Um retrato do País
No seu mais recente boletim, a célula do PCP na Yazaki Saltano de Ovar denuncia a ofensiva em curso no interior da empresa em sintonia, aliás, com o que se passa no País. Se o Governo quer mais despedimentos, na Yazaki assistiu-se recentemente a «mais um despedimento colectivo de quase 400 trabalhadores, com o beneplácito deste poder, em que afinal já se prometia mais de 500 postos de trabalho para estes trabalhadores».
Se o Governo quer mais precariedade, na empresa, das tais promessas de 500 empregos aos despedidos nenhum é para um vínculo efectivo. Mas sim contratos a prazo e a trabalho temporário em supermercados, ganhando o salário mínimo. Também no que respeita à redução salarial que o Governo impõe, na Yazaki também se faz sentir. Os aumentos para 2008, aplicados por acto de gestão não cobrem a inflação.
O Governo, lê-se no comunicado, quer também desregulamentar os horários. Em Dezembro passado, na Yazaki, a administração tentou, sem negociação, implementar um horário de trabalho de 12 horas, travada pela luta. No que respeita à contratação colectiva, que a proposta do Governo de alteração ao Código do Trabalho quer liquidar, o patronato do sector de material eléctrico e electrónico tentou impor a caducidade do contrato colectivo. «Sem o conseguir, [a associação patronal] deu orientações às empresas para fazerem um forte ataque no sentido dos trabalhadores, a troco de aumentos salariais, assinassem outra convenção contrária aos seus interesses». Mas a intervenção dos comunistas e do movimento sindical «tem-se conseguido que a empresa aplique o contrato da CGTP-IN».
Também a limitação da actividade sindical, que o Governo pretende transformar em lei, tem sido tentada Yazaki. Em Abril, foram despedidos quatro representantes sindicais, após a tentativa falhada, no ano passado, de despedir dois sindicalistas. «No dia-a-dia, os representantes e os seus sindicatos são pressionados de diversas formas com o intuito de não realizarem a sua actividade no interior da empresa, reflectindo-se na dificuldade de sindicalização e na perda de direitos dos trabalhadores», acusa o PCP.
Se o Governo quer mais precariedade, na empresa, das tais promessas de 500 empregos aos despedidos nenhum é para um vínculo efectivo. Mas sim contratos a prazo e a trabalho temporário em supermercados, ganhando o salário mínimo. Também no que respeita à redução salarial que o Governo impõe, na Yazaki também se faz sentir. Os aumentos para 2008, aplicados por acto de gestão não cobrem a inflação.
O Governo, lê-se no comunicado, quer também desregulamentar os horários. Em Dezembro passado, na Yazaki, a administração tentou, sem negociação, implementar um horário de trabalho de 12 horas, travada pela luta. No que respeita à contratação colectiva, que a proposta do Governo de alteração ao Código do Trabalho quer liquidar, o patronato do sector de material eléctrico e electrónico tentou impor a caducidade do contrato colectivo. «Sem o conseguir, [a associação patronal] deu orientações às empresas para fazerem um forte ataque no sentido dos trabalhadores, a troco de aumentos salariais, assinassem outra convenção contrária aos seus interesses». Mas a intervenção dos comunistas e do movimento sindical «tem-se conseguido que a empresa aplique o contrato da CGTP-IN».
Também a limitação da actividade sindical, que o Governo pretende transformar em lei, tem sido tentada Yazaki. Em Abril, foram despedidos quatro representantes sindicais, após a tentativa falhada, no ano passado, de despedir dois sindicalistas. «No dia-a-dia, os representantes e os seus sindicatos são pressionados de diversas formas com o intuito de não realizarem a sua actividade no interior da empresa, reflectindo-se na dificuldade de sindicalização e na perda de direitos dos trabalhadores», acusa o PCP.