A candidatura dos trabalhadores
Francisco Lopes passou todo o dia de anteontem no distrito de Braga, onde participou em diversas iniciativas de contacto com os trabalhadores e a população. À noite, o candidato comunista esteve em Joane, no concelho de Vila Nova de Famalicão, num entusiasmante comício onde deixou bem vincado aquilo que separa a sua candidatura das restantes. Num distrito marcado pelo desemprego, a precariedade e os baixos salários, Francisco Lopes reafirmou que a política patriótica e de esquerda que a sua candidatura propõe assenta na valorização do trabalho e dos trabalhadores como factor de desenvolvimento do País.
Antes, o candidato comunista percorrera as ruas do centro de Braga numa muito participada arruada onde teve oportunidade de transmitir à população palavras de confiança na possibilidade de construir um País mais justo e desenvolvido.
Da parte da manhã, Francisco Lopes esteve em Guimarães junto dos trabalhadores da Kiaya, empresa de calçado, onde almoçou na cantina juntamente com os operários. À tarde, rumou ao complexo Gründig onde teve oportunidade de contactar com largas centenas de trabalhadores. Nas conversas mantidas com os operários e nas declarações feitas à comunicação social, o candidato expressou as suas preocupações quanto à alteração ao método de recolha de dados sobre o desemprego, considerando que se correm sérios riscos de manipulação das estatísticas.
Afirmando-se como o único candidato que verdadeiramente combate a precariedade, Francisco Lopes considerou que a um posto de trabalho permanente deve corresponder um contrato de trabalho efectivo. Os outros candidatos, acrescentou, estão comprometidos com a política de direita e com o rumo que acentua a precariedade no trabalho, autêntica «chaga social» dos nosso dias.