Amanhã, Paulo Rai­mundo, Se­cre­tário-Geral do PCP, par­ti­cipa num jantar-co­mício da CDU no Fun­chal, no âm­bito da cam­panha elei­toral para as le­gis­la­tivas re­gi­o­nais an­te­ci­padas da Ma­deira.

Vítor Pro­ença é o can­di­dato da CDU a pre­si­dente da Câ­mara de San­tiago do Cacém, con­ti­nu­ando o tra­balho re­a­li­zado e avan­çando com novas pro­postas para o con­celho.

Após a apre­sen­tação de Carlos Pinto Sá como seu can­di­dato a pre­si­dente da Câ­mara de Mon­temor-o-Novo, a CDU avançou com o ob­jec­tivo de re­cu­perar a mai­oria neste mu­ni­cípio, para cons­truir um con­celho me­lhor e mais justo.

Mi­lhares saíram às ruas, ade­rindo à Ma­ni­fes­tação Na­ci­onal de Mu­lheres con­vo­cada pelo Mo­vi­mento De­mo­crá­tico de Mu­lheres (MDM), e que contou com ac­ções des­cen­tra­li­zadas por todo o País, em co­me­mo­ração do 8 de Março, Dia In­ter­na­ci­onal da Mu­lher.

Em Mon­forte – con­celho do dis­trito de Por­ta­legre – a CDU tem de­sen­vol­vido, em su­ces­sivos man­datos, uma gestão au­tár­quica exem­plar, com foco no de­sen­vol­vi­mento sus­ten­tável e na co­esão ter­ri­to­rial. Para as pró­ximas elei­ções au­tár­quicas, a Co­li­gação PCP-PEV avançou com a can­di­da­tura de Fer­nando Saião a pre­si­dente do mu­ni­cípio, con­ti­nu­ando assim o tra­balho de pro­xi­mi­dade com as po­pu­la­ções. O Avante! con­versou também com a ve­re­a­dora Ma­riana Mota sobre os de­sa­fios do ac­tual man­dato, que pas­saram, por exemplo, por va­lo­rizar o pa­tri­mónio ar­qui­tec­tó­nico e cul­tural, me­lhorar as es­colas e equi­pa­mentos edu­ca­tivos, re­qua­li­ficar a rede viária.

«Fes­te­jamos os 104 anos do Par­tido Co­mu­nista Por­tu­guês or­gu­lhosos da sua his­tória ímpar, firmes e con­fi­antes na sua in­ter­venção pre­sente e de olhos postos no fu­turo», afirmou o Se­cre­tário-Geral nos dois grandes co­mí­ciosre­a­li­zados, quinta-feira e do­mingo, em Lisboa e Gon­domar. Em ambos, Paulo Rai­mundo ma­ni­festou «con­fi­ança na força dos tra­ba­lha­dores e das massas po­pu­lares».

Para lá dos co­mí­cios cen­trais que se re­a­li­zaram em Lisboa e no Porto, nos dias 6 e 9 (ver pá­ginas an­te­ri­ores), também por todo o País – em al­moços, de­bates, lan­ches e inú­meras ou­tras ini­ci­a­tivas – se está a co­me­morar o 104.º ani­ver­sário do PCP.

Pros­segue por todo o País, a acção na­ci­onal Au­mentar Sa­lá­rios e Pen­sões, para uma vida me­lhor. Esta se­mana o Avante! traz o exemplo dos mi­li­tantes que es­ti­veram na PSA, em­presa que gere o porto de Sines.

Que o des­man­te­la­mento do SNS é uma pri­o­ri­dade do Go­verno, para servir os pri­vados do sector, prova-o a de­cisão de re­tomar o mo­delo de Par­ceria Pú­blico-Pri­vada nos hos­pi­tais de Braga, Loures, Ama­dora-Sintra, Vila Franca e Al­mada, to­mada já com a crise po­lí­tica ins­ta­lada.

Os «co­los­sais» lu­cros anuais dos cinco mai­ores bancos e de cinco grupos eco­nó­micos «tra­duzem um nível de acu­mu­lação e con­cen­tração da ri­queza que é eco­nó­mica e so­ci­al­mente in­sus­ten­tável», frisou a CGTP-IN.

Para exi­girem a cri­ação de uma ver­da­deira car­reira es­pe­cial, que ga­ranta a sua va­lo­ri­zação, os téc­nicos au­xi­li­ares de saúde fi­zeram greve, no dia 7, res­pon­dendo ao apelo da fe­de­ração e sin­di­catos da Função Pú­blica.

A As­sem­bleia da Re­pú­blica re­jeitou, no dia 11, a moção de con­fi­ança ao Go­verno, le­vando à sua queda. A vo­tação de­correu seis dias de­pois da re­jeição de uma moção de cen­sura do PCP.

O Mo­vi­mento «Voz aos Es­tu­dantes», com­posto por as­so­ci­a­ções e es­tu­dantes do en­sino se­cun­dário de todo o País, con­vocou uma Se­mana Na­ci­onal de Luta, de 24 a 28 de Março, sob o lema «Isto assim não dá, luta já!».

O Ga­bi­nete de Im­prensa dos de­pu­tados do PCP no Par­la­mento Eu­ropeu di­vulgou, no dia 7, um co­mu­ni­cado in­ti­tu­lado «A paz não se al­cança com mais ar­ma­mentos, com mais guerra», texto que se pu­blica na ín­tegra.

O de­pu­tado do PCP no Par­la­mento Eu­ropeu, João Oli­veira, re­jeitou a po­lí­tica be­li­cista da União Eu­ro­peia e de­fendeu uma Eu­ropa de paz.

Is­rael en­cerrou as pas­sa­gens fron­tei­riças, cortou o for­ne­ci­mento de elec­tri­ci­dade e ameaça fe­char as fontes de água po­tável para a Faixa de Gaza, im­pondo de novo um de­su­mano e cruel blo­queio sobre mais de 2 mi­lhões de pa­les­ti­ni­anos. Na Cis­jor­dânia, os ata­ques mi­li­tares is­ra­e­litas em curso há quase dois meses já pro­vo­caram o êxodo de mais de 40 mil pes­soas.

Um am­bi­ente de horror pre­va­lece na re­gião cos­teira da Síria, de­pois dos as­sas­si­natos em massa que foram co­me­tidos nos úl­timos dias contra a po­pu­lação, que pro­vo­caram um grande nú­mero de mortos, de fe­ridos e de re­fu­gi­ados.