paralisa BMW e Volkswagen
A greve dos metalúrgicos, que se mantém há quatro semanas consecutivas no leste da Alemanha, está a ter graves repercussões em todo o país, em particular no sector automóvel,
onde a falta de peças obrigou a BMW, desde segunda-feira, 23, a suspender a produção nas duas fábricas que produzem os modelos da série 3.
Os mais de dez mil trabalhadores que laboravam nestas unidades, situadas em Ratisbona e Munique, estão em casa desde o início da semana, sendo de prever que situação similar possa ocorrer nos próximos dias nas fábricas da Volkswagen, em Wolfsburg, de onde saem os modelos Golf e Lupo.
Em resposta à luta dos metalúrgicos de leste, que exigem a redução do horário de trabalho, de 38 para 35 horas, à semelhança do que há muito acontece na parte oeste do país, os dois gigantes da indústria automóvel, a que se juntou a Opel, ameaçaram, na passada sexta-feira, abandonar os seus projectos de investimento nos estados da antiga RDA e apostar nos países do leste europeu, onde os salários são mais baixos e o mercado laboral está menos regulamentado.
A profundas desigualdades que continuam a separar as duas alemanhas, 13 anos depois da reunificação, são vistas pelos empresários como vantagens competitivas, das quais não querem abrir mão.
Ainda recentemente o ministro da Economia e do Trabalho veio em seu socorro, considerando a greve «totalmente fora de contexto» e afirmando que todos os alemães deviam trabalhar mais tempo.
O sindicato IG-Metall está disposto a negociar, propondo que a redução da carga horária se faça de forma progressiva, à semelhança do acordo obtido na indústria siderúrgica.
onde a falta de peças obrigou a BMW, desde segunda-feira, 23, a suspender a produção nas duas fábricas que produzem os modelos da série 3.
Os mais de dez mil trabalhadores que laboravam nestas unidades, situadas em Ratisbona e Munique, estão em casa desde o início da semana, sendo de prever que situação similar possa ocorrer nos próximos dias nas fábricas da Volkswagen, em Wolfsburg, de onde saem os modelos Golf e Lupo.
Em resposta à luta dos metalúrgicos de leste, que exigem a redução do horário de trabalho, de 38 para 35 horas, à semelhança do que há muito acontece na parte oeste do país, os dois gigantes da indústria automóvel, a que se juntou a Opel, ameaçaram, na passada sexta-feira, abandonar os seus projectos de investimento nos estados da antiga RDA e apostar nos países do leste europeu, onde os salários são mais baixos e o mercado laboral está menos regulamentado.
A profundas desigualdades que continuam a separar as duas alemanhas, 13 anos depois da reunificação, são vistas pelos empresários como vantagens competitivas, das quais não querem abrir mão.
Ainda recentemente o ministro da Economia e do Trabalho veio em seu socorro, considerando a greve «totalmente fora de contexto» e afirmando que todos os alemães deviam trabalhar mais tempo.
O sindicato IG-Metall está disposto a negociar, propondo que a redução da carga horária se faça de forma progressiva, à semelhança do acordo obtido na indústria siderúrgica.