Ao crescente aumento do racismo e da xenofobia na Europa, não são alheias as práticas populistas dos governos de direita que ameaçam cada vez mais os trabalhadores imigrantes, também no nosso país. O Espaço Imigração, na Festa, ganha cada vez mais importância e significado.
O PCP denunciou, no passado dia 20, que a ausência de uma política para as comunidades portuguesas ficou evidenciada nos discursos oficiais do 10 de Junho.
O PCP denunciou, em conferência de imprensa realizada na segunda-feira, que a política do Ministério da Defesa entra em confronto com os interesses nacionais.
Com a participação dos jornalistas Alfredo Maia, César Príncipe e Rui Pereira, e moderação a cargo de José Pedro Rodrigues, realizou-se no Porto, por iniciativa da DORP, um debate sobre as transformações na Comunicação Social.
Faltam medidas estruturais e alterações políticas para resolver problemas que há muito são evidentes. Enquanto o Governo anuncia «mais do mesmo», os trabalhadores optam pela luta, em defesa do emprego, melhores salários e justiça social, contra o pacote laboral. A CGTP-IN convocou para hoje, às 15 horas, no alto do Parque Eduardo VII, uma concentração, onde trabalhadores de diferentes sectores e regiões vão exigir uma política diferente.
A mudança de política é indispensável para dar combate eficaz ao grande aumento do número de desempregados, afirmaram dia 18 as estruturas distritais da CGTP-IN.
A legislação que regula o direito de associação dos profissionais da GNR pode vir em breve a ser uma realidade. Um projecto de lei do PCP, apesar de chumbado pela maioria, abriu de forma irreversível o caminho para que aquele objectivo venha a ser cumprido.
Cerca de quatro por cento dos menores em idade escolar, isto é, mais de 46 mil crianças, trabalhavam em 2001 em Portugal, de acordo com um estudo governamental.
A Comissão de Utentes do IC-19 exige do Governo o alargamento daquela via e critica a falta de prazos concretos para a construção da estrada IC-16 e das circulares Nascente e Poente ao Cacém.
Muitos milhares de pessoas participaram na manifestação de sábado, o mais importante dos três protestos que marcaram o Conselho Europeu de Salónica, realizado entre os dias 19 e 21.
Importa saber se na génese deste debate e neste espaço de convergência arquitectado pelo Fórum se estabelece uma dicotomia dilemática entre partidos e movimentos sociais, ou antes estamos perante um momento privilegiado, um acto potenciador da acção comum, que faça confluir na mesma corrente organizações, movimentos e lutas muito diversificadas que objectivamente têm uma mesma matriz anti-neoliberal, quando não mesmo anti-imperialista (cujo exemplo se manifestou na luta pela paz e contra a guerra), ou até anti-capitalista.
Para conhecer a realidade não basta a percepção sensorial. Não basta olhar, ouvir, cheirar, apalpar. Há que localizar espacialmente e que dimensionar temporalmente a realidade apercebida para que o conhecimento seja minimamente humano. Para interpretar a realidade não chega dispor dos ingredientes do conhecimento. Não chega misturar o sentir, a localização, o dimensionamento da realidade num todo aparentemente coerente. Há que aplicar uma metodologia e que confrontar esse conhecimento com uma perspectiva, com ideias, com noções, com uma «leitura» da História, com uma concepção.
Cada vez que o governo fala em propinas anuncia uma nova etapa do ataque ao ensino público.
A presente proposta governamental de lei de bases do financiamento do ensino superior retoma com novo fôlego o projecto de longo prazo de fazer os estudantes (ou suas famílias) pagarem os respectivos estudos, na proporção em que vai reduzindo o esforço do Estado na comparticipação dessa oferta, e, simultaneamente, de promover o sector privado de oferta de ensino. Por outras palavras, a privatização, tão rápida quanto for consentida, dum bem público que é o acesso universal à Educação.