Reforçar o Partido e a luta
Respondendo ao apelo lançado pelo Comité Central do final do ano passado, as organizações partidárias realizam as suas assembleias. O reforço do Partido e a intensificação da luta são os objectivos centrais.
O CC propôs a realização de assembleias de todas as organizações de base
No sábado, 27, os comunistas da Amadora estiveram reunidos na sua IX Assembleia. Participaram nos trabalhos 110 delegados, eleitos em diversas reuniões e plenários promovidos pelas freguesias. Na sala estavam também cerca de duas dezenas de convidados, assim como representantes de diversas organizações e estruturas do concelho, convidadas a estar presentes.
Em cerca de vinte intervenções feitas pelos delegados, expressou-se, em primeiro lugar, a necessidade de reforçar a organização e Partido junto dos trabalhadores, nas empresas e locais de trabalho. Para os comunistas da Amadora, trata-se de uma tarefa crucial para melhor dar resposta aos problemas dos trabalhadores e das populações do concelho. Esta foi mesmo considerada como a direcção central para o trabalho da organização concelhia. Na resolução política aprovada, aponta-se medidas concretas para que o reforço do Partido no concelho seja uma realidade palpável.
Nesse documento é também dada uma particular atenção ao trabalho autárquico, tendo presente a nova realidade política no concelho, onde os comunistas participam na gestão do município com um vereador a tempo inteiro, e com pelouros atribuídos na Câmara Municipal. Para além das responsabilidades assumidas em algumas juntas de freguesia.
Os comunistas consideram que estas responsabilidades executivas aumentam a necessidade de melhorar a discussão colectiva das questões autárquicas.
Expressa na resolução está ainda a necessidade de conceder uma maior atenção ao movimento associativo, sublinhando a necessidade de acompanhar melhor o trabalho dos comunistas nas direcções de clubes e colectividades.
Na assembleia foi eleita a nova Comissão Concelhia, que ficou composta por 55 elementos, dos quais 21 são mulheres.
Coube a Armindo Miranda, da Comissão Política, encerrar os trabalhos, destacando a grave situação económica e social que o País atravessa e a necessidade de um Partido mais forte para intensificar a luta, necessária à ruptura e à mudança.
Anadia
No dia anterior, decorreram os trabalhos da Assembleia da Organização Concelhia de Anadia, com a presença de três dezenas de pessoas, entre participantes e convidados. Do balanço ao ciclo eleitoral do ano passado, concluiu-se que se verificou um crescimento regular do Partido e da CDU no concelho, onde atingiu o mais elevado resultado de sempre, a rondar os 6 por cento. Pelo segundo mandato que a CDU tem representantes na Assembleia Municipal, desta vez ficando muito próxima de eleger o terceiro. Na freguesia de Sangalhos, a segunda maior, a CDU foi a segunda força mais votada.
Os participantes debateram ainda a política de saúde do Governo e o encerramento das Urgências do Hospital de Anadia, que obriga os doentes a grandes deslocações a Coimbra.
Em foco esteve ainda a organização partidária, as dificuldades existentes e as formas de as ultrapassar. Foi eleita uma Comissão Concelhia, composta por 10 elementos, que terá como principais tarefas a divulgação das propostas do Partido e o contacto e esclarecimento das populações.
A encerrar, Carlos Gonçalves, da Comissão Política, realçou as consequências no distrito de Aveiro das políticas de sucessivos governos – tão negativas para os trabalhadores e para o povo como beneficiam escandalosamente a banca e os grandes grupos económicos.
Continuar a avançar
Realizada no dia 20, no Centro de Trabalho do PCP na Moita, a VI assembleia da célula dos trabalhadores comunistas da Câmara Municipal revelou um Partido mais forte e influente. Do balanço da actividade, apresentado pelo secretariado, concluiu-se que a organização está a funcionar, embora persistam dificuldades em contactar todos os militantes, devido à dispersão por muitos locais de trabalho.
Foi ainda valorizado o facto de a célula ter dado, nos últimos anos, uma contribuição decisiva para a construção das listas candidatas às eleições para a comissão sindical, grupo desportivo e serviços sociais.
Na assembleia participaram 20 militantes (17 dos quais mulheres) que debateram de os problemas dos trabalhadores, decorrentes da aplicação do SIADAP e de outras políticas negativas do Governo PS, que põem em causa direitos e a própria autonomia do poder local democrático.
No debate apurou-se algumas propostas e sugestões a levar ao executivo municipal no sentido de melhorar a resposta aos problemas dos trabalhadores e da população em geral. Foi defendida a necessidade de promover mais plenários de trabalhadores para ouvir e debater os seus problemas e para os mobilizar para a luta, nomeadamente para a greve nacional de hoje, 4 de Março.
Foram ainda aprovadas as orientações a empreender no quadro da acção Avante! Por um PCP mais forte, nomeadamente o reforço da intervenção da célula junto dos trabalhadores, o recrutamento e a integração dos novos militantes, a informação e propaganda, a divulgação da imprensa e o reforço dos meios financeiros.
Dignificar o trabalho
O salão da Junta de Freguesia de Pedome, em Guimarães, recebeu no sábado a II Assembleia da Organização dos comunistas trabalhadores no sector do têxtil e vestuário no distrito de Braga. As intervenções aí preferidas demonstraram o profundo conhecimento dos comunistas da situação no sector.
Um dos participantes, referindo-se aos encerramentos e aberturas de empresas pelos mesmos patrões, afirmou que o «Simplex deu a oportunidade de abrir uma empresa numa hora e encerrar uma empresa num minuto». Trata-se de uma situação preocupante pelo facto de aparecerem empresas «fantasma» que «usam e abusam das insuficiências do sistema», utilizando mão-de-obra sem quaisquer direitos. Em alguns casos, é o próprio Instituto do Emprego e Formação Profissional a pactuar com isto, nomeadamente na região do Cávado.
Aos sucessivos governos, os comunistas acusam de não terem querido ou sabido defender os interesses do sector e do próprio País nas instâncias internacionais. A claudicação perante os interesses dos países mais ricos fica patente na assinatura de acordos que prejudicaram a indústria nacional bem como o desenvolvimento do distrito.
Ao mesmo tempo que se compromete a defender o futuro do sector, o PCP afirma que não cessará de exigir melhores melhores salários, o respeito pelos contratos e pelos direitos, contra a precariedade e as relações desumanas.
Da assembleia saiu ainda um reconhecimento pelo trabalho dos deputados comunistas no Parlamento Europeu, que conseguiram fazer aprovar uma proposta que visa garantir avultados apoios ao sector do têxtil e do vestuário ao longo do ano.
Em cerca de vinte intervenções feitas pelos delegados, expressou-se, em primeiro lugar, a necessidade de reforçar a organização e Partido junto dos trabalhadores, nas empresas e locais de trabalho. Para os comunistas da Amadora, trata-se de uma tarefa crucial para melhor dar resposta aos problemas dos trabalhadores e das populações do concelho. Esta foi mesmo considerada como a direcção central para o trabalho da organização concelhia. Na resolução política aprovada, aponta-se medidas concretas para que o reforço do Partido no concelho seja uma realidade palpável.
Nesse documento é também dada uma particular atenção ao trabalho autárquico, tendo presente a nova realidade política no concelho, onde os comunistas participam na gestão do município com um vereador a tempo inteiro, e com pelouros atribuídos na Câmara Municipal. Para além das responsabilidades assumidas em algumas juntas de freguesia.
Os comunistas consideram que estas responsabilidades executivas aumentam a necessidade de melhorar a discussão colectiva das questões autárquicas.
Expressa na resolução está ainda a necessidade de conceder uma maior atenção ao movimento associativo, sublinhando a necessidade de acompanhar melhor o trabalho dos comunistas nas direcções de clubes e colectividades.
Na assembleia foi eleita a nova Comissão Concelhia, que ficou composta por 55 elementos, dos quais 21 são mulheres.
Coube a Armindo Miranda, da Comissão Política, encerrar os trabalhos, destacando a grave situação económica e social que o País atravessa e a necessidade de um Partido mais forte para intensificar a luta, necessária à ruptura e à mudança.
Anadia
No dia anterior, decorreram os trabalhos da Assembleia da Organização Concelhia de Anadia, com a presença de três dezenas de pessoas, entre participantes e convidados. Do balanço ao ciclo eleitoral do ano passado, concluiu-se que se verificou um crescimento regular do Partido e da CDU no concelho, onde atingiu o mais elevado resultado de sempre, a rondar os 6 por cento. Pelo segundo mandato que a CDU tem representantes na Assembleia Municipal, desta vez ficando muito próxima de eleger o terceiro. Na freguesia de Sangalhos, a segunda maior, a CDU foi a segunda força mais votada.
Os participantes debateram ainda a política de saúde do Governo e o encerramento das Urgências do Hospital de Anadia, que obriga os doentes a grandes deslocações a Coimbra.
Em foco esteve ainda a organização partidária, as dificuldades existentes e as formas de as ultrapassar. Foi eleita uma Comissão Concelhia, composta por 10 elementos, que terá como principais tarefas a divulgação das propostas do Partido e o contacto e esclarecimento das populações.
A encerrar, Carlos Gonçalves, da Comissão Política, realçou as consequências no distrito de Aveiro das políticas de sucessivos governos – tão negativas para os trabalhadores e para o povo como beneficiam escandalosamente a banca e os grandes grupos económicos.
Continuar a avançar
Realizada no dia 20, no Centro de Trabalho do PCP na Moita, a VI assembleia da célula dos trabalhadores comunistas da Câmara Municipal revelou um Partido mais forte e influente. Do balanço da actividade, apresentado pelo secretariado, concluiu-se que a organização está a funcionar, embora persistam dificuldades em contactar todos os militantes, devido à dispersão por muitos locais de trabalho.
Foi ainda valorizado o facto de a célula ter dado, nos últimos anos, uma contribuição decisiva para a construção das listas candidatas às eleições para a comissão sindical, grupo desportivo e serviços sociais.
Na assembleia participaram 20 militantes (17 dos quais mulheres) que debateram de os problemas dos trabalhadores, decorrentes da aplicação do SIADAP e de outras políticas negativas do Governo PS, que põem em causa direitos e a própria autonomia do poder local democrático.
No debate apurou-se algumas propostas e sugestões a levar ao executivo municipal no sentido de melhorar a resposta aos problemas dos trabalhadores e da população em geral. Foi defendida a necessidade de promover mais plenários de trabalhadores para ouvir e debater os seus problemas e para os mobilizar para a luta, nomeadamente para a greve nacional de hoje, 4 de Março.
Foram ainda aprovadas as orientações a empreender no quadro da acção Avante! Por um PCP mais forte, nomeadamente o reforço da intervenção da célula junto dos trabalhadores, o recrutamento e a integração dos novos militantes, a informação e propaganda, a divulgação da imprensa e o reforço dos meios financeiros.
Dignificar o trabalho
O salão da Junta de Freguesia de Pedome, em Guimarães, recebeu no sábado a II Assembleia da Organização dos comunistas trabalhadores no sector do têxtil e vestuário no distrito de Braga. As intervenções aí preferidas demonstraram o profundo conhecimento dos comunistas da situação no sector.
Um dos participantes, referindo-se aos encerramentos e aberturas de empresas pelos mesmos patrões, afirmou que o «Simplex deu a oportunidade de abrir uma empresa numa hora e encerrar uma empresa num minuto». Trata-se de uma situação preocupante pelo facto de aparecerem empresas «fantasma» que «usam e abusam das insuficiências do sistema», utilizando mão-de-obra sem quaisquer direitos. Em alguns casos, é o próprio Instituto do Emprego e Formação Profissional a pactuar com isto, nomeadamente na região do Cávado.
Aos sucessivos governos, os comunistas acusam de não terem querido ou sabido defender os interesses do sector e do próprio País nas instâncias internacionais. A claudicação perante os interesses dos países mais ricos fica patente na assinatura de acordos que prejudicaram a indústria nacional bem como o desenvolvimento do distrito.
Ao mesmo tempo que se compromete a defender o futuro do sector, o PCP afirma que não cessará de exigir melhores melhores salários, o respeito pelos contratos e pelos direitos, contra a precariedade e as relações desumanas.
Da assembleia saiu ainda um reconhecimento pelo trabalho dos deputados comunistas no Parlamento Europeu, que conseguiram fazer aprovar uma proposta que visa garantir avultados apoios ao sector do têxtil e do vestuário ao longo do ano.