No do­mingo, 3, mi­lhares de ac­ti­vistas e apoi­antes da CDU par­ti­ci­param num des­file e co­mício na ci­dade de Lisboa, que contou com a pre­sença de di­versos can­di­datos pelo dis­trito, entre os quais o Se­cre­tário-Geral do PCP, Paulo Rai­mundo.

Nos des­files da Baixa da Ba­nheira e da Ama­dora, Paulo Rai­mundo, Se­cre­tário-Geral do PCP, apelou ao em­penho de todos na cam­panha de es­cla­re­ci­mento – até do­mingo – para o voto na CDU.

Para além dos 2210 mem­bros de or­ga­ni­za­ções re­pre­sen­ta­tivas dos tra­ba­lha­dores, de 50 an­tigos di­ri­gentes sin­di­cais e dos 135 ex-presos po­lí­ticos, que abor­damos em de­talhe nesta edição, a CDU re­cebeu muitos ou­tros sig­ni­fi­ca­tivos apoios.

«Aqui nos jun­tamos para falar de de­mo­cracia, de li­ber­dade e de cul­tura, três ele­mentos in­se­pa­rá­veis de Abril» – afirmou Paulo Rai­mundo, dia 29, numa sessão sobre va­lores e pi­lares fun­da­men­tais da Re­vo­lução, os quais se en­con­tram ame­a­çados.

Em Por­timão e em Silves, no dia 28, numa ar­ruada e num jantar-co­mício, a ur­gência de au­mentos sa­la­riais e as ne­fastas con­sequên­cias da crise na ha­bi­tação mar­caram a jor­nada de cam­panha do Se­cre­tário-Geral do PCP, Paulo Rai­mundo.

«Cada voto na CDU de­ter­mina o ca­minho do qual o País nunca de­veria ter saído: dos va­lores de Abril», afirmou, sexta-feira, o Se­cre­tário-geral do PCP, em ac­ções de cam­panha no dis­trito de Évora, onde Alma Ri­vera é pri­meira can­di­data.

O pro­grama do PS, tal como o do PSD, faz uma clara opção em manter as normas gra­vosas da le­gis­lação la­boral ao mesmo tempo que adia para as ca­lendas a ne­ces­sária va­lo­ri­zação dos sa­lá­rios, acusou Je­ró­nimo de Sousa.

No do­mingo, a CDU or­ga­nizou uma sessão com micro, pe­quenos e mé­dios em­pre­sá­rios (MPME) e um al­moço-co­mício em Al­cácer do Sal, onde par­ti­ci­param Paula Santos, pri­meira can­di­data pelo cír­culo de Se­túbal, e o Se­cre­tário-Geral do PCP.

Santo Tirso, Ma­to­si­nhos e Leça da Pal­meira, na re­fi­naria da Galp, foram os lo­cais es­co­lhidos por Paulo Rai­mundo para des­tacar as te­má­ticas da saúde e da pro­dução na­ci­onal na­quele que foi o pri­meiro dia da úl­tima se­mana de cam­panha da CDU.

Cen­tenas de apoi­antes en­cheram, no dia 2, a Casa do Cam­pino, em San­tarém, para um co­mício com Paulo Rai­mundo, Se­cre­tário-Geral do PCP, e Ber­nar­dino So­ares, pri­meiro can­di­dato pelo dis­trito.

O PCP co­me­morou ontem, 6 de Março, os seus 103 anos. Fê-lo junto dos tra­ba­lha­dores, em 103 em­presas de todas as re­giões do País.

O Se­cre­tário-Geral do PCP, pri­meiro can­di­dato da CDU pelo cír­culo elei­toral de Lisboa, per­correu no dia 29 as ruas de Queluz, vi­sitou a As­so­ci­ação de Pa­ra­lisia Ce­re­bral de Lisboa e par­ti­cipou num co­mício em Sa­cavém.

Jor­na­lista, in­ves­ti­gador, pro­fessor e mi­li­tante co­mu­nista, Fer­nando Cor­reia, fa­le­cido re­cen­te­mente, deixa um «exemplo de co­ragem, in­te­gri­dade e de­di­cação à luta or­ga­ni­zada com o seu Par­tido de sempre, o PCP», des­tacou-se se­gunda-feira, 4, no seu fu­neral.

«O aviso está dado», as­si­nalou o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores das Em­presas do Grupo CGD, numa sau­dação a pro­pó­sito da greve de dia 1, que in­cluiu uma muito par­ti­ci­pada con­cen­tração em Lisboa.

No ano em que se as­si­nala os 50 anos da Re­vo­lução de Abril, o Dia In­ter­na­ci­onal da Mu­lher é co­me­mo­rado com mais de 65 ac­ções em todo o País. Lisboa acolhe uma ma­ni­fes­tação na­ci­onal de mu­lheres a 23 de Março.

No Par­la­mento Eu­ropeu, o de­pu­tado João Pi­menta Lopes, do PCP, con­frontou a pre­si­dente do Banco Cen­tral Eu­ropeu (BCE), Ch­ris­tine La­garde, exi­gindo re­verter o au­mento das taxas de juro, tri­butar mais quem mais ri­queza acu­mula e com­bater as de­si­gual­dades.

Cúm­plice de Is­rael nos crimes contra os pa­les­ti­ni­anos, os EUA con­ti­nuam a im­pedir as ten­ta­tivas no Con­selho de Se­gu­rança da ONU de aprovar um cessar-fogo ime­diato e per­ma­nente na Faixa de Gaza. «A ocu­pação pro­vocou de­li­be­ra­da­mente uma ca­tás­trofe hu­ma­ni­tária e sa­ni­tária in­des­cri­tível», acusam os pa­les­ti­ni­anos.

Após cinco meses de mas­sacre do povo pa­les­ti­niano, em es­pe­cial na Faixa de Gaza, é cada vez maior a so­li­da­ri­e­dade mun­dial com a causa da Pa­les­tina: exige-se o cessar-fogo, a en­trada de ajuda hu­ma­ni­tária e uma so­lução po­lí­tica du­ra­doura que ga­ranta os di­reitos do povo pa­les­ti­niano.