Camionistas param por salários
Os cerca de 500 mil camionistas que asseguram o transporte rodoviário de mercadorias e a logística em França iniciam uma greve, na noite de domingo, 13, convocada por cinco sindicatos (CGT, CFDT, FO, CFE-CGC, CFTC) para exigir aumentos salariais.
Reclamam uma valorização de quatro por cento para toda a grelha salarial e de três por cento para ajudas de custo de deslocação.
Os sindicatos recordam que não houve qualquer actualização salarial nos últimos dois anos, o que provocou um intolerável empobrecimento no sector. Hoje, a remuneração bruta da esmagadora maioria é praticamente igual ao salário mínimo nacional (1300 euros ilíquidos). Mesmo trabalhando dez horas diárias, um camionista não chega a levar para casa dois mil euros por mês.
As actuais ajudas de custo fixadas em 50,70 euros por dia não cobrem as despesas de alojamento e alimentação. Dormir na cabina é uma prática comum e para pouparem algum dinheiro muitos improvisam as suas refeições.
O patronato recusa as reivindicações dos trabalhadores alegando que o sector atravessa uma grande crise que já provocou falências em série e a destruição de mais de dez mil postos de trabalho.
Por seu lado, os sindicatos contrapõem acusando a federação patronal de exagerar a crise no sector e notando que os números oficiais apenas registam a extinção de 1300 postos de trabalho em 2008.
A greve prevê o bloqueamento de empresas e zonas industriais, visando em especial as unidades e mercadorias relacionadas com os festejos de Natal.
Reclamam uma valorização de quatro por cento para toda a grelha salarial e de três por cento para ajudas de custo de deslocação.
Os sindicatos recordam que não houve qualquer actualização salarial nos últimos dois anos, o que provocou um intolerável empobrecimento no sector. Hoje, a remuneração bruta da esmagadora maioria é praticamente igual ao salário mínimo nacional (1300 euros ilíquidos). Mesmo trabalhando dez horas diárias, um camionista não chega a levar para casa dois mil euros por mês.
As actuais ajudas de custo fixadas em 50,70 euros por dia não cobrem as despesas de alojamento e alimentação. Dormir na cabina é uma prática comum e para pouparem algum dinheiro muitos improvisam as suas refeições.
O patronato recusa as reivindicações dos trabalhadores alegando que o sector atravessa uma grande crise que já provocou falências em série e a destruição de mais de dez mil postos de trabalho.
Por seu lado, os sindicatos contrapõem acusando a federação patronal de exagerar a crise no sector e notando que os números oficiais apenas registam a extinção de 1300 postos de trabalho em 2008.
A greve prevê o bloqueamento de empresas e zonas industriais, visando em especial as unidades e mercadorias relacionadas com os festejos de Natal.