No pas­sado fim-de-se­mana foram re­pe­tidas as elei­ções para a As­sem­bleia da Re­pú­blica no cír­culo elei­toral da Eu­ropa. Como sa­bemos, e o PCP já o afirmou, a re­pe­tição destas elei­ções, para as co­mu­ni­dades emi­grantes por­tu­guesas na Eu­ropa, de­corre do pro­testo apre­sen­tado pelo PSD, que não sendo con­tes­tável em si, não deixa de se cons­ti­tuir como uma ins­tru­men­ta­li­zação do pro­cesso elei­toral para fins que a vida aca­bará por es­cla­recer.

O Mo­vi­mento De­mo­crá­tico de Mu­lheres (MDM) – que a 29 de Ou­tubro deste ano vai re­a­lizar o seu 11.º Con­gresso – marcou para os dias 4 e 11 de Março de 2023, no Porto e em Lisboa, uma nova Ma­ni­fes­tação Na­ci­onal de Mu­lheres.

Face à in­ves­tida per­ma­nente do ca­pital para manter e agravar a ex­plo­ração, apro­vei­tando todas as si­tu­a­ções, usando todos os ex­pe­di­entes, a pos­si­bi­li­dade dos tra­ba­lha­dores de­fen­derem e con­quis­tarem di­reitos de­pende de si pró­prios, da sua uni­dade e força or­ga­ni­zada, da sua luta.

«Parar a guerra! Dar uma opor­tu­ni­dade à Paz» foi o apelo que so­bres­saiu das ac­ções re­a­li­zadas no dia 10 em vá­rios pontos do País, pro­mo­vidas pelo CPPC em par­ceria com de­zenas de ou­tras or­ga­ni­za­ções, nas quais se re­a­firmou uma vez mais a so­li­da­ri­e­dade com os povos ví­timas da guerra.

O PCP re­a­firma a ne­ces­si­dade de ga­rantir a re­cu­pe­ração do con­trolo pú­blico do Novo Banco e con­si­dera que deve ser «li­mi­nar­mente re­jei­tada» uma nova trans­fe­rência para a ins­ti­tuição, pri­va­ti­zada pelo Go­verno do PS.

O sé­culo XX, com a Re­vo­lução de 25 de Abril, foi um tempo lu­mi­noso.

«Não à su­bida dos preços dos com­bus­tí­veis, do gás, da elec­tri­ci­dade e da ali­men­tação. Basta de es­pe­cu­lação», é o tí­tulo do fo­lheto que o PCP tem em dis­tri­buição, no qual re­a­firma pro­postas de com­bate às in­jus­tiças e ao em­po­bre­ci­mento, contra o au­mento do custo de vida.

O PCP in­siste que a re­fi­naria de Ma­to­si­nhos faz falta ao País e que os ter­renos onde fun­ci­o­nava devem ser usados para ga­rantir ca­pa­ci­dade pro­du­tiva e de in­ves­ti­gação.

«As cri­anças e os pais al­gar­vios pre­cisam de ter a se­gu­rança de que, em qual­quer even­tu­a­li­dade, as portas da ur­gência pe­diá­trica não se en­con­tram en­cer­radas», sa­li­enta o PCP.

Entre 7 e 11 de Março, sob o lema «A igual­dade tem de existir para o País evo­luir», as es­tru­turas da CGTP-IN re­a­li­zaram mi­lhares de ini­ci­a­tivas de con­tacto com tra­ba­lha­dores, ple­ná­rios e ac­ções de rua.

Na cons­trução, ce­râ­mica e vidro, nos trans­portes pri­vados ro­do­viá­rios de pas­sa­geiros, na Carris e na EDP, os tra­ba­lha­dores e os sin­di­catos da CGTP-IN per­sistem na rei­vin­di­cação de au­mentos sa­la­riais.

A Con­fe­de­ração Na­ci­onal da Agri­cul­tura (CNA) pro­move, no dia 24 de Março, às 11h00, por oca­sião da aber­tura da Feira Agro, em Braga, uma acção de pro­testo em de­fesa da pro­dução na­ci­onal e da so­be­rania ali­mentar do País.

A Câ­mara Mu­ni­cipal do Seixal (CMS) aprovou, no dia 2 de Março, a pror­ro­gação do prazo de trans­fe­rência das com­pe­tên­cias para a au­tar­quia, no do­mínio da acção so­cial, até 1 de Ja­neiro de 2023.

In­ter­venção mi­litar da Rússia na Ucrânia pros­segue, tal como as con­ver­sa­ções. En­tre­tanto, a NATO con­vocou uma ci­meira para a pró­xima se­mana e a China con­si­dera pri­o­ri­tário al­cançar um cessar-fogo e ali­geirar ten­sões em vez de as exa­cerbar.

Duas as­so­ci­a­ções fran­cesas de so­li­da­ri­e­dade com o povo da Pa­les­tina foram dis­sol­vidas pelo go­verno de Paris. O «crime» dos dois co­lec­tivos: a de­fesa dos di­reitos na­ci­o­nais do povo pa­les­ti­niano.

A ali­ança de es­querda Pacto His­tó­rico ob­teve bons re­sul­tados nas elei­ções le­gis­la­tivas na Colômbia e o seu can­di­dato, Gus­tavo Petro, con­firma o fa­vo­ri­tismo nas pre­si­den­ciais de 29 de Maio. Foi pro­posta às forças pro­gres­sistas co­lom­bi­anas a cons­ti­tuição de uma ampla frente de­mo­crá­tica.

A en­trada em fun­ções do novo pre­si­dente do Chile, Ga­briel Boric, é vista por muitos chi­lenos como um facto his­tó­rico e uma es­pe­rança de que avancem as mu­danças es­tru­tu­rais ne­ces­sá­rias no país sul-ame­ri­cano.