Nas últimas semanas, à perspectiva, colocada por jornalistas, de o PS, num futuro próximo, poder vir a fazer alianças com o PCP, nomeadamente no campo das soluções governativas, o secretário geral do PS, Ferro Rodrigues, tem vindo a responder com observações e acusações em relação ao PCP.
O Comité Central reunido no dia 6 de Maio, analisou o balanço do debate preparatório da Conferência Nacional, «O PCP e o Poder Local», a realizar nos próximos dias 10 e 11, aprovou o projecto de resolução a submeter à discussão e aprovação da Conferência Nacional e que integra já os contributos resultantes da discussão realizada nas organizações do Partido.
Muitos milhares de pessoas participaram nas comemorações do Dia do Trabalhador, que a CGTP-IN levou a cabo em cerca de 70 localidades de todo o País. O balanço dos últimos doze meses mostra que, apesar do enorme poder do capital e da dura ofensiva em curso, é possível resistir e vale a pena usar a imensa força dos trabalhadores, unidos e organizados. Nesta força ganha Maio a confiança para as próximas batalhas.
Uma Conferência Nacional do PCP sobre o Poder Local vai debater, no próximo fim de semana, a acção local do Partido e a sua intervenção nas autarquias. A propósito da iniciativa, o Avante! ouviu Jorge Cordeiro, membro da Comissão Política e responsável por esta área de trabalho.
As alterações à Lei dos Partidos e à Lei do financiamento dos partidos aprovadas por PS, PSD e CDS, são «particularmente graves», denunciou, no dia 30 de Abril, Bernardino Soares, membro da Comissão Política do PCP, em declaração aos órgãos de comunicação social (que a seguir se transcreve).
A greve do passado dia 29 constituiu uma forte resposta dos ferroviários às posições intransigentes do Governo e das administrações da CP, Refer e EMEF.
«Os números da precariedade e do desemprego não param de subir», refere a Direcção Nacional da JCP, lembrando que os jovens são os grandes prejudicados.
Os estudantes do ensino básico e secundário estiveram ontem em greve e juntaram-se em Lisboa para protestar contra a nova revisão curricular do Governo.
O Governo aposta a todo o custo na privatização da TAP. Nem que tenha de a vender ao desbarato e mesmo que isso torpedeie o interesse nacional e os direitos dos trabalhadores.
Em média, mais de um terço dos cidadãos europeus não participa actualmente em nenhuma forma de ensino ou formação. A falta de tempo e de dinheiro são os principais obstáculos.
O 1º de Maio, assinalado em todo o mundo, foi um importante jornada de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, contra a globalização e pela paz.
O primeiro contrato do pós-guerra do Iraque entregue pelo governo americano em relação com a chamada reconstrução daquele país foi para o maior gigante da construção civil, a Bechtel, de São Francisco. Este contrato, no valor de 22 000 milhões de dólares, prevê a reconstrução de aeroportos, do sistema de fornecimento de energia eléctrica, de estradas e caminhos de ferro. A Bechtel Corporation recebeu a preferência da «US Agency for International Development» numa rápida decisão que eliminou outras companhias (todas americanas). Estas, entretanto, serão compensadas com futuras adjudicações.
De todos os depoimentos críticos que li sobre os julgamentos de Cuba o que mais me surpreendeu foi o de Eduardo Galeano.
O seu «Cuba duele», publicado em «Brecha» e logo reproduzido em todo o mundo, doeu-me muito. Por vir de um dos escritores da América Latina mais respeitados pelo seu eticismo, e porque a sua atitude confundiu muitos intelectuais de esquerda e foi festejada pelo super poder universal - uso uma expressão sua - «que está com uma vontade louca de tirar da garganta esta teimosa espinha», isto é, Cuba.
Poderá parecer redutor quando se fala do ensino superior falar da questão do aumento das propinas. No entanto ao longo dos últimos meses não é por acaso que os principais culpados pela situação de ruptura actual se centram nesta questão. De facto, desde o actual governo PSD/CDS até aos governos anteriores do PS ou do PSD, todos eles contribuíram decisivamente para a desresponsabilização do Estado neste sector acompanhado pelo aumento de propinas. E centram-se nesta questão porque é sem dúvida a forma mais fácil de se desresponsabilizarem e avançarem a passos largos para a privatização do ensino superior.
Vamos voltar no presente texto ao que se vai passando na China quanto às suas telecomunicações e, em particular, vamos rever com brevidade o que se passou entretanto - no último ano, desde há dois anos - com o seu vigoroso crescimento.