O primeiro-ministro fala como se fosse o rei da Babilónia. Nada o impressiona, nada o faz mudar de rumo, contra factos não há argumentos que cheguem para fazer perceber ao primeiro-ministro que ele é como os automobilistas que andam ao contrário na auto-estrada mas pensam que os outros é que vão mal.
Nos dias 19 e 20 de Julho, realiza-se no Parque de Exposições de Braga, a 15.ª edição da Festa da Alegria. Ao Avante!, Paulo Raimundo, da Comissão Política do Comité Central, revelou alguns aspectos da sua preparação e realização.
Cerca de 150 delegados e convidados participaram, no passado sábado, 14 de Junho, na X Assembleia de Organização Concelhia de Vila Franca de Xira do PCP, que se realizou em Alhandra.
A actualidade do Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, esteve em debate no dia 6 no Centro de Trabalho da Boavista, no Porto.
O protesto dos camionistas, na semana passada, «foi uma luta entre grandes e pequenos patrões com a complacência do Governo», afirmou o presidente da Fectrans/CGTP-IN, Vítor Pereira.
Dar ainda mais a força à luta contra a degradação das condições de vida e de trabalho decorrentes das políticas do Governo PS é o objectivo das manifestações de dia 28.
O PCP acusou o Governo de não ter previsto os efeitos da alta do petróleo nem da paralisação das empresas transportadoras e de «apenas reagir correndo atrás do prejuízo».
Está em curso uma política de asfixia financeira do ensino superior público. A acusação é do PCP, que adverte: a não haver reforço da dotação, algumas instituições entrarão em ruptura absoluta antes do fim do ano.
O descontentamento é geral. Anteontem, terça-feira, milhares de buzinas soaram, em mais de 70 localidades do País, contra o aumento dos combustíveis, que, só este ano subiu 25 por cento.
Uma grande maioria do povo irlandês acorreu às urnas, dia 12, para transformar o «empate técnico» que as sondagens previam numa folgada vitória do Não ao Tratado de Lisboa.
Os ministros do Trabalho dos 27 estados-membros aprovaram, no dia 9, uma proposta de directiva europeia que autoriza os governos nacionais aumentar a duração do trabalho semanal para além das 48 horas.
O PCP exige que o governo português de distancie da chamada a Directiva de Retorno, condenando «a desumana política da UE de cariz securitário, selectivo, repressivo e criminalizador da imigração e dos imigrantes»
O Supremo Tribunal dos EUA decidiu que os detidos de Guantanamo têm direito a recorrer nos tribunais civis norte-americanos, contrariando a administração Bush, contestada na Europa pelos crimes cometidos na chamada «guerra contra o terrorismo» e no Iraque pela chantagem visando manutenção da ocupação.
A despesa militar em 2007 cifrou-se em quase 850 mil milhões de euros, número que representa 2,5 por cento do Produto Interno Bruto mundial, e revela um acréscimo de 6 por cento face a 2006, e de 45 por cento face a 1998.
A cada cinco segundos ocorre um acidente de trabalho na União Europeia. A cada duas horas, morre na UE um trabalhador vítima de acidente de trabalho. Em Portugal, a frequência e a gravidade dos acidentes de trabalho são, em quase todos os sectores de actividade, dos mais elevados da UE. Aos sinistrados são reconhecidos direitos legais, mas estes são negados, no dia-a-dia, pelas poderosas companhias de seguros, pelas práticas patronais, pela falta de uma eficaz inspecção do trabalho e até foram diminuídos por alterações introduzidas pelo actual Governo, que «é muito pouco sensível aos problemas dos sinistrados do trabalho», como diz o presidente da ANDST.
Depois de amanhã, sábado, dia 21 de Junho, começam, na Quinta da Atalaia, as jornadas de trabalho para erguer a maior iniciativa político-cultural do nosso País. Até lá, e nestes quase três meses, milhares de camaradas e amigos, nos fins-de-semana, nos feriados e fins de tarde, vão assegurar a construção da Festa do Avante, que este ano se realiza nos dias 5, 6 e 7 de Setembro. Participa!
O que aconteceu a 12 de Junho foi histórico! Sem grandiloquências, sem exageros, sem demagogia. O Não da Irlanda (Estado-membro da UE!) veio agitar o curso da História, por mais que se procure desvalorizar o facto… histórico. Pelo que representa no processo e pelas circunstâncias em que se deu.