Defender os CTT
Se não for invertida a política seguida nos CTT, que prejudica o serviço público e ameaça a própria empresa, o sindicato avança com nova greve.
As políticas seguidas prejudicam a empresa e servem os privados
Os trabalhadores dos CTT não aceitam o rumo que está a ser seguido na empresa e estão dispostos a prosseguir a luta iniciada na passada semana, com a greve de dois dias. Os trabalhadores pararam nos dias 30 de Abril e 2 de Maio, mantendo fechados diversos postos de distribuição durante cinco dias, entre 30 de Abril e 4 de Maio. Lisboa, Santarém, Setúbal e Leiria foram, segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios de Telecomunicações (SNTCT), alguns dos distritos mais afectados pela greve, que terá contado com uma adesão entre os 60 e os 70 por cento. Segundo a administração da empresa, a greve não impediu o tratamento e distribuição da correspondência, mas o sindicato contesta esta versão. Em declarações à Agência Lusa, Vítor Narciso admite que a correspondência terá sido tratada, até porque o processo é automático, recorrendo a um número muito reduzido de pessoas. Quanto à distribuição, feita exclusivamente por trabalhadores, as coisas foram bem diferentes.
Na passada segunda-feira, dirigentes e delegados sindicais estiveram concentrados junto à sede da empresa, em Lisboa. O sindicalistas exigem que a administração e o Governo invertam a gestão seguida – o que não deram mostras até ao momento de pretender fazer – caso contrário voltarão a paralisar.
O SNTCT contesta as opções seguidas pela administração da empresa que, assegura, abrem caminho à destruição dos CTT e à degradação do serviço público. O sindicato acusa a administração de estar a aplicar, com a cobertura do Governo, uma política de estagnação dos CTT, através da paragem do investimento, da diminuição dos postos de trabalho, do encerramento dos serviços, e da deterioração do serviço público e da imagem dos trabalhadores. A entrega a entidades privadas de serviços e de estações, nomeadamente no norte e no interior do País, é outro dos objectivos que o sindicato não aceita. O SNTCT acusa ainda a administração de ter levado a cabo políticas erradas que prejudicaram a empresa, nomeadamente ao perder para a concorrência alguns dos grandes clientes de que dispunha.
Na passada segunda-feira, dirigentes e delegados sindicais estiveram concentrados junto à sede da empresa, em Lisboa. O sindicalistas exigem que a administração e o Governo invertam a gestão seguida – o que não deram mostras até ao momento de pretender fazer – caso contrário voltarão a paralisar.
O SNTCT contesta as opções seguidas pela administração da empresa que, assegura, abrem caminho à destruição dos CTT e à degradação do serviço público. O sindicato acusa a administração de estar a aplicar, com a cobertura do Governo, uma política de estagnação dos CTT, através da paragem do investimento, da diminuição dos postos de trabalho, do encerramento dos serviços, e da deterioração do serviço público e da imagem dos trabalhadores. A entrega a entidades privadas de serviços e de estações, nomeadamente no norte e no interior do País, é outro dos objectivos que o sindicato não aceita. O SNTCT acusa ainda a administração de ter levado a cabo políticas erradas que prejudicaram a empresa, nomeadamente ao perder para a concorrência alguns dos grandes clientes de que dispunha.