Trabalhadores das misericórdias denunciam

Trabalhadores das misericórdias e Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal – CESP, protestaram, dia 9, contra o congelamento das remunerações e a compressão dos direitos. Concentrados em Esmoriz, junto à Mutualidade de Santa Maria, aquando da realização das assembleias gerais da União Das Misericórdias Portuguesas, denunciaram que a esmagadora maioria dos trabalhadores aufere o Salário Mínimo Nacional apesar de muitos contarem com uma, duas e mais décadas de serviço; a discrepância das remunerações face aos trabalhadores das IPSS, que ascende a 150 euros mensais, devido à não aplicação do Contrato Colectivo do Sector, ou os horários desregulados, que passam muitas vezes as 40 horas semanais, sem qualquer compensação adicional, comprometendo a saúde dos trabalhadores.

Na iniciativa, os trabalhadores e o seu sindicato sublinharam, igualmente, que os rácios exigidos por lei nas instituições são, muitas vezes, violados, levando a uma acréscimo de trabalho que se repercute nos trabalhadores e nos utentes, pelo que exigem fiscalização e actuação efectivas por parte da Autoridade para as Condições de Trabalho e Segurança Social.

 



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