Contra a barbárie, Palestina independente
O CPPC tomou, ontem, posição pública sobre o brutal ataque das forças israelitas à região de Rafah, na Faixa de Gaza, apelando, tal como o faz há mais de quatro meses, a um cessar-fogo imediato e permanente e ao fornecimento de ajuda humanitária à população palestiniana.
O objectivo central écumprir os direitos do povo palestiniano ao seu Estado
130, 28000, 12000. Respectivamente, o número de dias de ataques, de palestinianos mortos de crianças assassinadas na mais recente agressão de Israel à Faixa de Gaza. Números que figuram nesta posição do CPPC como exemplo concreto e real do que aqui é descrito como «o horror que às mãos de Israel tem sido infligido ao povo palestiniano».
Num contexto onde Israel anunciou (tal como já tinha feito com Khan Younis) Rafah como «zona segura» para fugir de bombardeamentos, os ataques não pararam. A morte do povo palestiniano não parou, pelo contrário. E não pararam porque, denunciou o CPPC, o objectivo desta agressão, cumprindo um antigo propósito dos dirigentes sionistas, é «a reocupação e recolonização daquele território» pelas forças israelitas, «assassinando ou expulsando a população palestiniana».
Com apelos para que o Egipto «abra as portas», Israel, sublinhou o CPPC, quer que a população palestiniana parta «para nunca mais voltar à sua terra», numa assumidaoperação de limpeza étnica! É necessário combater esta intenção, e continuar a luta contra os crimes de Israel, só possíveis com o apoiode EUA, Reino Unido e União Europeia.
Além docessar-fogo e da ajuda humanitária, todos devemos lutar, destacou o CPPC,por um objectivo central: o «cumprimento dos direitos do povo palestiniano ao seu Estado independente, soberano e viável, nas fronteiras anteriores a Junho de 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e o direito ao regresso dos refugiados».
A luta pela paz não pára!
Com a mobilização de todos quantos defendem a paz, CPPC, MPPM, CGTP-IN e Projecto Ruído promoveram, ontem, uma acção de esclarecimento em Coimbra (juntamente com o MDM, a URAP e a AAPC), e irão organizar, nos próximos dias, dois cordões humanos: um dia 16, em Viana do Castelo, às 17h30, entre a estação ferroviária e a Praça da Liberdade; e outro dia 19, no Porto, às 18h00, na Praça dos Leões.