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A talhe de foice
Thomaz, o Novo
Crónica Internacional
Contra o fascismo e a guerra
PCP
Prontos para todos os combates
Há 54 anos, Álvaro Cunhal e mais nove companheiros fugiram da prisão de mais alta segurança do regime fascista – a Fortaleza de Peniche. Fugiram carregados da esperança que nunca perderam ao longo da sua vida de clandestinidade imposta pela mais velha ditadura da Europa, que prendeu e torturou o seu próprio povo e o explorou remetendo-o para a miséria e a fome.
<i>Nada poderá deter-nos, nada<br> poderá vencer-nos!</i>
As palavras do poeta Joaquim Namorado, que dão o título a esta peça, adaptadas pelo maestro Fernando Lopes-Graça para umas das suas «Canções Heróicas», resumem como nenhumas outras o que se evocou nos passados dias 3 e 4 em Peniche: a coragem e a determinação em prosseguir a luta revolucionária quaisquer que sejam as condições, os obstáculos e os perigos. Foi precisamente isso que fizeram os dez dirigentes e quadros do PCP que, a 3 de Janeiro de 1960, protagonizaram uma das mais espectaculares e importantes fugas das prisões fascistas portuguesas. Fugiram, sim, para a primeira linha do combate pelo derrube do fascismo, pela democracia e pela liberdade; fizeram-no quando tudo parecia perdido. E no entanto, Abril aconteceu. Porque eles fugiram. Porque eles, e muitos outros, lutaram, persistiram e resistiram.
Os tempos mudaram, é certo, mas também hoje (e como um dia escreveu Bertold Brecht) os «tiranos fazem planos para dez mil anos» e repetem à exaustão que assim é e sempre assim será, que não há alternativa à exploração, ao desemprego, ao empobrecimento, à emigração. E uma vez mais os comunistas estão na vanguarda da luta popular, organizando, estimulando e mobilizando para que os valores de Abril estejam presentes no futuro de Portugal.
Nas páginas seguintes dá-se conta do que se passou em Peniche no passado fim-de-semana: a inauguração de uma exposição, da responsabilidade do município e da URAP, que ficará patente no Forte durante um ano; a recriação da fuga que teve lugar precisamente 54 anos antes; e o grande comício do PCP que encerrou a celebração do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal e abriu as comemorações dos 40 anos da Revolução de Abril.
Defender, afirmar e projectar<br> os valores de Abril
As comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal terminaram no sábado, com «chave de ouro», num grande comício realizado em Peniche, que juntou militantes e simpatizantes do PCP de todo o País. Esta marcante iniciativa assinalou igualmente, no plano partidário, o arranque das comemorações dos 40 anos da Revolução de Abril, à qual Álvaro Cunhal, o Partido Comunista Português e a própria fuga de Peniche estão intimamente ligados.
Força e determinação para os combates que aí vêm
Uma fuga que dava<br> (e deu) um filme
Na sexta-feira, às sete horas da tarde – ou seja, exactamente 54 anos depois – recriou-se aquela que foi uma das mais espectaculares e importantes evasões das prisões fascistas: a fuga de Peniche de 3 de Janeiro de 1960.
A Hora das Gaivotas
Repressão, resistência e luta
O Forte de Peniche acolhe, desde o passado dia 3, e até ao início de 2015, uma exposição dedicada à prisão política do fascismo, à resistência aí travada e às fugas realizadas. A mostra resulta de uma parceria entre o município e a URAP.
Empobrecimento generalizado
O PCP denunciou, no dia 2, o aumento dos preços de bens e serviços essenciais, que acompanha mais um ano de cortes nos salários e pensões.
Aumentos miseráveis e para poucos
Não é erro, é opção
Os deputados do PCP ao Parlamento Europeu contestam a suposta «avaliação» à acção da troika no País, pois o problema está na natureza da política aplicada e não em quaisquer «erros».
CGTP-IN reforça apelo à luta
A Intersindical marcou uma jornada nacional para 1 de Fevereiro e exortou todos os trabalhadores a intensificarem a luta diária contra a exploração e pela demissão do Governo, com antecipação das eleições legislativas, que é hoje «um objectivo decisivo e inadiável para o futuro imediato do povo português».
Desespero do Continente
Muitos trabalhadores dos hipermercados Continente declararam por escrito que não aceitam o «banco» de horas, o que levou a empresa a situações extremas, como denunciou o CESP/CGTP-IN.
Todos pela escola pública
Defender a escola pública de qualidade, democrática, gratuita e para todos será a maior e principal luta na Educação, em 2014, para que este não seja o «annus horribilis» que o Governo se prepara para impor.