Santa Casa discrimina
«Vive-se um espírito de “apartheid” de horários e salários» na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que desde Outubro impôs oito horas por dia (40 horas semanais) aos cerca de 1200 trabalhadores que são funcionários públicos. Estes vão ainda sofrer os cortes salariais previstos no Orçamento do Estado.
Para exigir que as condições laborais dos quase quatro mil trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho (que não são afectados por aquelas medidas) vigorem para todo o pessoal, pondo fim à discriminação, o Sindicato da Função Pública do Sul e Açores, da CGTP-IN, promoveu na segunda-feira a entrega de um abaixo-assinado com 400 assinaturas, dirigido à Mesa e ao provedor da SCML. A subscrição vai continuar.