PS defende os mais ricos
Após a rejeição, na Assembleia Municipal da Feira, de uma proposta de atribuição de mais benefícios fiscais ao Grupo Amorim, a Comissão Política Concelhia do PS emitiu um comunicado defendendo a atribuição desses incentivos. Para a Comissão Concelhia do PCP, em comunicado de dia 4, trata-se de uma «estranha e inusitada atitude de bajulação do Grupo Amorim» que levou o PS a disparar «em todas as direcções» pela rejeição da proposta.
O PCP, além de considerar que as afirmações contidas no comunicado revelaram um «total desconhecimento das questões políticas e do decurso dos próprios trabalhos nos órgãos institucionais», acusa o PS de «defender a sua dama – o grande capital».
Os comunistas lembram que a Corticeira Amorim SGPS atingiu no final de 2006 um resultado líquido atribuível aos accionistas no valor de 20 mil milhões de euros, um crescimento de 27,7 por cento em relação ao ano anterior. O volume de vendas no primeiro trimestre de 2008 atingiu, segundo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, 123,6 milhões de euros.
Ao mesmo tempo que amealha estes milhões, o Grupo Amorim não respeita os direitos dos trabalhadores, acusa o PCP. Os salários dos corticeiros rondam os 600 euros e os das mulheres corticeiras são ainda menos 97 euros para as mesmas funções. É a própria Autoridade para as Condições de Trabalho que afirma que «foram detectadas situações de não actualização salarial (retroactivos) e situações de discriminação salarial e profissional com base no sexo». Também o trabalho precário é uma realidade nas empresas do grupo.
Para o PCP, é esta realidade que leva Américo Amorim às páginas das revistas por estar entre os mais ricos do mundo e que o PS esconde.
O PCP, além de considerar que as afirmações contidas no comunicado revelaram um «total desconhecimento das questões políticas e do decurso dos próprios trabalhos nos órgãos institucionais», acusa o PS de «defender a sua dama – o grande capital».
Os comunistas lembram que a Corticeira Amorim SGPS atingiu no final de 2006 um resultado líquido atribuível aos accionistas no valor de 20 mil milhões de euros, um crescimento de 27,7 por cento em relação ao ano anterior. O volume de vendas no primeiro trimestre de 2008 atingiu, segundo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, 123,6 milhões de euros.
Ao mesmo tempo que amealha estes milhões, o Grupo Amorim não respeita os direitos dos trabalhadores, acusa o PCP. Os salários dos corticeiros rondam os 600 euros e os das mulheres corticeiras são ainda menos 97 euros para as mesmas funções. É a própria Autoridade para as Condições de Trabalho que afirma que «foram detectadas situações de não actualização salarial (retroactivos) e situações de discriminação salarial e profissional com base no sexo». Também o trabalho precário é uma realidade nas empresas do grupo.
Para o PCP, é esta realidade que leva Américo Amorim às páginas das revistas por estar entre os mais ricos do mundo e que o PS esconde.