PCP
«É necessário dinamizar a luta dos trabalhadores e do povo»
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A vida tem mostrado, vezes sem conta, que o PCP é um partido insubstituível na sociedade portuguesa. Não é necessário grande esforço para o provar. Um bom exemplo disso reside na forma como o seu carácter necessário e insubstituível pode ser comprovado apenas com base no papel actual que desempenha.
Crónica Internacional
A Festa do Avante!
A talhe de foice
Fábulas
O livro como arma
Pedagogia da pobreza
Actual
Assange nas terras de sua majestade
18 medidas de emergência para combater o aumento do custo de vida e as injustiças
O aumento dos preços de bens e produtos essenciais está a ter um efeito devastador sobre a vida de vastas camadas da população, nomeadamente dos trabalhadores e os reformados. Perda do poder de compra das classes e camadas antimonopolistas que se repercute numa acelerada degradação das suas condições de vida.
Jerónimo de Sousa visitou Hospital Dona Estefânia
Deve haver uma grande sensibilidade, a fim de preservar a riqueza do conhecimento e a autonomia do Hospital Dona Estefânia, defendeu o Secretário-geral do PCP, sobre a integração num hospital central.
Garantir a redução dos preços e o abastecimento energético do País
«Os trabalhadores e o povo não podem continuar a ser sacrificados em nome da especulação e dos lucros. Portugal precisa de opções imediatas que rompam com o actual modelo».
Subida das taxas de juro penaliza o povo e o País
«O PCP reafirma que o que a actual situação reclama é uma intervenção do Estado na política de preços e na oferta dos bens e serviços essenciais, bem como o aumento geral dos salários, das pensões e reformas e a aposta na produção nacional».
Ouvir ministro e trabalhadores sobre privatização da TAP
Novo ministro com velha política?
Na forja para servir o PCP
CGTP-IN intensifica luta e exige soluções contra o aumento do custo de vida
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O Conselho Nacional da CGTP-IN definiu, no dia 8, as prioridades reivindicativas para 2023 e lançou um novo mês de luta sob o lema Aumento dos Salários e Pensões – Emergência Nacional! Contra o aumento do custo de vida e o ataque aos direitos, com acção convergente marcada para dia 15 de Outubro.
Trabalhadores das misericórdias denunciam
Harmonizar carreira e direitos para todos enfermeiros
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses realizou duas acções de protesto nos hospitais de Vila Franca de Xira e Loures, nos dias 9 e 13, onde exigiu a contratação de mais profissionais.
Luta nos CTT por melhores condições
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações está a realizar acções nas capitais de distrito e Regiões Autónomas para denunciar e informar a população sobre a degradação dos CTT e do serviço postal.
Manifestação em Lisboa para defender e reforçar o SNS
Lisboa acolhe, hoje, às 15h00, uma manifestação – entre a Praça do Saldanha e o Ministério da Saúde – para «defender e reforçar o Serviço Nacional de Saúde público, gratuito e universal».
Greve por salários e pelo CCT
Continua greve de inspectores sanitários
O agravar das condições de vida combate-se com o aumento dos salários e pensões
As medidas que o Governo anunciou para fazer face ao agravamento do custo de vida ficam muito aquém da gravidade da situação e do que se impõe fazer. «São insuficientes e não dão a resposta necessária», critica o PCP.
Urge travar degradação do serviço público de saúde
SeixalJazz regressa em Outubro em dois palcos
O Festival Internacional SeixaJazz está de volta de 13 a 22 de Outubro, dando continuidade à linha programática adoptada nos últimos anos, assente na apresentação de diferentes estilos e linguagens do jazz.
Protesto denuncia descargas ilegais na Mourisca
O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, exigiu a tomada de medidas urgentes pela Administração Central que acabem com as descargas ilegais na Vala de Brejos de Canes e no Estuário do Sado, na zona da Mourisca.
Solidariedade com a população de Á-dos-Melros
Movimento exige a reintegração do Hospital de Serpa no SNS
Falhas constantes, supressões de ligações e atrasos na Soflusa
Solidariedade com os povos da América Latina e do Saara
Exposição «Por um Ambiente de Paz» na Universidade do Algarve
«Afropeu – A diáspora negra na Europa»
Errata
PCP presente na Festa do L’Humanité
A Festa do L’Humanité voltou a ter lugar nos passados dias 9, 10 e 11 de Setembro. Após 21 anos, esta Festa realizou-se num novo local, em Essonne, confirmando-se como a maior festa político-cultural em França.
PCP no Parlamento Europeu em defesa do sector do táxi
Energia: tudo pelo mercado, um garrote às famílias
Lula da Silva alerta para os perigos que a democracia no Brasil enfrenta
Apoiado pela coligação Brasil da Esperança, formada por 10 forças políticas, incluindo o Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista do Brasil, Lula da Silva lidera as intenções de voto para a eleição presidencial de 2 de Outubro, segundo indica a maioria das sondagens.
FRETILIN realizou V Congresso Nacional
O Partido Comunista Português enviou uma saudação ao V Congresso da FRETILIN, que decorreu em Díli, destacando a importância da reunião para todo o povo timorense. Entre as suas decisões, o Congresso reelegeu o presidente do partido, Francisco Guterres Lú-Olo, e o secretário-geral, Mari Alkatiri.
«Cresce a luta contra o aumento brutal do custo de vida»
Liz Payne foi presidente do Partido Comunista Britânico até ao seu último congresso, realizado em finais de 2021. Hoje, prossegue a sua intervenção na Secção Internacional do partido, ao mesmo tempo que intervém no sindicato da administração pública da sua cidade. Ao Avante! falou da vaga de greves que se vive no seu país e das perspectivas colocadas aos trabalhadores britânicos.
No Reino Unido tem lugar uma grande vaga de greves abrangendo vários sectores profissionais. A que se deve?
Esta é uma luta transversal a vários sectores profissionais, dos ferroviários aos trabalhadores dos correios, dos portuários aos funcionários públicos, passando pelos professores. O principal motivo prende-se com o agravamento brutal do custo de vida: a inflação já está em 10 por cento e não vai parar de crescer. O preço dos bens alimentares disparou e os trabalhadores temem que o custo da energia os obrigue a escolher, já no próximo inverno, entre comer e aquecer-se, sendo que muitos não conseguirão fazer nem uma coisa nem a outra. E isso custará vidas trabalhadoras…
Esta situação soma-se às actualizações salariais insuficientes que vêm sendo impostas desde 2010, e que levam a que a generalidade dos trabalhadores ganhe hoje, em termos reais, bastante menos do que nessa altura. Os «aumentos» agora propostos em muitos sectores – de dois, três ou cinco por cento – não deixam de representar uma significativa diminuição do poder de compra dos trabalhadores.
Mas nas greves dos ferroviários, por exemplo, são colocadas também questões de âmbito laboral que vão para lá dos salários...
Sim, há por exemplo a intenção de cortar postos de trabalho, desde logo acabando com as bilheteiras nas estações, substituindo-as por máquinas de venda de bilhetes, e reduzindo o número de trabalhadores por comboio, para além da alteração de rotas e do acesso e condições de prestação de trabalho extraordinário.
Mas esta é também uma luta em defesa dos serviços públicos. É cada vez mais evidente a tensão existente entre privatização e acumulação de lucros, por um lado, e a prestação de serviços públicos de qualidade, por outro. São aspectos absolutamente contraditórios.
Os grandes meios de comunicação social esforçam-se por esconder esta realidade, mas são cada vez mais os britânicos que percebem que os serviços públicos estão a ser massivamente privatizados e destruídos: na educação, na saúde, no apoio social, no abastecimento de água. Muitos deles já não estão ao serviço das pessoas.
Os sindicatos têm denunciado o aumento fabuloso dos lucros dos mesmos grupos económicos e empresas que, depois, garantem não poder aumentar os salários...
Lucros enormes, sim, escandalosos. E garantem que não podem pagar mais… Mas algo está a mudar na resposta a tudo isto. Há piquetes de greve em todo o país, há muito tempo que não havia tantos e em sectores tão variados. Os piquetes são um local de aprendizagem, há muito debate entre trabalhadores e destes com quem lá vai apoiar. E sente-se uma maior compreensão da generalidade das pessoas para com as greves e os seus motivos.
Na Grã-Bretanha só existe uma central sindical, a TUC [Trade Union Congress, na sigla inglesa], que tem depois ramificações a nível local, e nos últimos tempos a participação tem sido imensa a este nível: os diferentes sindicatos encontram-se, conversam, planificam, organizam, apoiam-se... Mas, é claro, temos ainda muito trabalho a fazer.
E qual a acção que o Partido Comunista Britânico tem desenvolvido nestes protestos?
A influência do Partido Comunista Britânico é claramente superior à sua dimensão. Apoiamos os sindicatos que estão a desenvolver as lutas em defesa dos seus salários e direitos, mas também dos serviços públicos, e defendemos de um modo muito firme e claro a renacionalização dos sectores da energia, da água, dos serviços de emergência, da saúde, da educação, que estão hoje em mãos privadas.
A criação de organizações do partido nas empresas está entre os nossos objectivos e temos vindo a colocar aos nossos militantes a necessidade de se sindicalizarem, de participarem nos sindicatos locais e nos piquetes, de se aproximarem dos trabalhadores, das suas aspirações e das suas lutas.
Como vê o PCB os desenvolvimentos políticos no Reino Unido, incluindo quanto ao próximo governo britânico e à sua política?
A nova primeira-ministra [Liz Truss] foi escolhida pelo Partido Conservador e não pelo povo britânico. O nosso partido defendia a realização de novas eleições, mas nem o Partido Trabalhista as exigiu. A classe dominante deve estar a esfregar as mãos de contente…
Para os trabalhadores britânicos seria menos mau um governo trabalhista, mas temos de ser realistas quanto ao que esse governo seria. Por exemplo, a direcção do Partido Trabalhista deu orientações às suas organizações e membros para que não participassem nos piquetes de greve nem lhes prestassem qualquer tipo de apoio e solidariedade.
Pequim acusa EUA de ameaçar cibersegurança da China
Presidente e deputados tomam posse em Angola
Setembro
Centenário de Agostinho Neto, os caminhos da luta de libertação em África
Artigo de acesso livre
No próximo dia 17 de Setembro passam precisamente 100 anos sobre o nascimento de Agostinho Neto, efeméride que o PCP não podia deixar de assinalar nesta Festa do Avante! contando com a participação (que o Partido agradece e valoriza) de representantes do MPLA, do PAICV, do PAIGC, da Frelimo e do MLSTP, as forças políticas que conduziram os seus povos à conquista da independência e com quem o PCP teceu fortes laços de amizade e solidariedade na luta contra o inimigo comum, o fascismo e o colonialismo português.