UMA FESTA DO FUTURO
«Na Festa está a marca impressiva e indelével do PCP»
A três meses da Festa do Avante!, têm início as jornadas de trabalho voluntário, momento alto de todo um processo que há-de vir a culminar com a Festa propriamente dita, com aqueles três dias de alegria, de convívio, de fraternidade, de cultura, de intervenção política.
O início das jornadas de trabalho na Atalaia, independentemente da maior ou menor afluência de participantes, é sempre um acontecimento digno de registo. Por um lado, porque trabalho voluntário é coisa cada vez menos vulgar e menos frequente nos tempos que correm; por outro lado, porque se assim é na generalidade das situações, é-o ainda mais quando se trata de partidos políticos; finalmente, e no caso concreto deste ano, porque as centenas de militantes e amigos do Partido que, nos dois últimos fins de semana passaram pelo terreno da Festa do Avante! – e os milhares de outros que, daqui até Setembro, por ali irão passar – são os artífices essenciais da maior, da mais bela, da mais criativa de todas as festas organizadas por partidos políticos em Portugal. Uma festa que só o PCP está em condições de realizar, como diversas vezes temos sublinhado. Por razões várias e todas elas importantes: porque, como a realidade não se cansa de mostrar, em termos partidários, no nosso País, trabalho voluntário e participação militante são características pode dizer-se que exclusivas do PCP (ou que só episodicamente ocorrem num ou noutro dos restantes partidos) – e uma festa com a dimensão, a grandiosidade e, especialmente, o ambiente da Festa do Avante! não é concebível nem concretizável sem essa componente decisiva de mão de obra voluntária; porque a imaginação criadora que faz de cada Festa do Avante! uma festa mais bonita do que a anterior, nasce e cresce desse espírito colectivo que é a essência da Festa e sem o qual ela não seria o que é: porque essa participação militante, esse espírito colectivo, têm tudo a ver com os ideais que suportam a intervenção, o funcionamento, os objectivos, o projecto do PCP.
O significado de tudo isto é demasiado importante para não despertar as atenções daqueles que, ao mesmo tempo que vão repetindo exaustiva e obsessivamente que o PCP está morto e enterrado, têm como uma das suas prioridades políticas o ataque permanente ao PCP, a permanente tentativa de o enfraquecer e, se possível, liquidar.
Assim, a Festa do Avante! tem sido um dos alvos selectivos do anticomunismo militante. Desde a sua primeira edição na antiga FIL, em 1976. Estão presentes na memória de milhares de comunistas (e não só) todas as manobras e golpes visando impedir a realização da Festa – da mesma forma que essas memórias registam a determinação e a força colectiva que permitiram aos militantes comunistas e aos seus amigos superar esses obstáculos, descobrir e transformar o Alto da Ajuda quando se inviabilizou o Jamor (que dois anos antes havíamos descoberto e transformado), recorrer a Loures quando, na base das falsidades habituais, o Alto da Ajuda foi inviabilizado, enfim encontrar a Quinta da Atalaia, comprá-la na sequência de uma ampla campanha de fundos, dar enfim à Festa o espaço que merece, o seu espaço, o nosso espaço.
Não satisfeitos com os resultados dessa ofensiva contra a Festa do Portugal de Abril e o partido que a constrói, os partidos da política de direita (que é a política da contra-revolução, que afronta e esmaga ideais e valores de Abril) recorreram agora a outros instrumentos de ataque: as leis sobre os partidos e sobre o seu financiamento – duas leis contra a democracia, duas leis que insultam o 25 de Abril, duas leis que constituem um perigoso ataque a direitos e liberdades conquistados com o derrubamento do fascismo, duas leis que – é necessário realçá-lo – visam de forma selectiva o PCP. E visam, por isso, descaradamente a Festa do Avante!. Com efeito, ao acabar com a justificada excepção aos limites fixados para a angariação de fundos (125 mil contos anuais) que vigorava para as «iniciativas especiais de angariação de fundos com oferta de bens e serviços», a nova lei anti-democrática mostra que o seu objectivo essencial é a Festa do Avante!.
Porquê estes ataques constantes à Festa?. Precisamente porque ela constitui um dos exemplos que marcam a diferença entre o PCP e qualquer outro partido nacional; precisamente porque ela constitui uma iniciativa que nenhum outro partido nacional tem capacidade e condições para fazer (e sublinhe-se este facto - não por fanfarronice que não cabe nos nossos hábitos mas porque ele corresponde a uma verdade que, apesar de incontestável e incontestada, é todos os dias escondida, manipulada ou deturpada); precisamente porque nela está a marca impressiva e indelével do PCP – com os seus princípios, ideais e valores; com a sua natureza de classe; com a sua ideologia; com a sua longa história feita de coerência, de dignidade, de fidelidade ao seu papel de partido da classe operária e de todos os trabalhadores, de partido da democracia e da liberdade, de partido da juventude, da esperança e do futuro. Poderemos dizer que as razões que estão na origem dos ataques diversificados e sucessivos à Festa, são, ao fim e ao cabo, as razões que estão na origem da capacidade de resistência da festa a todos esses ataques.
Iniciámos, então, a construção da Festa, com tudo o que isso significa e com tudo o que daí resultará: uma festa cada vez mais bonita, maior, mais participada – porque esta é uma festa do futuro.
O início das jornadas de trabalho na Atalaia, independentemente da maior ou menor afluência de participantes, é sempre um acontecimento digno de registo. Por um lado, porque trabalho voluntário é coisa cada vez menos vulgar e menos frequente nos tempos que correm; por outro lado, porque se assim é na generalidade das situações, é-o ainda mais quando se trata de partidos políticos; finalmente, e no caso concreto deste ano, porque as centenas de militantes e amigos do Partido que, nos dois últimos fins de semana passaram pelo terreno da Festa do Avante! – e os milhares de outros que, daqui até Setembro, por ali irão passar – são os artífices essenciais da maior, da mais bela, da mais criativa de todas as festas organizadas por partidos políticos em Portugal. Uma festa que só o PCP está em condições de realizar, como diversas vezes temos sublinhado. Por razões várias e todas elas importantes: porque, como a realidade não se cansa de mostrar, em termos partidários, no nosso País, trabalho voluntário e participação militante são características pode dizer-se que exclusivas do PCP (ou que só episodicamente ocorrem num ou noutro dos restantes partidos) – e uma festa com a dimensão, a grandiosidade e, especialmente, o ambiente da Festa do Avante! não é concebível nem concretizável sem essa componente decisiva de mão de obra voluntária; porque a imaginação criadora que faz de cada Festa do Avante! uma festa mais bonita do que a anterior, nasce e cresce desse espírito colectivo que é a essência da Festa e sem o qual ela não seria o que é: porque essa participação militante, esse espírito colectivo, têm tudo a ver com os ideais que suportam a intervenção, o funcionamento, os objectivos, o projecto do PCP.
O significado de tudo isto é demasiado importante para não despertar as atenções daqueles que, ao mesmo tempo que vão repetindo exaustiva e obsessivamente que o PCP está morto e enterrado, têm como uma das suas prioridades políticas o ataque permanente ao PCP, a permanente tentativa de o enfraquecer e, se possível, liquidar.
Assim, a Festa do Avante! tem sido um dos alvos selectivos do anticomunismo militante. Desde a sua primeira edição na antiga FIL, em 1976. Estão presentes na memória de milhares de comunistas (e não só) todas as manobras e golpes visando impedir a realização da Festa – da mesma forma que essas memórias registam a determinação e a força colectiva que permitiram aos militantes comunistas e aos seus amigos superar esses obstáculos, descobrir e transformar o Alto da Ajuda quando se inviabilizou o Jamor (que dois anos antes havíamos descoberto e transformado), recorrer a Loures quando, na base das falsidades habituais, o Alto da Ajuda foi inviabilizado, enfim encontrar a Quinta da Atalaia, comprá-la na sequência de uma ampla campanha de fundos, dar enfim à Festa o espaço que merece, o seu espaço, o nosso espaço.
Não satisfeitos com os resultados dessa ofensiva contra a Festa do Portugal de Abril e o partido que a constrói, os partidos da política de direita (que é a política da contra-revolução, que afronta e esmaga ideais e valores de Abril) recorreram agora a outros instrumentos de ataque: as leis sobre os partidos e sobre o seu financiamento – duas leis contra a democracia, duas leis que insultam o 25 de Abril, duas leis que constituem um perigoso ataque a direitos e liberdades conquistados com o derrubamento do fascismo, duas leis que – é necessário realçá-lo – visam de forma selectiva o PCP. E visam, por isso, descaradamente a Festa do Avante!. Com efeito, ao acabar com a justificada excepção aos limites fixados para a angariação de fundos (125 mil contos anuais) que vigorava para as «iniciativas especiais de angariação de fundos com oferta de bens e serviços», a nova lei anti-democrática mostra que o seu objectivo essencial é a Festa do Avante!.
Porquê estes ataques constantes à Festa?. Precisamente porque ela constitui um dos exemplos que marcam a diferença entre o PCP e qualquer outro partido nacional; precisamente porque ela constitui uma iniciativa que nenhum outro partido nacional tem capacidade e condições para fazer (e sublinhe-se este facto - não por fanfarronice que não cabe nos nossos hábitos mas porque ele corresponde a uma verdade que, apesar de incontestável e incontestada, é todos os dias escondida, manipulada ou deturpada); precisamente porque nela está a marca impressiva e indelével do PCP – com os seus princípios, ideais e valores; com a sua natureza de classe; com a sua ideologia; com a sua longa história feita de coerência, de dignidade, de fidelidade ao seu papel de partido da classe operária e de todos os trabalhadores, de partido da democracia e da liberdade, de partido da juventude, da esperança e do futuro. Poderemos dizer que as razões que estão na origem dos ataques diversificados e sucessivos à Festa, são, ao fim e ao cabo, as razões que estão na origem da capacidade de resistência da festa a todos esses ataques.
Iniciámos, então, a construção da Festa, com tudo o que isso significa e com tudo o que daí resultará: uma festa cada vez mais bonita, maior, mais participada – porque esta é uma festa do futuro.