PC da Ucrânia em Congresso

O XXXVII Congresso do Partido Comunista da Ucrânia, realizado nos dias 21 e 22 de Junho, em Kiev, reafirmou o socialismo e o comunismo como objectivo fundamental da sua luta.
Durante os trabalhos, os comunistas ucranianos procederam a uma aprofundada análise das graves consequências para os trabalhadores e o povo da Ucrânia dos processos de privatizações e da acelerada penetração do capital estrangeiro em sectores básicos da economia, da destruição do aparelho produtivo, do brutal crescimento do desemprego, e o agravamento das condições de vida da população em consequência da liquidação de importantes conquistas sociais.
Tendo em conta as novas realidades, o PC da Ucrânia considerou fundamental encontrar respostas para os novos problemas do povo e do país, cuja resolução passa necessariamente pela intervenção dos comunistas.
O Congresso valorizou, por outro lado, os progressos verificados na reconstrução do partido e adoptou um conjunto de medidas para reforçar a organização e a sua actividade, nomeadamente ao nível das organizações de base.
No evento participaram 28 delegações de partidos comunistas e de organizações revolucionárias de vários países.

Saudação do PCP

Em representação do PCP esteve Domingos Abrantes, membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central.
Na saudação que o CC do PCP enviou ao Congresso destaca-se, entre outros aspectos, a «complexa e perigosa evolução da situação internacional» e as «acrescidas responsabilidades» daí resultantes para os comunistas. Sublinhando que a crise mundial confirma «a tese do recurso à guerra como inerente à natureza do imperialismo», a mensagem aponta a «luta pela paz, pela dissolução dos blocos político-militares e a exigência de um sistema de regulação internacional verdadeiramente democrático» como uma «tarefa inadiável».
Referindo o facto de, em Portugal, os ucranianos se terem tornado «na comunidade de imigrantes que mais cresce, submetidos na sua grande maioria a brutais níveis de exploração», a mensagem do PCP enfatiza a necessidade de reforçar a cooperação entre os dois partidos e organizações operárias, nomeadamente do movimento sindical.


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