PS ignora a Cine Incrível e o Movimento Associativo almadense

Face à suspensão de actividades culturais na sala da Cine Incrível, em Almada, a CDU denunciou o descartar de responsabilidades da maioria do PS na Câmara Municipal (CM) e da sua presidente para com este espaço e as associações do concelho.

PS em confronto aberto com a história de Almada

Com uma situação imposta, por acórdão judicial, até que seja assegurada a insonorização da sala, a Sociedade Filarmónica Incrível Almadense (SFIA), proprietária do espaço, e a associação Alma Danada, sua gestora cultural, apelaram ao apoio do Poder Local na procura de soluções, afirmando a importância do espaço e do serviço que presta à população do concelho, em particular na zona de Almada Velha.

Assim, em nota de dia 7, a CDU, solidarizando-se com estas associações, considerou ser papel da CMcriar condições para manter o funcionamento da sala, apoiando a concretização da intervenção técnica necessária à manutenção da sua actividade.

Uma assunção de responsabilidades que colidiu com o posicionamento da presidente da CM, do PS, em reunião deste órgão no passado dia 5, que afirmou nada ter a ver com o assunto.

Para a CDU, o PS não pode «ignorar um problema real», que afecta a terceira colectividade mais antiga do País, com mais de 170 anos de história,nomeadamente quando a presidente da CM decidiu, «por iniciativa própria», classificar o imóvel da SFIA como «Monumento de Interesse Municipal».

A defesa do carácter «eminentemente progressista e humanista» de Almada, intrinsecamente ligado ao papel do seu Movimento Associativo (MA), não pode ser descartada por uma maioria PS que assume, através da presidente da CM, «um posicionamento político de confronto aberto com a história e com o património» do concelho, considerou a CDU.

PS contra o Movimento Associativo!

A gestão do PS na CM de Almada representa o exacto inverso da valorização e apoio dos eleitos da CDU ao MA. Uma valorização que era dada às centenas de associações do concelho (algumas centenárias, como a SFIA), e que desaparece com as inúmeras políticas de retrocesso do PS: cortes nos apoios; demora na transferência de verbas; ausência de protocolos de colaboração e contratos-programa; falta de apoio ao investimento na requalificação de infra-estruturas; e, num dos casos mais gritantes, a rejeição de um Fundo Municipal de Emergência (no quadro da Covid-19) no valor de um milhão de euros proposto pela CDU.

 



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