Com ânimo para lutar
O secretário-geral do PCP participou anteontem num vibrante almoço-convívio, em Aljustrel, uma iniciativa que foi agendada muito antes da apressada visita de José Sócrates, no domingo, e que não precisou de recorrer a militantes de todo o Baixo Alentejo para encher a sala do Pavilhão de Feiras e Exposições, ao contrário do que sucedeu com o PS.
Depois de anotar estas diferenças, Jerónimo de Sousa criticou o primeiro-ministro por ter ido ali prestar homenagem ao ex-ministro Manuel Pinho, mas continuar sem dizer quando vai ser retomada a exploração nas Minas de Aljustrel. Tal como o grupo parlamentar do PCP tem insistido, na AR, o secretário-geral voltou a exigir que o Governo divulgue as condições em que foi feito o negócio que envolveu a multinacional Lundin Mining e a nova concessionária I'M, do grupo Martifer, com fortes ligações à Mota Engil. «É bem caso para dizer, agora que isto está na moda, que é um contrato com face oculta», comentou Jerónimo de Sousa.
Nesta sua primeira intervenção em Aljustrel, após as eleições autárquicas, o secretário-geral do Partido recordou o «resultado notável» da CDU, com 47 por cento dos votos, que só não assegurou a vitória porque houve «convergência dos votos da direita no PS». A coligação PSD/CDS teve ali dois por cento dos votos, para a Câmara Municipal e ficou ainda mais abaixo na votação para a Assembleia Municipal. Perdida a maioria nos órgãos municipais em 11 de Outubro, devem desiludir-se aqueles que possam julgar que os comunistas «vão abdicar de lutar pelos interesses e direitos dos mineiros, dos trabalhadores e do povo de Aljustrel». Jerónimo de Sousa salientou a importância de, mantendo-se as essenciais linhas políticas na actuação do Governo, os trabalhadores e as populações se organizarem e realizarem fortes acções de resistência e exigência.
Na iniciativa interveio também o camarada Manuel Camacho, da Comissão Concelhia e vereador. O anterior presidente da Câmara e cabeça-de-lista da CDU em Outubro afirmou a sua convicção de que aqueles que foram atrás das promessas vãs do PS, mais cedo ou mais tarde vão arrepender-se.
Depois de anotar estas diferenças, Jerónimo de Sousa criticou o primeiro-ministro por ter ido ali prestar homenagem ao ex-ministro Manuel Pinho, mas continuar sem dizer quando vai ser retomada a exploração nas Minas de Aljustrel. Tal como o grupo parlamentar do PCP tem insistido, na AR, o secretário-geral voltou a exigir que o Governo divulgue as condições em que foi feito o negócio que envolveu a multinacional Lundin Mining e a nova concessionária I'M, do grupo Martifer, com fortes ligações à Mota Engil. «É bem caso para dizer, agora que isto está na moda, que é um contrato com face oculta», comentou Jerónimo de Sousa.
Nesta sua primeira intervenção em Aljustrel, após as eleições autárquicas, o secretário-geral do Partido recordou o «resultado notável» da CDU, com 47 por cento dos votos, que só não assegurou a vitória porque houve «convergência dos votos da direita no PS». A coligação PSD/CDS teve ali dois por cento dos votos, para a Câmara Municipal e ficou ainda mais abaixo na votação para a Assembleia Municipal. Perdida a maioria nos órgãos municipais em 11 de Outubro, devem desiludir-se aqueles que possam julgar que os comunistas «vão abdicar de lutar pelos interesses e direitos dos mineiros, dos trabalhadores e do povo de Aljustrel». Jerónimo de Sousa salientou a importância de, mantendo-se as essenciais linhas políticas na actuação do Governo, os trabalhadores e as populações se organizarem e realizarem fortes acções de resistência e exigência.
Na iniciativa interveio também o camarada Manuel Camacho, da Comissão Concelhia e vereador. O anterior presidente da Câmara e cabeça-de-lista da CDU em Outubro afirmou a sua convicção de que aqueles que foram atrás das promessas vãs do PS, mais cedo ou mais tarde vão arrepender-se.