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As medidas que o relatório do FMI aponta para o controlo do défice e da dívida pública constituem «uma inaceitável ingerência na vida nacional» e «uma insistência na política que conduziu o País à crise, ao agravamento das injustiças sociais, à recessão económica e ao aprofundamento das desigualdades e da dependência nacional».
Estas medidas, que implicam cortes nos salários, reduções das despesas e direitos sociais, aumento da carga fiscal designadamente do IVA revelam, ainda, em plena crise do capitalismo, «uma clara opção pelo favorecimento dos lucros dos grandes grupos económicos e financeiros», e a transferência de mais sacrifícios para os trabalhadores e o povo português.
Em nota do Gabinete de Imprensa, divulgada no dia 3, o PCP diz ainda que o FMI – pilar do processo de concentração e acumulação capitalista no plano internacional, ainda há poucos meses questionado pelas suas próprias responsabilidades na crise do capitalismo – «ressurge hoje com velhas e gastas teorias» visando o desenvolvimento de políticas contrárias aos interesses dos trabalhadores e dos povos de todo mundo.
Aliás, antes mesmo de este relatório ser conhecido, já o actual Governo PS estava a aplicar as medidas defendidas pelo FMI, com destaque para os anúncios já realizados de congelamento do valor de todas as prestações sociais e para a falta de compromissos claros quanto à política salarial no próximo ano.
Ora o que o País precisa, diz por fim o PCP, é «de uma ruptura com a política de direita dos Governos do PS, do PSD e CDS-PP, de uma política patriótica e de esquerda que valorize os salários e os direitos dos trabalhadores, que defenda a produção nacional e os PME's, que reforce os serviços públicos e as funções sociais do Estado, que combata os escandalosos lucros e privilégios dos grupos económicos e financeiros e que assegure a soberania e a independência nacional».
Estas medidas, que implicam cortes nos salários, reduções das despesas e direitos sociais, aumento da carga fiscal designadamente do IVA revelam, ainda, em plena crise do capitalismo, «uma clara opção pelo favorecimento dos lucros dos grandes grupos económicos e financeiros», e a transferência de mais sacrifícios para os trabalhadores e o povo português.
Em nota do Gabinete de Imprensa, divulgada no dia 3, o PCP diz ainda que o FMI – pilar do processo de concentração e acumulação capitalista no plano internacional, ainda há poucos meses questionado pelas suas próprias responsabilidades na crise do capitalismo – «ressurge hoje com velhas e gastas teorias» visando o desenvolvimento de políticas contrárias aos interesses dos trabalhadores e dos povos de todo mundo.
Aliás, antes mesmo de este relatório ser conhecido, já o actual Governo PS estava a aplicar as medidas defendidas pelo FMI, com destaque para os anúncios já realizados de congelamento do valor de todas as prestações sociais e para a falta de compromissos claros quanto à política salarial no próximo ano.
Ora o que o País precisa, diz por fim o PCP, é «de uma ruptura com a política de direita dos Governos do PS, do PSD e CDS-PP, de uma política patriótica e de esquerda que valorize os salários e os direitos dos trabalhadores, que defenda a produção nacional e os PME's, que reforce os serviços públicos e as funções sociais do Estado, que combata os escandalosos lucros e privilégios dos grupos económicos e financeiros e que assegure a soberania e a independência nacional».