Vidas em comum

João Frazão
Nestes dias ficámos com a sensação de estar a assistir, ao vivo, a um desentendimento de velhos namorados, daqueles que partilham vidas em comum, mas andam permanentemente amuados um com o outro. Os apelos lancinantes dos mais variados dirigentes do PS, ao PSD e ao Governo para retirarem a moção de confiança e destes ao PS para que lha aprovem, são, em absoluto, desta família. Independentemente de como tudo isto venha a acabar (o que, à hora que escrevo, não me é possível adivinhar), já ninguém nos tira esta barrigada de vergonha alheia face aos posicionamentos de PS e PSD nos...

O artigo completo está disponível na edição impressa ou por assinatura on-line



Já é assinante ou comprou o Avante! esta semana?
Inicie sessão




Mais artigos de: Opinião

Um Partido necessário e insubstituível

Uma vez mais, já lá vão 104 anos, o nosso Partido comemora o seu aniversário. Um Partido que, orgulhoso do seu passado, convicto e confiante na sua acção e intervenção presentes, se mostra de olhos postos no futuro – e que faz deste Partido, o Partido Comunista Português, um Partido necessário...

Miséria de pensamento

Desorientação, desconcerto, fuga para a frente. Assim se poderia reduzir a reacção de Bruxelas e das principais potências europeias às mudanças adoptadas pela nova administração em Washington relativamente à guerra na Ucrânia e ao relacionamento com Moscovo, naquela que se afigura como uma potencial inflexão de 180 graus...

Para lá dos casos

Por mais que os casos envolvendo o primeiro-ministro e outros membros do Governo sejam reveladores da promiscuidade existente entre o poder político e os grupos económicos e de uma governação ao serviço de interesses particulares, não é sobre eles esta crónica. Ou não o é apenas. A questão é bem mais funda do que estes...

Recursos, para quem e para quê?

Questionado directamente pelo Secretário-Geral do PCP, num dos primeiros debates com este Governo na AR sobre a necessidade de aumentar os salários e as pensões, o primeiro-ministro respondeu com outra questão: e os recursos? Onde estão os recursos?. Ora, ao contrário do que o PM quis insinuar, o que a realidade mostra...

Macron... a TAP... nem assim?

A eliminação do pensamento crítico já foi tão longe que as classes dominantes já conseguem com que a maioria acredite em duas ideias completamente opostas ao mesmo tempo, sem que a crença numa leve a questionar a outra, ou a questionar as fontes de informação. É assim com a Rússia, da qual (quase) toda a gente sabe duas...