Jerónimo de Sousa, membro do Comité Central do PCP, participou, dia 9, numa sessão pública nas Galveias, Ponte de Sor, com Fátima Dias, primeira candidata pelo círculo de Portalegre, Luís Soeiro, mandatário concelhio, e Fernanda Bacalhau, do Secretariado da Direcção da Organização Regional de Portalegre do PCP. Já dia 10, esteve num almoço da CDU na Casa do Povo de Cabeção, Mora, distrito de Évora.

Nos dois concelhos, lembrou a maioria absoluta do PS, afirmando que aquilo que este partido «verdadeiramente aspirava», em 2021, com chantagem e vitimização, «era ficar de mãos livres para regressar à sua política de sempre».

Uma política onde, apesar de diferentes, PS se uniu a PSD, CDS, IL e CH. Controlar e fixar preços, aumentar salários e reformas, reforçar o SNS, mais justiça fiscal – muitas foram as propostas do PCP recordadas, todas chumbadas pela convergência destes partidos.

Jerónimo de Sousa sublinhou, ainda, a necessidade de políticas «para combater assimetrias regionais»: da discriminação positiva de territórios desertificados à reindustrialização, passando por outra política agrícola e florestal.Medidasda CDU, disse, impossíveis de concretizar com a subordinação aos ditames da União Europeia, como é o caso da PAC.

«Grande acção de esclarecimento»
Jerónimo de Sousa teve, também, a oportunidade de apelar a um objectivo essencial: «alargar o movimento de apoio à CDU».

Esclarecer que «os partidos não são todos iguais», e que só a CDU tem soluções «para o caminho novo que se impõe» são, para si, tarefas fundamentais do momento presente.

E impõem que cada um «seja um militante do contacto e da conversa», mobilizando para o voto na CDUno próximo dia 10 de Março. Isto porque, afirmou: «é do nosso resultado eleitoral que depende o caminho do presente e do futuro»!