Sim à paz, não à guerra
O PCP está a distribuir um folheto sobre a guerra que se trava na Ucrânia. Com dois títulos em destaque, na frente e no verso – «Paz sim, guerra não!» e «PCP, uma história de luta pela paz» –, responde-se a um conjunto de calúnias que têm sido lançadas contra o Partido a propósito deste conflito e expõe-se claramente aquelas que são as análises, reflexões e propostas dos comunistas portugueses face a esta complexa situação.
«Construir a paz exige saber como aqui chegámos», sublinha-se no texto, lembrando o golpe de 2014, promovido por EUA com recurso a grupos fascistas, os cerca de 15 mil mortos que este conflito já leva e o cerco em que a NATO vem envolvendo a Rússia desde há décadas. Assim, realçam os comunistas, «é urgente parar a guerra, parar a instigação do confronto, que só levará ao agravamento do conflito, à perda de mais vidas humanas, a maior sofrimento».
Reafirmando a condenação da «violação dos princípios do direito internacional, da Carta da ONU e da Acta Final da Conferência de Helsínquia», o PCP garante que é precisamente por defender a paz que alerta para os «sérios perigos do contínuo alargamento da NATO para o Leste da Europa, de provocatórias manobras e instalação de cada vez mais forças e meios militares junto às fronteiras da Rússia, de abandono de importantes tratados de desarmamento e de rejeição de propostas visando a paz».
«A luta pela paz faz parte da história do PCP», recorda-se.