A Legião Estrangeira do Pentágono
Ultrapassados, na recente cimeira da NATO em Bruxelas, os «mal entendidos» da guerra contra o Iraque, os governos dos estados membros da Aliança comprometeram?se a aceitar o princípio de que a NATO deve continuar a ser a legião estrangeira do Pentágono, não só no Afeganistão mas no mundo inteiro. Provavelmente até no Iraque, uma vez que a situação no Tigre e no Eufrates está cada vez mais complicada para as tropas invasoras.
Armindo MirandaAurélio SantosBernardiComo informa o «Iraquí Resisteance Report» de 11 de Junho, sucedem?se as acções contra as tropas norte?americanas, numa média de 25 ataques diários. Dois dias antes, o «Comando Geral das Forças Armadas Iraquianas» anunciara que «a resistência continuará até o Iraque ser libertado e os ocupantes expulsos».
Desde a proclamação oficial do fim da guerra pelo presidente Bush, mais de quatro dezenas de soldados norte-americanos morreram pela manutenção do caos em Bagdad. Nestas circunstâncias, não admira que em Varsóvia haja mais capelães militares do que soldados dispostos a marchar para a zona de ocupação polaca no Iraque, e que na cimeira da NATO tenha sido anunciada a necessidade de a Espanha e outros países enviarem mais cerca de três mil militares para a Babilónia.
Referindo?se à fauna política importada de Washington para dar cobertura ao domínio imperial norte?americana em Bagdad, o diário alemão «Junge Welt» (10.06.03) escreve que os Estados Unidos «inventaram o “Congresso Nacional Iraquiano” recrutando pessoas com uma biografia criminosa e nomearam como chefe do bando o burlão “Ahmed Chalabi” condenado a uma longa pena de prisão na Jordânia. O congresso dos ladrões de Bagdad no exílio não tem um mínimo de condições para formar um governo iraquiano. Como acaba de reconhecer o actual pro-consul americano no Iraque, Paul Bremer, trata?se de gente “cheia de amadorismo e desorganizada” Os americanos estão confrontados com o dilema de que nunca será possível a formação de um governo pro?americano estável no Iraque e de que qualquer governo iraquiano estável nunca poderá ser pró americano».
Armindo MirandaAurélio SantosBernardiComo informa o «Iraquí Resisteance Report» de 11 de Junho, sucedem?se as acções contra as tropas norte?americanas, numa média de 25 ataques diários. Dois dias antes, o «Comando Geral das Forças Armadas Iraquianas» anunciara que «a resistência continuará até o Iraque ser libertado e os ocupantes expulsos».
Desde a proclamação oficial do fim da guerra pelo presidente Bush, mais de quatro dezenas de soldados norte-americanos morreram pela manutenção do caos em Bagdad. Nestas circunstâncias, não admira que em Varsóvia haja mais capelães militares do que soldados dispostos a marchar para a zona de ocupação polaca no Iraque, e que na cimeira da NATO tenha sido anunciada a necessidade de a Espanha e outros países enviarem mais cerca de três mil militares para a Babilónia.
Referindo?se à fauna política importada de Washington para dar cobertura ao domínio imperial norte?americana em Bagdad, o diário alemão «Junge Welt» (10.06.03) escreve que os Estados Unidos «inventaram o “Congresso Nacional Iraquiano” recrutando pessoas com uma biografia criminosa e nomearam como chefe do bando o burlão “Ahmed Chalabi” condenado a uma longa pena de prisão na Jordânia. O congresso dos ladrões de Bagdad no exílio não tem um mínimo de condições para formar um governo iraquiano. Como acaba de reconhecer o actual pro-consul americano no Iraque, Paul Bremer, trata?se de gente “cheia de amadorismo e desorganizada” Os americanos estão confrontados com o dilema de que nunca será possível a formação de um governo pro?americano estável no Iraque e de que qualquer governo iraquiano estável nunca poderá ser pró americano».