Comemora-se, no próximo dia 8 de Março, o centenário da proclamação do Dia Internacional da Mulher, um símbolo da luta revolucionária, numa jornada mundial de acção das mulheres pelos seus direitos próprios e contra todas as formas de discriminação. A valorização da matriz revolucionária desta data visa destacar que, ontem como hoje, é preciso dar força à luta das mulheres, contrariando a proliferação de conteúdos que visam ocultar a estreita ligação entre as importantes conquistas alcançadas no século XX e a luta das trabalhadoras, do movimento das mulheres e do papel do movimento operário e do movimento comunista. À ideologia burguesa e suas manifestações «libertadoras» da mulher submissa, vítima da dominação masculina, pela primazia masculina, contrapõe-se a ideologia e prática revolucionárias pela emancipação das mulheres, que se fundamenta na luta de classes, nos princípios revolucionários pela transformação social e na eliminação de todas as formas de exploração. Ontem como hoje é preciso dar combate a caminhos que visam levar a luta das mulheres para becos sem saída, afirmando a justeza e a actualidade da luta do PCP e das mulheres pela transformação social e pelo socialismo.
«A recuperação capitalista iniciada em 1979 pelos governos do PS, PSD e CDS-PP tem tido como objectivo central a destruição das conquistas, dos direitos e objectivos que emanaram da Revolução de Abril. Destruição que representa também ataques contra os direitos das mulheres conquistados com Abril, patentes no sentido da evolução verificada nas últimas décadas, e que se traduz na ausência de uma efectiva participação das mulheres em igualdade e no exercício dos seus direitos constitucionalmente consagrados, independentemente da sua origem social, da idade ou da região onde residem ou trabalham». Esta foi uma das conclusões do Encontro do PCP sobre os «Direitos das Mulheres», realizado, em Lisboa, no dia 10 de Maio de 2008.
A precariedade é, hoje, um dos mais graves problemas que se colocam aos trabalhadores e ao desenvolvimento do País. O PCP está a promover, por todo o País, «roteiros da precariedade», assinalando empresas onde esta é particularmente chocante.
A presença do Partido junto dos imigrantes é um «imperativo de classe», visto constituírem já 10 por cento dos trabalhadores por conta de outrem, concluiu-se na reunião de quadros sobre imigração, realizada no sábado.
No âmbito da Campanha Nacional «Com o PCP - lutar contra as injustiças, exigir uma vida melhor», Jerónimo de Sousa participou, anteontem, em Lisboa, numa audição sobre a Administração Pública.
Respondendo ao apelo lançado pelo Comité Central do final do ano passado, as organizações partidárias realizam as suas assembleias. O reforço do Partido e a intensificação da luta são os objectivos centrais.
O PCP reafirmou, no dia 25, a defesa da nacionalização definitiva de todo o sector da banca comercial e dos seguros, como forma de colocar a moeda e o crédito ao serviço do desenvolvimento económico e da melhoria das condições de vida do povo.
Na última quinta-feira de Fevereiro, sindicatos e trabalhadores do distrito de Lisboa mostraram ao patronato e ao Governo que, contra dificuldades e chantagens, persiste forte determinação na defesa de salários justos e trabalho com direitos.
A central contestou vivamente a decisão do Governo, de alargar o congelamento dos salários ao sector empresarial do Estado, e lembrou outros «cortes» que seriam necessários.
Iniciada esta madrugada, na limpeza urbana das autarquias e nos serviços de saúde, a greve geral na Administração Pública revelará uma grande disponibilidade dos trabalhadores para lutar e resistir à política de direita no sector.
A Fectrans/CGTP-IN exige que o Governo revogue a decisão de congelar os salários nas empresas públicas e que as administrações prossigam as negociações para revisão da contratação colectiva.
O PCP tem vindo a batalhar para minimizar os seus efeitos negativos do OE, reduzir os estragos e introduzir medidas tendentes à melhoria de vida das pessoas, respondendo ao mesmo tempo a alguns dos mais graves problemas com que o País se confronta.
O afastamento cada vez maior do policiamento preventivo e de proximidade e o insuficiente número de efectivos constituem dois dos problemas sentidos pelos profissionais das forças de segurança.
Reafirmando a sua solidariedade para com as populações atingidas e sublinhando o valor da acção solidária e voluntária de centenas de madeirenses, os comunistas denunciam a deliberada «desvalorização» e «minimização», por parte do Governo Regional, da dimensão dos trágicos acontecimentos que ocorreram, no dia 20 de Fevereiro, na Madeira.
Os deputados do PCP no PE votaram, dia 25, contra o chamado «livro verde» sobre a reforma da política comum de pescas, alertando que o seu conteúdo, aprovado em bloco pelo PS, PSD e CDS, fere gravemente os interesses nacionais.
A greve geral que paralisou a Grécia, no dia 24, foi uma resposta clara dos trabalhadores dos diferentes sectores às leoninas medidas de austeridade anunciadas pelo governo do PASOK.
A Venezuela considera «inaceitáveis» e de «natureza e motivação política» as acusações da Audiência Nacional espanhola sobre uma suposta cooperação do executivo de Hugo Chávez com as FARC e a ETA, visando a realização de atentados contra altos funcionários do governo colombiano em território espanhol.
Recentemente indicado como representante diplomático de Cuba em Portugal, Eduardo Lerner concedeu uma entrevista ao Avante! na qual falou dos laços solidários entre os dois povos e da actualidade na ilha socialista e na América Latina.