PCP
É só fazer as contas
Neste novo ano que se inicia falemos de números, fortunas, exploração, recapitalizações, roubos e luta. No ano que passou, o tal ano da crise, dos sacrifícios para todos, em que era mesmo urgente e necessário apertar o cinto, eis que um punhado de indivíduos (os que não vivendo acima da suas possibilidades viveram certamente em cima das impossibilidades de muitos outros), viu o esforço dos outros ser amplamente recompensado nos seus bolsos.
Crónica Internacional
Japão, ambições e memória histórica
A talhe de foice
O artigo 231
Actual
Recorrente, inconsequente e perversa
Actual
Direito <i>à la carte</i>
Actual
Imperialismo e crime organizado
Ano novo, preços altos
À brutal redução dos rendimentos da grande maioria dos portugueses, em resultado da entrada em vigor do Orçamento do Estado, junta-se neste início de ano o aumento generalizado dos preços de bens e serviços essenciais, acusou na semana passada o PCP.
Ofensiva exige acção intensa
Os órgãos dirigentes da CGTP-IN, reunidos logo após a entrada no novo ano, alertaram que «a ofensiva do grande capital é muito violenta, tem objectivos ambiciosos e impõe grandes exigências à intervenção do movimento sindical». Para dia 16 de Fevereiro, foi convocada uma jornada nacional, mas na recheada agenda das lutas destacam-se, ainda este mês, as manifestações nacionais de ferroviários e de professores.
Os custos<br>da inconstitucionalidade
<font color=0093dd>Centenário de Álvaro Cunhal</font>
<font color=0093dd>Barreiro junta-se às comemorações</font>
Tarefa decisiva de todo o colectivo
O mais exaltante motivo de vida
Congelar é reduzir
Os reformados, pensionistas e idosos estão a ser alvo de um novo ataque aos seus rendimentos, alerta o PCP, que acusa o Governo de esconder esta realidade atrás de mistificações.
Lucros privados, prejuízos públicos
A recapitalização do BANIF num valor superior a 1100 milhões de euros, decidida pelo Governo, revela uma vez mais a quem serve a tão falada «crise».
PCP reafirma solidariedade
Greves passam de ano
As greves ao trabalho suplementar que não é pago conforme a contratação colectiva e a prática de décadas, nas empresas privadas e no sector público, fecharam o ano velho e prolongam-se em 2013.
Vigarice na média
O Governo deveria rever a legislação, para que a compensação por despedimento se baseasse no valor médio pago na Zona Euro, contrapôs a CGTP-IN, um dia depois da proposta de lei dar entrada na AR.
Opção gestionária a ganhar
Fraude em duodécimos
Pelo emprego no bingo
Salvar bancos à custa do povo
A anunciada operação do Governo para o Banif é mais um negócio escandaloso que ilustra bem a natureza das suas opções e ao serviço de quem está a sua política.
Libertar o País das amarras
No virar do ano, o PCP voltou a insurgir-se contra o pacto de agressão, vendo nele «um resgate da banca e um sequestro do País e da democracia». Reiterou por isso que só a derrota deste Governo e desta política abre caminho à resolução dos actuais problemas e à construção de um futuro melhor.
Perpetuar a pobreza
A maioria PSD/CDS-PP chumbou as propostas de resolução do PCP e do BE com vista ao aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN), com o PS a abster-se sob a alegação de que o «espaço próprio» para discutir esta matéria é a Concertação Social.
Escândalo de bradar aos céus
O PCP insiste na necessidade absoluta de ouvir no Parlamento o ministro da Economia sobre o caso das contrapartidas relacionadas com a aquisição de submarinos aos alemães da Ferrostaal.
Requerida fiscalização sucessiva
Um combate sem tréguas
Política contrária aos interesses dos portugueses
No encerramento do «Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações», o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) alertou que «o envelhecimento tem aumentado, de forma preocupante», calculando-se que, até 2050, os 27 estados-membros da União Europeia terão mais de 58 milhões de idosos.
Novas regras para exames nacionais
José Luís Ferreira, deputado de «Os Verdes», entregou, na Assembleia da República, uma pergunta em que questiona o Governo sobre os exames nacionais do 12.º ano, que penalizam os alunos dos cursos profissionais e do ensino artístico especializado.
«Receita» ridícula para o SNS
Mora apoia a natalidade
Recessão e mais dívida
O Instituto de Macroeconomia e Estudos Conjunturais (IMK), próximo dos sindicatos alemães, apresentou, na segunda-feira, 7, um estudo em que defende uma alteração de políticas para enfrentar a crise.
Crise e desemprego
A rede de lojas de música, filmes e livros Virgin, que emprega mais de mil pessoas em França, anunciou, dia 4, que apresentará um processo de insolvência.
400 anos para activistas curdos
Oposição a pão e água
O Tratado Orçamental
A Síria não se vergará
O presidente sírio, Bachar al-Assad, deixou claro, no domingo, 6, que o conflito sangrento não opõe o governo à oposição, mas a Síria aos seus inimigos, que desejam a divisão do país.
Uma questão de equidade
O presidente boliviano, Evo Morales, encerrou o ano com o anúncio da expropriação das acções da espanhola Iberdrola em duas distribuidoras de electricidade nas regiões de La Paz e Oruro.
Chile julga assassinos de Jara
Cuba lidera Américas
Tráfico humano
O itinerário do défice <br>da nossa balança comercial de bens
A crise, para uns, é fruto da (des)regularização, dos excessos do mercado e da falha por parte dos bancos centrais de controle do sistema financeiro. Para outros, a crise emana da falta de ética de uns poucos, na convicção de que a ganância é um dos sete pecados mortais. Para outros, ainda, o mal dos males advém da globalização que, de tão perniciosa, só é comparável à Peste Negra que assolou a Europa na Idade Média. Para todos estes não é o conhecimento real do efeito predador do capitalismo, a sua irracionalidade e a sua essência anti-social que estão em causa, mas, apenas, alguns desvios meramente comportamentais de uns tantos bons rapazes.