A talhe de foice
Os censos
PCP
A consumação de um roubo
Os últimos dias do mês de Dezembro confirmaram aquilo que a política de submissão aos interesses do grande capital por parte do Governo PS já deixava adivinhar – o acordo para o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) para 500 euros em 2011 (e que envolve o objectivo de 600 euros em 2013) foi rompido, roubando assim 15 euros no valor do salário de mais de 557 mil trabalhadores abrangidos pelo SMN.
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As coisas que eles inventam!...
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<i>Big Brother</i>
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Gato escondido...
Crónica Internacional
Em memória de Patrice Lumumba
Quem faz votos de mudança<br>apoia Francisco Lopes
Portugal está a saque
O novo ano chegou e com ele uma das mais violentas vagas de aumentos de preços de que há memória, ao mesmo tempo que os salários, as pensões e os apoios sociais são congelados e reduzidos. Perante tais injustiças, o Secretário-geral do PCP prevê a intensificação do protesto e da luta.
Cortar com a subserviência<br>Afirmar um Portugal independente
Assinalando os 25 anos da adesão de Portugal à CEE/UE, através de uma declaração proferida no primeiro dia do ano, Francisco Lopes lembrou que a adesão ao Mercado Comum e à União Económica e Monetária impôs ao País graves limitações da sua soberania, amarrando-o a orientações impostas do exterior.
Inverter as prioridades
As Forças Armadas portuguesas devem estar ao serviço da Defesa Nacional e não dos interesses das grandes potências da NATO e da União Europeia, reafirmou Francisco Lopes numa declaração proferida na segunda-feira.
Apostar na produção
De passagem pelos distritos de Portalegre e Coimbra, respectivamente no domingo e na segunda-feira, Francisco Lopes defendeu a aposta nos sectores produtivos como solução para os problemas que o País enfrenta.
Agir contra a exploração e as injustiças
O País tem potencialidades
Reabrir o ramal da Lousã
A candidatura dos trabalhadores
Viseu
Reflexão e prática
Uma entrevista com Francisco Lopes e a celebração dos 90 anos do Partido são os principais destaques da edição de Janeiro/Fevereiro de O Militante, que já está à venda.
Justa homenagem
Projecto prioritário
Nacionalizem esta dívida!
O Governo admite colocar mais 500 milhões de euros no buraco financeiro do BPN, mas nada faz para que os trabalhadores das empresas encerradas ou falidas recebam os seus créditos.
Votar pela ruptura
Ginástica no desemprego
Enquanto o IEFP não explica por que anulou a inscrição de mais de 540 mil desempregados, em onze meses de 2010, o INE decidiu inviabilizar a comparação directa dos dados de 2011.
Noite curta na escola
A Fenprof condena a alteração das regras do serviço nocturno a meio do ano lectivo e acusa o ME de querer impor uma medida que apenas visa dispensar professores.
Contra a redução dos salários
Ferroviários unidos<br>manifestam-se dia 12
Luta convergente
Serviços mais caros e piores
Um verdadeiro acto «criminoso do ponto de vista social e mesmo em termos económicos», assim classifica o PCP o aumento do preços nos transportes.
Mudança radical, precisa-se!
Há respostas que urgem
Desemprego e pobreza
O lucro em nome do ambiente
Ataque aos desempregados e pensionistas
Austeridade atinge população
Almada luta pela água
Extensão da Graça encerrada
Crimes macabros ocultados pelo Ocidente
A Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa irá debater, no próximo dia 25, um relatório que implica directamente o primeiro-ministro do Kosovo, Hashim Thaçi, na extracção e tráfico de órgãos humanos.
Grevistas perseguidos
A procuradoria de Madrid apresentou uma queixa por «sedição» contra os controladores dos aeroportos de Barajas e Torrejón de Ardoz que não compareceram ao trabalho nos dias 3 e 4 de Dezembro.
Pobreza aumenta no Reino Unido
Grécia levanta muro à imigração
Bruxelas interpela governo húngaro
Derivados de um capitalismo à deriva
Maioria lamenta fim da URSS
Recorde de baixas militares e civis
O ano de 2010 foi o mais mortífero para os ocupantes desde a invasão do Afeganistão. Aos militares mortos, acrescem milhares de vítimas civis da guerra imperialista.
Números do sistema ignóbil
Desemprego gera protestos
Bancos em risco
RPD da Coreia faz votos de paz
Cubanos trataram 40 por cento dos infectados
Coligação termina no Paquistão
Desenvolvimento da luta revolucionária<br>e a construção da alternativa
Ao ter lugar pela primeira vez no continente africano e na África do Sul, o Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários completa uma importante fase que, em poucos anos, nos levou da Europa aos territórios da ex-União Soviética, à América Latina, ao Médio Oriente (com o Encontro extraordinário), à Ásia e agora a África.
Foi, na nossa opinião, um período em que o nosso Encontro se fortaleceu, alargou e ganhou importância política e visibilidade. Um período em que vários partidos se envolveram e se responsabilizaram pelo sucesso dos Encontros Internacionais e durante o qual se registaram passos positivos – apesar de insuficientes – no trabalho colectivo da sua preparação e na aferição colectiva das suas principais conclusões.
Ressuscitando o que nunca morreu:<br>«duas velocidades» e «núcleo super - integrado periferia»
Na chamada «construção europeia», não me parece possível (ou sério…) tratar das suas actuais tendências sem recuar pelo menos até à década de 70, ao desmantelamento do «sistema monetário» capitalista, criado no pós-guerra e às tentativas de o compensar com mecanismos ou um sistema regionais, como resultaria do relatório Werner (que, anterior ao alargamento de 6 para 9, apontava para uma UEM e para uma moeda única até 1980!), iniciativa que se viria a reduzir a um «sistema monetário europeu» minimalista, que se juntava a um Fundo Europeu de Cooperação Monetária, de 1972, logo depois da decisão de Nixon, de Agosto de 1971, de tornar inconvertível o dólar, e assim fazer desmoronar o que vinha de Bretton-Woods (acordo de 1944 entre 45 países).
Um completo falhanço
O ano de 2010 foi declarado como o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social. Paradoxalmente nunca houve um contraste tão gritante entre objectivos enunciados e acções concretas, nem foi tão forte a contradição entre políticas económicas e políticas sociais.
Nenhum objectivo foi alcançado e no contexto da crise económica internacional emerge uma UE menos solidária; uma UE onde regressou em força a ortodoxia económica, que submete o social ao económico, ao mercado, à competitividade; uma UE que reforça os constrangimentos do Pacto de Estabilidade e de Crescimento; uma UE com mais pobreza, mais exclusão social, mais desemprego e mais desigual.