De novo o tempo de trabalho
Há uma pressão muito forte do Conselho Europeu, no sentido de realizar alterações de fundo na legislação laboral até final desta legislatura, nomeadamente quanto à revisão para pior da directiva do tempo de trabalho, alertou segunda-feira Ilda Figueiredo. A deputada comunista no Parlamento Europeu falava em Lisboa, no Centro Jean Monet, numa audição sobre «Direitos dos trabalhadores: perigos, iniciativas e intervenção no PE», perante 20 representantes de organizações sindicais.
Em Dezembro, o plenário do PE rejeitou a tentativa do Conselho, de impor limites semanais de 60 ou 65 horas de trabalho, bem acima das actuais 48 horas. Ilda Figueiredo recordou que tal foi positivo e representou uma derrota do Conselho. Mas a maioria (na qual se incluem os deputados do PS, do PSD e do CDS) rejeitou também as propostas dos comunistas, nomeadamente a que defendia que o tempo inactivo, mas em disponibilidade, durante o período de trabalho, deve ser contado, para todos os efeitos, como tempo de trabalho efectivo. A maioria não aprovou igualmente uma proposta de rejeição da posição comum do Conselho.
Na negociação de anteontem à noite, no Comité de Conciliação sobre a directiva do tempo de trabalho (órgão onde Ilda Figueiredo representa o Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia e Esquerda Verde Nórdica), iria estar em causa mais do que a simples regulamentação da organização do tempo de trabalho.
Para a deputada do PCP e primeira candidata na lista da CDU às eleições de 7 de Junho, os trabalhadores e as suas organizações não devem descansar, uma vez que qualquer alteração à actual directiva irá no sentido da desvalorização do trabalho e dos salários e será um ataque directo não só aos direitos dos trabalhadores e à contratação colectiva, mas também aos sindicatos e ao seu papel na sociedade. Continuando a opor-se às intenções do Conselho e aos que se mostram disponíveis para aceitar algumas delas, nas negociações em curso, Ilda Figueiredo reafirmou que o PCP mantém a rejeição da globalidade da posição comum do Conselho e apelou à vigilância dos trabalhadores e das suas organizações e à continuação da luta contra a desvalorização do trabalho e na defesa da dignidade de quem trabalha.
Em Dezembro, o plenário do PE rejeitou a tentativa do Conselho, de impor limites semanais de 60 ou 65 horas de trabalho, bem acima das actuais 48 horas. Ilda Figueiredo recordou que tal foi positivo e representou uma derrota do Conselho. Mas a maioria (na qual se incluem os deputados do PS, do PSD e do CDS) rejeitou também as propostas dos comunistas, nomeadamente a que defendia que o tempo inactivo, mas em disponibilidade, durante o período de trabalho, deve ser contado, para todos os efeitos, como tempo de trabalho efectivo. A maioria não aprovou igualmente uma proposta de rejeição da posição comum do Conselho.
Na negociação de anteontem à noite, no Comité de Conciliação sobre a directiva do tempo de trabalho (órgão onde Ilda Figueiredo representa o Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia e Esquerda Verde Nórdica), iria estar em causa mais do que a simples regulamentação da organização do tempo de trabalho.
Para a deputada do PCP e primeira candidata na lista da CDU às eleições de 7 de Junho, os trabalhadores e as suas organizações não devem descansar, uma vez que qualquer alteração à actual directiva irá no sentido da desvalorização do trabalho e dos salários e será um ataque directo não só aos direitos dos trabalhadores e à contratação colectiva, mas também aos sindicatos e ao seu papel na sociedade. Continuando a opor-se às intenções do Conselho e aos que se mostram disponíveis para aceitar algumas delas, nas negociações em curso, Ilda Figueiredo reafirmou que o PCP mantém a rejeição da globalidade da posição comum do Conselho e apelou à vigilância dos trabalhadores e das suas organizações e à continuação da luta contra a desvalorização do trabalho e na defesa da dignidade de quem trabalha.