Foram mais de duzentos mil trabalhadores, homens e mulheres, jovens, operários, empregados, intelectuais, da administração pública e do sector privado, com vínculo efectivo, precários e sem qualquer vínculo, desempregados e pensionistas. Vieram de todo o país, saíram de casa desde Bragança a Vila Real de Santo António, ainda de madrugada. Vieram à luta convocada pela CGTP-IN.
O PCP foi um dos partidos que respondeu afirmativamente ao convite do Partido Comunista Libanês para assistir aos trabalhos do seu 10.º Congresso, que se realizou em Beirute entre os dias 26 e 28 de Fevereiro. Apesar da preenchida agenda de trabalhos não ter permitido muitas visitas e passeios, ouvindo as intervenções no Congresso e conversando com camaradas libaneses, foi possível conhecer as difíceis condições em que lutam os comunistas naquele país.
O PCP defende a nacionalização definitiva de todo o sector da banca e dos seguros, anunciou, dia 12, Jerónimo de Sousa. Na actual situação de crise, acrescentou, é fundamental ter um sector financeiro «ao serviço do desenvolvimento económico e social».
Mil lugares sentados não chegaram para acolher todos os militantes e amigos que, no domingo passado, participaram no comício do 88.º aniversário do PCP, realizado no Porto, obrigando muitos deles a permanecer de pé e a ocupar as alas laterais do cinema Batalha.
A Assembleia da Organização Concelhia de Arganil do PCP, reunida no passado dia 8, fez o balanço do trabalho realizado e definiu os seus principais objectivos para os próximos três anos.
O gigantesco protesto de 13 de Março trouxe à Avenida da Liberdade mais de 200 mil pessoas, vindas de todos os distritos, respondendo ao apelo da CGTP-IN: «Mudar de rumo, Mais emprego, salários e direitos».
Cinco anos depois de anunciado o encerramento da Bombardier, a luta dos trabalhadores conseguiu todos os objectivos, faltando apenas a construção de material ferroviário. Anteontem, Jerónimo de Sousa desafiou o Governo a dar este passo.
A CGTP-IN chamou a atenção para situação dos jovens trabalhadores, que sofrem mais o desemprego e a precariedade e auferem salários ainda mais baixos, motivos que justificam a sua maior participação nas lutas laborais.
A Plataforma Sindical de Professores entregou 20 mil assinaturas, no Ministério da Educação, contra o regime de concursos que poderá resultar no maior despedimento de sempre.
Com a extinção do Arsenal do Alfeite e a criação de uma sociedade anónima, integrada na Empordef, o Governo pretende abrir a indústria naval militar a «interesses particulares escudados nessa holding».
A maioria parlamentar socialista inviabilizou um conjunto de medidas urgentes propostas pelo PCP com vista a responder aos gravíssimos problemas sociais e económicos que o País enfrenta.
A maioria PS recusou a adopção de medidas urgentes para contrariar as ilegalidades cometidas por empresas que, aproveitando-se do cenário de crise económica e social, usam toda a espécie de expedientes para intensificar a exploração dos trabalhadores.
A JCP acusa o Governo de, em nome da crise, aumentar a exploração dos trabalhadores e generalizar a precariedade, empurrando os jovens para o desemprego.
Apostando num projecto continuado que responde aos novos desafios colocados ao território, Ana Teresa Vicente vai ser a candidata da CDU à Câmara de Palmela.
Os trabalhadores da Qimonda na Alemanha e em Portugal continuam a lutar pela viabilização desta empresa de tecnologia de ponta. No Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo exigiu apoios.
A Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) venceu as eleições presidenciais de domingo em El Salvador. Mauricio Funes obteve 51,2 por cento dos votos contra 48,7 por cento obtidos pelo candidato da direita, Rodrigo Ávila.
O líder da oposição malgaxe, Andry Rajoelina, ocupou o palácio presidencial. O presidente, Marc Ravalomanana, não pretende abdicar, mas a falta de apoio deve forçar a decisão.
A apresentação de Vital Moreira como candidato do PS ao Parlamento Europeu, suportada na valorização da sua qualidade de «independente» é tão falsa quanto a independência do seu trajecto político e posições políticas. Não se trata apenas, nem sobretudo, da assunção do mandato de deputado na legislatura de 1997. Mas sim da mais esclarecedora prova de enfeudamento ao PS, às suas orientações e à sua política que a sua continuada intervenção pública (testemunhada pela mais de uma centena de artigos com que foi sublinhando e subscrevendo a acção governativa ao longo destes últimos quatro anos) inequivocamente confirma.
O complemento solidário para idosos (CSI) foi instituído pelo Decreto-Lei 232/2005 de 29 de Dezembro tendo, salvo um artigo, entrado em vigor em 1/1/2006.
A partir dessa data até ao momento presente, foram publicados sobre o mesmo tema cerca de uma dúzia de diplomas, sob a forma de Portarias, Decretos-Lei e Regulamentares, cuja exuberância legislativa evidencia uma génese não só demagógica como de clivagem, ou seja, o de retirar benefícios a cerca de um milhão e duzentos mil reformados pobres que beneficiam das pensões mínimas para os redistribuir por pouco mais de uma centena de milhar de reformados tão pobres quanto os anteriores, ou seja, os actuais beneficiários do CSI.