A capital da Índia, Nova Deli, acolheu o 11.º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários. Durante três dias, 57 Partidos Comunistas e Operários de todo o mundo discutiram a crise do capitalismo, a luta dos trabalhadores e dos povos e o papel dos partidos comunistas.
De todas as tarefas que se colocam actualmente aos comunistas, o reforço da organização e intervenção do Partido é seguramente uma das mais importantes. Sobretudo nas empresas e locais de trabalho, onde se dá o confronto de classes e se forma a consciência. Nas várias lojas do Jumbo do distrito do Porto há uma célula do Partido, que cresce e se reforça. De tudo isto e muito mais falaram ao Avante! Marisa Ribeiro e Fátima Cerqueira, membros dessa célula.
A Lear anunciou que encerra a fábrica de Palmela até ao início de 2010, despedindo os seus 267 trabalhadores. A Leoni comunicou que vai fechar a fábrica em Viana do Castelo, até ao fim do próximo ano, liquidando 599 postos de trabalho. O Governo, agora como antes, não assume compromissos nem toma medidas para garantir a produção e o emprego. Limita-se a ver sair as multinacionais, acusam os representantes dos trabalhadores e o PCP.
O Coliseu encheu para assistir ao espectáculo promovido pelo PCP de homenagem a Ary dos Santos, Poeta da Revolução, no ano em que passam 25 anos sobre a sua morte e se comemora o 35.º aniversário do 25 de Abril.
Cerca de uma centena de pessoas, na sua esmagadora maioria representantes de sindicatos e outras organizações representativas de trabalhadores, participaram, sexta-feira, no Hotel Tuela, num debate subordinado ao tema «As consequências sociais da crise e medidas alternativas urgentes».
A decisão da Administração Norte-Americana, de enviar mais 30 000 homens para o Afeganistão, representa «um sério e adicional perigo para os povos daquele país e da região da Ásia Central», diz o PCP, em nota do seu Gabinete de Imprensa, divulgada no sábado.
A Conferência de Copenhaga «poderá não constituir mais do que uma nova etapa da propaganda mundial sobre alterações climáticas», declarou Vladimiro Vale, da Comissão Política do PCP.
É urgente que acabe «o clima de impunidade com que se comportam e movimentam os incumpridores dos direitos», exigiu o Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte.
O aumento do salário mínimo nacional para 475 euros corresponde à reivindicação da CGTP-IN, comentou a central, salientando que é preciso aumentar em 2010 os salários de todos os trabalhadores.
O PCP propõe uma nova política de financiamento do Ensino Superior. Formalizada em projecto de lei entregue há dias na Assembleia da República - na que é a primeira iniciativa do género de uma bancada parlamentar -, a proposta conforma uma visão inovadora e responsável.
O aumento do desemprego é revelador do «falhanço rotundo» da governação. Quem o afirma é o PCP, que exige «medidas de excepção» de apoio aos desempregados face à «avassaladora destruição de emprego» a que o País assiste.
Enquanto prosseguem os ensaios de «A mãe», de Bertolt Brecht, e se inicia a preparação de «Uma visita inoportuna», o Teatro Municipal de Almada (TMA) acolhe, até dia 13 de Dezembro a peça «Ana», de José Maria Vieira Mendes.
Depois de já estarem instalados os órgãos autárquicos, para a CDU chegou o momento de apresentar as suas principais linhas de intervenção para o mandato que agora se iniciou.
Um milhão de pessoas, afirmam os organizadores, apenas 90 mil condescendem as autoridades. Ironizando com a guerra de números, o dramaturgo Dario Fo declarou aos manifestantes: «vim dizer-vos que, segundo a polícia, sois 25.»
Milhares de jovens desfilaram nas ruas de Atenas e Salónica, no domingo, 6, dia em que se completou um ano sobre a morte do jovem de 15 anos Alexandros Grigoropoulos, barbaramente abatido a tiro pela polícia.
Reunidos no final do mês de Novembro, os Partidos Comunistas e Operários reiteraram que a «actual recessão global é uma crise sistémica do capitalismo, que mostra as suas limitações históricas e a necessidade da sua superação revolucionária».
Milhares de timoreneses desfilaram, domingo, nas ruas da capital contra a política do actual governo, liderado por Xanana Gusmão, e em apoio ao maior partido do país, a FRETILIN.
No momento da criminosa desintegração da URSS, consumada em 1991, a Ucrânia estava entre os dez países mais desenvolvidos do mundo. Isto, aliás, é reconhecido até pelos próprios nacionalistas burgueses.
Em toda a obra de Virgílio Domingues a prática artística não se exclui do devir da realidade nem da análise da sua finalidade social e ideológica. É esse o território onde ancoram as suas explorações estéticas e as incursões pela história de arte, observando a sua autonomia relativa mas ficando imune, embora não desatento, à rotatividade e efemeridade das modas artísticas, às obsolescências da arte que, quando se transforma num objectivo fechado em si-próprio, se torna descartável em enredos formalistas, o que obviamente recusa e lhe é estranho.