Tese cen­tral do XX Con­gresso do nosso Par­tido foi a de que «a luta de massas con­firma-se (…) como factor de­ci­sivo de in­ter­venção para a cons­trução da al­ter­na­tiva po­lí­tica e de trans­for­mação so­cial». Na sua reu­nião de 17 de De­zembro, o CC su­bli­nhou essa ideia, afir­mando que «o de­sen­vol­vi­mento da luta rei­vin­di­ca­tiva dos tra­ba­lha­dores e do povo re­clama das or­ga­ni­za­ções e mi­li­tantes do Par­tido uma in­ter­venção que con­tribua para o for­ta­le­ci­mento das or­ga­ni­za­ções uni­tá­rias dos tra­ba­lha­dores e de ou­tros mo­vi­mentos de massas, en­vol­vendo todas as classes e ca­madas so­ciais anti-mo­no­po­listas, im­por­tante con­tri­buto para o alar­ga­mento da frente so­cial de luta».

Num vi­brante co­mício re­a­li­zado no sá­bado à tarde em Faro, Je­ró­nimo de Sousa voltou a va­lo­rizar o que foi al­can­çado no úl­timo ano e a ga­rantir que o ca­minho não é voltar atrás mas «en­con­trar uma res­posta du­ra­doura para os pro­blemas na­ci­o­nais».

O Se­cre­tário-geral do PCP passou a manhã de sá­bado, 21, na Ilha da Cu­latra, onde ex­pressou pre­sen­ci­al­mente aos mo­ra­dores, pes­ca­dores, ma­ris­ca­dores e di­ri­gentes as­so­ci­a­tivos lo­cais a so­li­da­ri­e­dade dos co­mu­nistas à sua co­ra­josa e per­sis­tente luta contra as de­mo­li­ções que há muito ame­açam os nú­cleos po­pu­la­ci­o­nais das ilhas-bar­reira da Ria For­mosa. De todos eles, Je­ró­nimo de Sousa re­cebeu pa­la­vras de sin­cero re­co­nhe­ci­mento pela acção in­can­sável do PCP em de­fesa do di­reito a viver e a pro­duzir na­quela im­por­tante zona do li­toral al­garvio.

Sessão de aber­tura das co­me­mo­ra­ções, sá­bado, 28, às 15h00, no Fórum Lisboa (Av. de Roma/​Lisboa), com a par­ti­ci­pação de Je­ró­nimo de Sousa

A ex­po­sição «Mais di­reitos, mais fu­turo. Não à pre­ca­ri­e­dade!», pa­tente na Co­o­pe­ra­tiva dos Pe­dreiros, no Porto, entre os dias 13 e 21 de Ja­neiro, foi um êxito.

O PCP con­tinua a re­a­lizar con­tactos com ins­ti­tui­ções e en­ti­dades di­versas para di­vulgar as de­ci­sões e ori­en­ta­ções ema­nadas do seu XX Con­gresso.

Num en­contro dis­trital de qua­dros do dis­trito de Évora, o PCP re­a­firmou a de­fesa da água pú­blica contra as ten­ta­tivas de pri­va­ti­zação, mais ou menos en­ca­po­tadas, que estão em curso.

A nível na­ci­onal, a média de adesão à greve na­ci­onal dos tra­ba­lha­dores do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde, na sexta-feira, dia 20, foi de 80 por cento, com es­pe­cial im­pacto nos hos­pi­tais.

Em em­presas in­dus­triais do Norte, as mais re­centes in­for­ma­ções sobre a acção rei­vin­di­ca­tiva mos­tram como o sa­lário mí­nimo pode ser de 600 euros sem sub­sí­dios ao pa­tro­nato.

Na MEO (Grupo PT), além dos tra­ba­lha­dores afectos às «USP», há ou­tros que ainda se en­con­tram nas suas di­rec­ções mas também não têm fun­ções atri­buídas, si­tu­ação que em al­guns casos dura há vá­rios anos.

A Fe­de­ração Na­ci­onal dos Pro­fes­sores não deu o seu acordo à pro­posta final do Mi­nis­tério da Edu­cação, apre­sen­tada dia 20, após a reu­nião de ne­go­ci­ação su­ple­mentar, porque ficam sem so­lução ques­tões es­sen­ciais.

O PCP propõe 12 me­didas de es­tí­mulo e apoio à ac­ti­vi­dade das Micro, Pe­quenas e Mé­dias Em­presas, no­me­a­da­mente a ex­tinção do Pa­ga­mento Es­pe­cial por Conta (PEC) em 2018 e apoios no ca­pí­tulo dos com­bus­tí­veis e energia.

O PCP re­a­firmou no Par­la­mento a sua re­jeição ao mo­delo de par­ce­rias pú­blico-pri­vadas (PPP), de­fen­dendo que «só a gestão pú­blica das uni­dades de saúde ga­rante o prin­cípio da igual­dade e da uni­ver­sa­li­dade».

O PCP de­fende a in­te­gração dos dou­to­rados na car­reira de In­ves­ti­gação Ci­en­tí­fica, findo os prazos con­tra­tuais pre­vistos como li­mite má­ximo.

Ilda Fi­guei­redo e Rui Sá são os pri­meiros can­di­datos da CDU à Câ­mara e As­sem­bleia Mu­ni­cipal do Porto nas pró­ximas elei­ções au­tár­quicas.

O PCP vai apre­sentar este ano can­di­da­turas a um maior nú­mero de au­tar­quias dos Açores e quer re­forçar a sua po­sição nos ór­gãos de Poder Local no ar­qui­pé­lago.

Pro­du­tores de leite eu­ro­peus ma­ni­fes­taram-se em Bru­xelas, esta se­gunda-feira, 23, numa acção sim­bó­lica para alertar mais uma vez para a grave crise em que o sector con­tinua mer­gu­lhado.

A Am­nistia In­ter­na­ci­onal (AI) di­vulgou a se­mana pas­sada um re­la­tório em que re­vela como o com­bate ao ter­ro­rismo está a li­quidar di­reitos fun­da­men­tais em muitos países da União Eu­ro­peia.

A opo­sição ve­ne­zu­e­lana in­siste em de­sa­catar a ordem cons­ti­tu­ci­onal, acusa o go­verno bo­li­va­riano, que junto com os me­di­a­dores in­ter­na­ci­o­nais apela ao re­atar de con­ver­sa­ções.

O líder in­de­pen­den­tista porto-ri­quenho Oscar López foi in­dul­tado por Ba­rack Obama e vai ser li­ber­tado mais de 35 anos de­pois de ter sido preso nos EUA.

Para o pen­sa­mento ne­o­li­beral que hoje do­mina o mundo ca­pi­ta­lista, a livre cir­cu­lação de ca­pi­tais a nível in­ter­na­ci­onal cons­titui uma bênção para os países menos de­sen­vol­vidos, dado o afluxo de in­ves­ti­mento que essa livre cir­cu­lação de ca­pi­tais trans­porta para estes países. Fica assim col­ma­tada para os ne­o­li­be­rais a per­ma­nente es­cassez de ca­pi­tais do­més­ticos nos países menos de­sen­vol­vidos.

O Con­gresso de Todos os Sin­di­catos, re­a­li­zado nos dias 27, 28, 29 e 30 de Ja­neiro de 1977, no Pa­vi­lhão dos Des­portos, em Lisboa, sob o lema: Pela uni­dade dos tra­ba­lha­dores – Pela Re­es­tru­tu­ração Sin­dical, cons­ti­tuiu um grande acon­te­ci­mento no mundo do tra­balho e um im­por­tante su­cesso na luta da classe ope­rária e de todos os tra­ba­lha­dores por­tu­gueses. Dele re­sultou o for­ta­le­ci­mento da Uni­dade na Acção e o alar­ga­mento e con­so­li­dação do mo­vi­mento sin­dical.

Se fazes falta todos os dias por que razão o teu con­trato é pre­cário?
Este é um dos motes da se­gunda fase da cam­panha «Mais Di­reitos, Mais Fu­turo. Não à pre­ca­ri­e­dade» le­vada a cabo pelo PCP.