Vezes sem conta surge nas abordagens sobre a União Europeia, no discurso mais estritamente político-partidário ou no artigo/comentário mediático, a invocação dos «egoísmos nacionais» como explicação plausível para impasses ou agravamento (quase sempre dramatizado) de divergências entre os Estados membros nos processos de reformas de tratados ou políticas comunitárias.
A região de Trás-os-Montes tarda em dar o salto para o desenvolvimento. Marcados pelo isolamento, os transmontanos esperam pela conclusão do plano de rega do Vale da Vilariça e desesperam com os ataques ao transporte ferroviário. A responsabilidade vai inteira para os governantes do País.
A 2.ª Assembleia Concelhia de Loulé do PCP reuniu no dia 14 de Junho, no Salão da Junta de Freguesia de Quarteira, 20 anos após a realização da sua 1.ª Assembleia, mercê de um grande esforço e empenhamento de alguns militantes.
No ano europeu dedicado às pessoas com deficiência, a Festa vai apresentar as propostas do PCP, «que sempre esteve à frente na defesa dos direitos dos mais de um milhão de deficientes portugueses», contou o responsável pela organização do Partido no sector, João Valentim.
Para denunciar as graves consequências da «reestruturação» em curso na Carris, a Comissão de Trabalhadores reuniu na semana passada com eleitos das freguesias de Lisboa e representantes das comissões de utentes de transportes públicos.
Sete mil trabalhadores da Função Pública estão ameaçados de despedimento. A paciência esgotou-se e os não docentes do ensino não superior vão fazer greve no dia 23, segunda-feira.
O PCP exige que o Governo assuma responsabilidades pelo apoio dado à guerra contra o Iraque, que se baseou na existência de armas de destruição maciça que «nunca apareceram».
Com a entrada de dez estados candidatos, a União Europeia contará, já a partir de Maio do próximo ano, com 25 países e 450 milhões de habitantes. Mas a expansão europeísta irá continuar com a integração, a médio prazo, da Bulgária e da Roménia, podendo seguir-se os estados da ex-Jugoslávia, ou mesmo da própria Turquia. Numa perspectiva mais ou menos longínqua, há quem não exclua a hipótese de o colosso russo poder finalmente realizar a utopia de uma Europa unida, do Atlântico aos Urais (uma sondagem divulgada no domingo indicava que 73 por cento da população da Rússia é favorável à adesão à União Europeia).
No Iraque sucedem-se as operações das forças ocupantes, deixando atrás de si um rasto de morte e destruição. É a pax americana, cada vez mais contestada.
Até à data, pelo menos 5500 civis morreram no mais recente assalto imperial no Iraque. Cidades e suas infraestruturas, incluindo redes de água e electricidade, foram destruídas. Mas o presidente Bush permanece convencido da justeza da ocupação do Iraque pelas suas forças imperiais: «a História provará em devido tempo que os EUA tomaram a decisão absolutamente correcta em liberar o povo do Iraque das garras de Saddam Hussein».
A dívida externa dos países subdesenvolvidos atingiu proporções colossais. O funcionamento da sua engrenagem faz dela uma máquina antropofágica. Devora aqueles que a contraem. É a escravidão pela dívida. Pressionados pelo FMI, que fala por Washington, governos tutelados e incapazes de defender a dignidade nacional, cedem.
Os comunistas participaram activamente na preparação e realização do Fórum Social Português, reunido em Lisboa de 7 a 10 de Junho, dando o seu contributo para o debate
nas mais diversificadas áreas.
Os que viveram o fascismo em Portugal ainda se lembram que eram «terroristas» os movimentos de libertação das antigas colónias, e que todos os que apoiavam essa luta eram acusados de «apoiar o terrorismo», de «anti-patriotas», de «conspirar contra a segurança do Estado». E muitos foram os que pagaram por isso com a tortura, a prisão e até com a própria vida.
Estamos presentemente perante uma renovada corrida aos armamentos. Não temos hoje um mundo bipolar nem é óbvia a ameaça ao centro capitalista hegemónico; o que se passa agora terá mais a ver com as necessidades intrínsecas do sistema, em luta pela sua própria sobrevivência, em guerra contra o mundo.
Quatro soldados da Bundeswehr morreram e três dezenas ficaram feridos quando pretendiam atingir o aeroporto de Cabul e regressar à Alemanha, após o cumprimento de mais uma missão de serviço. Nos últimos meses subiu drasticamente o número de soldados alemães mortos ou feridos na capital do Afeganistão.