A talhe de foice
Pão para a boca
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O FMI e outros trocos
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Com toda a confiança!
Crónica Internacional
A Segunda Vaga…
«Independências» e compromissos
Não é de hoje que são promovidas as várias cambiantes do discurso anti-partidos. Mas nestas presidenciais esse discurso atingiu uma nova dimensão.
Uma mentira que importa desmontar
Para os devidos efeitos demagógicos está dito e (re)dito: «os portugueses vivem acima das suas possibilidades».
Embora tal formulação não tenha sido publicada em nenhuma série do Diário da República nem tenha passado pelo circuito institucional de uma qualquer promulgação, a verdade dos factos é que ela aí está omnipresente nas televisões e nos jornais.
Eles são governantes, patrões, professores universitários, economistas, jornalistas, comentadores, enfim, uma tropa fandanga a repetir à exaustão o estribilho: «os portugueses vivem acima das suas possibilidades», «os portugueses vivem acima das suas possibilidades», «os portugueses vivem acima das suas possibilidades».
Abrir caminho à esperança
Às mais de cinco mil pessoas que encheram o Palácio de Cristal, Francisco Lopes lembrou que «a nossa candidatura comprovou, nestes meses, que é um imperativo nacional, que é de facto a única alternativa que os trabalhadores e o povo português têm para afirmar, nestas eleições, a mudança indispensável ao País». Jerónimo de Sousa, por seu lado, apelou aos trabalhadores e ao povo para que dêem «com coragem, um passo em frente» e, pelo voto no dia 23 e pela continuação da luta, abram «caminho à esperança numa vida melhor para todos os portugueses».
Coragem para dar um passo em frente
Na abertura do período oficial de campanha eleitoral, o Secretário-Geral do PCP instou o povo português a «dar com coragem um passo em frente», e manifestou-se convicto de que «o povo vai querer e nós vamos trabalhar para disputar, em igualdade de circunstâncias, a passagem à segunda volta».
Compromisso com os trabalhadores<br>e o futuro de Portugal
Ao intervir no encerramento do comício no Palácio de Cristal, Francisco Lopes sublinhou que a candidatura que assume é a única comprometida com os trabalhadores e o futuro do País, e que «só ao povo português cabe decidir sobre quem vai à segunda volta, sobre quem vai ser o Presidente da República».
Valorizar o trabalho e os trabalhadores
No segundo dia de campanha, depois de um grandioso comício no Porto (ver páginas 5, 6 e 7), Francisco Lopes regressou ao distrito de Setúbal, onde centrou a sua força e acção nas questões laborais, com uma visita ao Arsenal do Alfeite e encontros com os trabalhadores da Câmara de Palmela e da Autoeuropa. O dia prosseguiu com uma arruada na Baixa de Setúbal e um jantar-comício no Seixal.
Agrava-se a crise
Visita à Centralcer, em Vialonga, contacto com trabalhadores da Câmara, nos Olivais, encontro com reformados e deslocação a uma IPSS, em Sacavém, assinalaram, anteontem, o início da campanha oficial de Francisco Lopes no distrito de Lisboa.
Cresce a vaga de apoio
Um mar de gente com Francisco Lopes
Um «mar de gente» participou na arruada e no jantar-comício na Voz do Operário com Francisco Lopes, anteontem, em Lisboa, dando força à única candidatura de esquerda ao serviço do povo e do País.
O apoio caloroso da Margem Esquerda
No Sábado, véspera do arranque oficial da campanha eleitoral, Jerónimo de Sousa e Francisco Lopes participaram juntos em iniciativas na Margem Sul. Recepções entusiásticas marcaram estas acções de contacto e esclarecimento envolvendo muitas centenas de pessoas.
Novo rumo para os portugueses
Economistas apoiam Francisco Lopes<br> à Presidência da República
É preciso votar bem!
Fazer a diferença também em França
Machadada na Linha do Oeste
SNS em risco de vida
Ainda há muito a fazer!
Jerónimo de Sousa apelou, na sexta-feira, num comício em Alverca do Ribatejo, a um esforço final dos militantes e simpatizantes do PCP no sentido de garantir os votos e o êxito da candidatura de Francisco Lopes.
Mais luta e organização
O Governo «fez opções políticas erradas e de classe e prepara-se para as impor aceleradamente, enquanto decorrer o processo das presidenciais», denunciou o Plenário de Sindicatos da CGTP-IN.
Semana de luta nos transportes
Os trabalhadores do sector dos transportes têm vindo a desenvolver, desde dia 7 e até amanhã, 14, um conjunto de acções e lutas contra os cortes salariais e em defesa dos direitos adquiridos.
Ataque violento na Educação
Os diplomas publicados pelo Governo na última semana de 2010 e os projectos conhecidos já este ano justificam «grande preocupação» da Federação Nacional dos Professores.
A <i>VEM</i> arruína a <i>TAP</i>
<i>BES</i> sem crise recua no acordado
Recado a Sócrates
Uma vergonha!
O PCP considera uma «grave injustiça» o incumprimento do que estava acordado quanto ao aumento do salário mínimo nacional, acusando o Governo de abdicar da sua «última bandeira social».
Flagrante violação de direitos
O PCP classificou de «muito preocupantes» as notícias sobre a cedência de dados pessoais biométricos e biográficos de cidadãos portugueses aos EUA, exigindo do Governo que preste ao País e ao Parlamento esclarecimentos «cabais e rigorosos».
Falta um murro na mesa
Castigar as populações
Ocultar a realidade
Não à intolerância religiosa
Aprovada IX comissão de inquérito
«Contra a maré»
A Transtejo reduziu cinco carreiras entre o Seixal e Lisboa, entre as 6.10 e as 9 horas. A Câmara do Seixal exige a reposição das ligações fluviais e quer saber que outras medidas vão ser tomadas no futuro.
Utentes desesperam
Aumentos injustificados
Um artista único<br>Um homem com três metros de altura
Foi um dia de prodígios. Malangatana, apanha bolas no Clube de Ténis de Lourenço Marques, pede a um dos praticantes desse desporto exclusivo dos colonos um par de sapatilhas velhas. Pediu-as a Augusto Cabral, biólogo e pintor, que o manda ir a sua casa, buscá-las. Malangatana vai e encontra Augusto Cabral a pintar. Fica fascinado. Ao pedido das sapatilhas junta o de tinta e pincéis. Quer pintar, não sabe o quê. Só sabe que quer sentir a sensualidade dos pincéis a afagarem uma superfície, a espalhar cores, definir formas, fazer aparecer coisas. Dão-lhe as sapatilhas velhas, pincéis, tintas, umas chapas de contraplacado.
«Vou pintar o quê? O que está dentro da tua cabeça?»
Querem-nos fichar a todos!
Compromisso firme com solução negociada
A organização armada independentista basca ETA divulgou, na segunda-feira, 10, uma declaração em que anuncia um «cessar-fogo permanente e de carácter geral, que pode ser verificado pela comunidade internacional».
Emprego indigno
O aumento dos níveis de emprego na Alemanha está a ser acompanhado do alastramento do trabalho a tempo parcial e dos baixos salários que condenam os trabalhadores à pobreza.
China compra dívida europeia
Bancos sugam britânicos
Holanda renova missão afegã
Aquele que faz a diferença
Revolta no Magrebe
Os protestos iniciados a meio de Dezembro na Tunísia continuam e estenderam-se à vizinha Argélia. Milhares de pessoas insurgem-se contra o desemprego, a carestia de vida e a repressão.
Crime imperialista sem castigo
Uma investigação recente mostra que o número de bebés com defeitos congénitos nascidos em Fallujah após o assalto das forças ocupantes dos EUA atinge níveis de epidemia.
Preço dos alimentos bate recorde
EUA enviam mais 1400 soldados
RPD da Coreia propõe diálogo incondicional
Pobreza e défice nos EUA
Chilenos contra aumento do gás
A revolução socialista é uma exigência histórica
O texto que se segue corresponde à intervenção de Guiórgos Marinos, membro do Politburo do Partido Comunista da Grécia, proferida no 12.º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, realizado em Tshwane, na África do Sul, de 3 a 5 de Dezembro de 2010.