Direitos das mulheres, das palavras aos actos
Sandra Pereira interveio no Parlamento Europeu sobre a próxima sessão da Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher, centrada na igualdade de género, na emancipação das mulheres e raparigas e no combate à pobreza.
A este propósito, a deputada do PCP lembrou que a União Europeia insiste em «prosseguir o caminho de imposição de políticas neoliberais, que provocam retrocessos graves nos direitos das mulheres: aumento do desemprego, desregulamentação do mercado de trabalho e do horário de trabalho, aumento da precariedade laboral e salários baixos».
Por muito que ali se enalteça palavras como «empoderamento» e «empreendedorismo feminino», Sandra Pereira lembra que os resultados destas opções estão à vista: desinvestimento nos serviços públicos, aumento da pobreza e da exclusão social, das migrações, do tráfico humano e das multifacetadas violências, da mercantilização do corpo da mulher.
A deputada comunista não esqueceu a a violência contra as mulheres em situação de guerra, e principalmente as mulheres palestinianas, «que vivem sob constante ameaça da destruição das suas casas, deslocação e o desespero de perderem a sua vida ou a dos pais, maridos e filhos ou que sejam presos, feridos ou mortos». A luta delas, concluiu, «também é a nossa luta».