Pela igualdade na lei e na vida
Integrado na campanha que o PCP está a desenvolver, o dia 8 de Março é dirigido às mulheres trabalhadoras nas empresas e locais de trabalho, estando programadas acções em diversos distritos e na Região Autónoma dos Açores.
Nestas acções que terão por base um mupi, um postal e um folheto, o PCP destaca a actualidade da luta pela igualdade na lei e na vida e o seu compromisso na luta por estes objectivos, ao mesmo tempo que sauda as mulheres portuguesas, exortando-as a que não abdiquem dos seus sonhos, aspirações e direitos, nem se conformem com o agravamento das suas condições de vida e de trabalho e com uma igualdade mitigada.
Ilda Figueiredo no Parlamento Europeu
Acabar com as desigualdades e estereótipos
No momento em que se aproximam os cem anos do Dia Internacional da Mulher e os 15 anos da aprovação da Plataforma de Acção de Pequim, Ilda Figueiredo alertou para o facto de se manterem os problemas da vida das mulheres, «vítimas do trabalho precário, do desemprego, do aumento das desigualdades, da crise do capitalismo, da violência na sociedade, no trabalho e na família».
No passado dia 24 de Fevereiro, num debate sobre a «Plataforma de Pequim + 15», a deputada do PCP no Parlamento Europeu manifestou o seu apoio à «resolução que foi aprovada na Comissão dos direitos das Mulheres» e reclamou que o PE a aprove, «incluindo o parágrafo que sublinha que a saúde sexual e reprodutiva e os direitos que lhe são inerentes fazem parte integrante da agenda relativa aos direitos das mulheres».
Ilda Figueiredo salientou, de igual forma, que é «essencial aumentar os esforços que visem melhorar os direitos e a saúde reprodutiva das mulheres a nível europeu e mundial». «É tempo de acabar com as desigualdades e estereótipos e dar prioridade à promoção da igualdade de direitos entre mulheres e homens no progresso social», concluiu.
Dados sobre a situação das mulheres no mundo
● Em todo o mundo são mais de 1000 milhões os trabalhadores pobres (recebem menos de dois dólares por dia), representando 40,5 por cento do emprego total (OIT, 2009);
● Cerca de 70 por cento dos pobres de todo o mundo são mulheres (UNIFEM, 2008);
● Apenas 18 por cento das mulheres trabalham na indústria (26,6 por cento de homens), contra 46,3 por cento nos serviços (41,2 por cento de homens) e 35,4 na agricultura (32,2 por cento de homens) (OIT, 2009);
● Na Zona Euro a taxa de desemprego das mulheres aumentou de 8,5 por cento para 10 por cento (Outubro de 08/09). A dos homens aumentou de 7,3 por cento para 9,7 por cento (Eurostat, 2009);
● Persistem as diferenças salariais entre homens e mulheres na UE: as mulheres ganham, por hora, menos 17,4 por cento do que os homens (UE, 2007);
● Em África, cerca de 91,5 milhões de mulheres e raparigas com mais de 9 anos sofrem as consequências físicas e psicológicas da mutilação genital. Mais de 130 milhões de raparigas e mulheres que sobrevivem sofrem sequelas irremediáveis (UNIFEM, 2008);
● Cerca de 70 por cento das mulheres em todo o mundo sofrem violência física ou sexual, dos maridos, companheiros ou de alguém que conhecem, qualquer que seja o local, em casa ou no trabalho, nas ruas ou nas escolas, em tempos de paz e em tempos de guerra (ONU, 2009);
● Em cada ano ocorrem nos países em desenvolvimento mais de quatro milhões de mortes maternas e de recém-nascidos, devido à falta de cuidados de saúde básica e de planeamento familiar (ONU, 2009);
● Cerca de quatro milhões de pessoas são traficadas por ano, a maioria das vítimas são mulheres (UNIFEM, 2008);
● Os recentes conflitos armados matam mais civis que militares. Cerca de 70 por cento das mortes são de não combatentes, a maioria mulheres e crianças (UNIFEM, 2008);
● Em muitas sociedades, as mulheres são vítimas de violação. As que se suspeitam terem relações sexuais pré-matrimoniais, ou que são acusadas de adultério, são assassinadas pelos familiares porque a violação da castidade da mulher é entendida como uma afronta à honra familiar. Estima-se que, todos os anos, são assassinadas mais de cinco mil mulheres (UNIFEM, 2008);
● Em todo o mundo as raparigas representam 57 por cento das crianças que não estão na escola (UNESCO, 2008);
● A cada minuto, mais de 30 mulheres ficam gravemente feridas ou incapacitadas no trabalho. Por cada mulher que morre com complicações de gravidez, entre 30 e 100 conseguem viver mas com consequências dolorosas e penosas. Contudo, ninguém reconhece as 15 a 50 milhões de mulheres afectadas (Banco Mundial, 2009);
● Prevê-se um forte crescimento do emprego vulnerável em todo o mundo: cerca de 671 milhões de mulheres e 935 milhões de homens (OIT, 2009).
Por todo o País
Braga
Segunda-feira, todo o dia, no centro de Braga, concentração com distribuição de documentos. No mesmo local, exposição alusiva à luta das mulheres. Deslocações a empresas.
Coimbra
Segunda-feira, 17h30, no Átrium Solum, debate sobre «Alguns marcos da luta das mulheres em Portugal». Às 18h30, apresentação do livro «40 anos - Uma história com futuro».
Faro
Domingo, 15h30, no Teatro Municipal de Faro, espectáculo «Trilhos de mulher, um século de luta pela igualdade».
Segunda-feira, 10 horas, entrega de flores e saudação às mulheres em empresas e serviços públicos.
Lisboa
Hoje, 19 horas, no Braço de Prata, exposição «Dia Internacional da Mulher - Um século de luzes e sombras».
Sexta-feira, 17h30, na Galeria Abraço, exposição «Dia Internacional da Mulher - Um século de luzes e sombras».
Domingo, 15h30, no Teatro Trindade, peça de Dário Fo.
Porto
Domingo, 15 horas, no Cinema Batalha, espectáculo de teatro, dança e canto décimo.
Setúbal
Segunda-feira, todo o dia, tribuna pública e entrega de reivindicações ao Governo Civil.
Segunda-feira, 21 horas, no Auditório da Junta de Freguesia de Amora, debate sob o tema «Experiências e desafios para as mulheres do nosso tempo».
Nestas acções que terão por base um mupi, um postal e um folheto, o PCP destaca a actualidade da luta pela igualdade na lei e na vida e o seu compromisso na luta por estes objectivos, ao mesmo tempo que sauda as mulheres portuguesas, exortando-as a que não abdiquem dos seus sonhos, aspirações e direitos, nem se conformem com o agravamento das suas condições de vida e de trabalho e com uma igualdade mitigada.
Ilda Figueiredo no Parlamento Europeu
Acabar com as desigualdades e estereótipos
No momento em que se aproximam os cem anos do Dia Internacional da Mulher e os 15 anos da aprovação da Plataforma de Acção de Pequim, Ilda Figueiredo alertou para o facto de se manterem os problemas da vida das mulheres, «vítimas do trabalho precário, do desemprego, do aumento das desigualdades, da crise do capitalismo, da violência na sociedade, no trabalho e na família».
No passado dia 24 de Fevereiro, num debate sobre a «Plataforma de Pequim + 15», a deputada do PCP no Parlamento Europeu manifestou o seu apoio à «resolução que foi aprovada na Comissão dos direitos das Mulheres» e reclamou que o PE a aprove, «incluindo o parágrafo que sublinha que a saúde sexual e reprodutiva e os direitos que lhe são inerentes fazem parte integrante da agenda relativa aos direitos das mulheres».
Ilda Figueiredo salientou, de igual forma, que é «essencial aumentar os esforços que visem melhorar os direitos e a saúde reprodutiva das mulheres a nível europeu e mundial». «É tempo de acabar com as desigualdades e estereótipos e dar prioridade à promoção da igualdade de direitos entre mulheres e homens no progresso social», concluiu.
Dados sobre a situação das mulheres no mundo
● Em todo o mundo são mais de 1000 milhões os trabalhadores pobres (recebem menos de dois dólares por dia), representando 40,5 por cento do emprego total (OIT, 2009);
● Cerca de 70 por cento dos pobres de todo o mundo são mulheres (UNIFEM, 2008);
● Apenas 18 por cento das mulheres trabalham na indústria (26,6 por cento de homens), contra 46,3 por cento nos serviços (41,2 por cento de homens) e 35,4 na agricultura (32,2 por cento de homens) (OIT, 2009);
● Na Zona Euro a taxa de desemprego das mulheres aumentou de 8,5 por cento para 10 por cento (Outubro de 08/09). A dos homens aumentou de 7,3 por cento para 9,7 por cento (Eurostat, 2009);
● Persistem as diferenças salariais entre homens e mulheres na UE: as mulheres ganham, por hora, menos 17,4 por cento do que os homens (UE, 2007);
● Em África, cerca de 91,5 milhões de mulheres e raparigas com mais de 9 anos sofrem as consequências físicas e psicológicas da mutilação genital. Mais de 130 milhões de raparigas e mulheres que sobrevivem sofrem sequelas irremediáveis (UNIFEM, 2008);
● Cerca de 70 por cento das mulheres em todo o mundo sofrem violência física ou sexual, dos maridos, companheiros ou de alguém que conhecem, qualquer que seja o local, em casa ou no trabalho, nas ruas ou nas escolas, em tempos de paz e em tempos de guerra (ONU, 2009);
● Em cada ano ocorrem nos países em desenvolvimento mais de quatro milhões de mortes maternas e de recém-nascidos, devido à falta de cuidados de saúde básica e de planeamento familiar (ONU, 2009);
● Cerca de quatro milhões de pessoas são traficadas por ano, a maioria das vítimas são mulheres (UNIFEM, 2008);
● Os recentes conflitos armados matam mais civis que militares. Cerca de 70 por cento das mortes são de não combatentes, a maioria mulheres e crianças (UNIFEM, 2008);
● Em muitas sociedades, as mulheres são vítimas de violação. As que se suspeitam terem relações sexuais pré-matrimoniais, ou que são acusadas de adultério, são assassinadas pelos familiares porque a violação da castidade da mulher é entendida como uma afronta à honra familiar. Estima-se que, todos os anos, são assassinadas mais de cinco mil mulheres (UNIFEM, 2008);
● Em todo o mundo as raparigas representam 57 por cento das crianças que não estão na escola (UNESCO, 2008);
● A cada minuto, mais de 30 mulheres ficam gravemente feridas ou incapacitadas no trabalho. Por cada mulher que morre com complicações de gravidez, entre 30 e 100 conseguem viver mas com consequências dolorosas e penosas. Contudo, ninguém reconhece as 15 a 50 milhões de mulheres afectadas (Banco Mundial, 2009);
● Prevê-se um forte crescimento do emprego vulnerável em todo o mundo: cerca de 671 milhões de mulheres e 935 milhões de homens (OIT, 2009).
Por todo o País
Braga
Segunda-feira, todo o dia, no centro de Braga, concentração com distribuição de documentos. No mesmo local, exposição alusiva à luta das mulheres. Deslocações a empresas.
Coimbra
Segunda-feira, 17h30, no Átrium Solum, debate sobre «Alguns marcos da luta das mulheres em Portugal». Às 18h30, apresentação do livro «40 anos - Uma história com futuro».
Faro
Domingo, 15h30, no Teatro Municipal de Faro, espectáculo «Trilhos de mulher, um século de luta pela igualdade».
Segunda-feira, 10 horas, entrega de flores e saudação às mulheres em empresas e serviços públicos.
Lisboa
Hoje, 19 horas, no Braço de Prata, exposição «Dia Internacional da Mulher - Um século de luzes e sombras».
Sexta-feira, 17h30, na Galeria Abraço, exposição «Dia Internacional da Mulher - Um século de luzes e sombras».
Domingo, 15h30, no Teatro Trindade, peça de Dário Fo.
Porto
Domingo, 15 horas, no Cinema Batalha, espectáculo de teatro, dança e canto décimo.
Setúbal
Segunda-feira, todo o dia, tribuna pública e entrega de reivindicações ao Governo Civil.
Segunda-feira, 21 horas, no Auditório da Junta de Freguesia de Amora, debate sob o tema «Experiências e desafios para as mulheres do nosso tempo».