Me­lho­rias no dis­po­si­tivo de com­bate aos in­cên­dios flo­res­tais com­provam que, como o PCP de­fendeu, é pos­sível travar este fla­gelo. Mas esse ca­minho está por fazer, as res­tri­ções or­ça­men­tais vão em sen­tido in­verso e o Go­verno foge às suas res­pon­sa­bi­li­dades, ten­tando aliviá-las para o calor e para actos ne­gli­gentes ou do­losos. Na acção po­lí­tica geral e na in­ter­venção ins­ti­tu­ci­onal, os co­mu­nistas vão con­ti­nuar a pri­vi­le­giar as res­postas aos pro­blemas es­tru­tu­rais da flo­resta por­tu­guesa e a luta por outra po­lí­tica agrí­cola.

Entre o que ficou por fazer e o que foi mal feito, num con­texto de po­lí­ticas que acen­tu­aram o aban­dono da agri­cul­tura e a de­ser­ti­fi­cação de muitas re­giões, os pro­blemas cau­sados pela po­lí­tica de di­reita nos úl­timos 30 anos não foram ven­cidos pelas boas in­ten­ções de­cla­radas após as ca­tás­trofes de 2003 e 2005.

O imenso aplauso com que cen­tenas de pes­soas sau­daram, no do­mingo, no ce­mi­tério do Alto de São João, em Lisboa, a pas­sagem da urna com o corpo de An­tónio Dias Lou­renço foi uma sen­tida e justa ho­me­nagem a um dos mais des­ta­cados di­ri­gentes da his­tória do Par­tido.

As me­didas do Go­verno apro­fundam «um pro­jecto edu­ca­tivo que obe­dece ce­ga­mente à pre­do­mi­nância da eco­nomia de mer­cado» e, no es­sen­cial, cor­res­ponde ao que o PSD des­creve na sua re­visão cons­ti­tu­ci­onal.

No dia em que se as­si­na­lavam os 65 anos do lan­ça­mento da bomba ató­mica sobre Hi­ro­xima, o PCP alertou para as novas ame­aças para a paz pro­vo­cadas pela po­lí­tica mi­li­ta­rista dos Es­tados Unidos da Amé­rica, con­fi­ante numa res­posta de massas à ci­meira que a NATO re­a­liza este ano no nosso País.

A his­tória é sim­ples, mas exem­plar. A cé­lula do PCP na au­tar­quia de Al­mada pintou nos úl­timos meses vá­rios mu­rais por todo o con­celho, que foram su­ces­si­va­mente van­da­li­zados. A res­posta dos co­mu­nistas foi de­ter­mi­nada: repor os mu­rais da­ni­fi­cados, acres­cen­tando-lhes ou­tros novos.

Apesar da época es­tival, o Go­verno não cessa com a sua po­lí­tica anti-so­cial e an­ti­po­pular. Ao mesmo tempo, o PCP pros­segue com a de­núncia e com a afir­mação das suas pro­postas.

Ao longo das úl­timas duas dé­cadas, quase du­plicou em Por­tugal o peso dos con­tratos a prazo, ao mesmo tempo que cresceu o de­sem­prego - tra­vando o de­sen­vol­vi­mento do País.

No pró­ximo ano lec­tivo ha­verá mais pro­fes­sores no de­sem­prego, de­gradar-se-á a qua­li­dade da es­cola pú­blica e agravar-se-ão as con­di­ções de en­sino e de apren­di­zagem, avisou, dia 6, em Coimbra, a Fen­prof, em con­fe­rência de im­prensa.

A Co­missão de Tra­ba­lha­dores da So­ci­e­dade Por­tu­guesa de Han­dling con­si­derou «pouco abo­na­tória para o pro­fis­si­o­na­lismo jor­na­lís­tico» a no­tícia sobre a de­cisão da TAP de pri­va­tizar a to­ta­li­dade da Ground­force.

Em vés­peras de elei­ções, a Câ­mara de Odi­velas e o Go­verno as­si­naram um pro­to­colo em que ga­ran­tiam cons­truir em 18 meses quatro cen­tros de saúde no con­celho. Passou um ano e nem um ti­jolo ainda foi co­lo­cado.

A Câ­mara de Ar­rai­olos ma­ni­festou-se contra o en­cer­ra­mento, desde 1 de Agosto, do ser­viço de aten­di­mento per­ma­nente (SAP) do Centro de Saúde local.

O Con­selho Cons­ti­tu­ci­onal de França di­vulgou, dia 30 de Julho, uma de­cisão iné­dita que dá o prazo de um ano ao go­verno para al­terar as dis­po­si­ções em vigor sobre o re­gime de de­tenção de di­reito comum

Por­tugal é o ter­ceiro país da União Eu­ro­peia (UE), de­pois da Po­lónia e da Es­panha, com a taxa mais alta de tra­ba­lha­dores con­tra­tados a prazo, de acordo com dados do Eu­rostat.

A única cen­tral eléc­trica da Faixa de Gaza deixou de fun­ci­onar por falta de com­bus­tível, de­vido ao blo­queio is­ra­e­lita, o que pode causar um de­sastre hu­ma­ni­tário.

O fim da ac­tual crise de ci­vi­li­zação é im­pre­vi­sível. Ine­vi­tável, con­du­zirá ao des­mo­ronar do ca­pi­ta­lismo ou a uma era de bar­bárie. Prever datas para o des­fecho seria, porém, um exer­cício de fu­tu­ro­logia. Mas uma cer­teza se es­boça já no ho­ri­zonte: a der­rota es­pera o im­pe­ri­a­lismo nas guerras cri­mi­nosas que os EUA de­sen­ca­de­aram para manter e am­pliar o sis­tema de do­mi­nação mun­dial do ca­pital.

O PCP mostra no Es­paço Cen­tral, a grande sala de vi­sitas da Festa do Avante!, aquilo que marcou o úl­timo ano em Por­tugal. Os vi­si­tantes en­con­tram aqui ex­po­si­ções, de­bates, en­con­tros, po­si­ções, ideias, pro­jecto, his­tória, pre­sente, in­ter­venção, luta e fu­turo, têm o con­forto da sombra e o con­vívio com os amigos, sur­pre­endem-se com as novas tec­no­lo­gias e as mais an­tigas fer­ra­mentas da nossa acção co­lec­tiva...

Con­cluídas que estão as fases eli­mi­na­tó­rias con­ce­lhias e re­gi­o­nais, está em marcha a pre­pa­ração das fi­na­lís­simas Norte e Sul do Con­curso de Bandas da JCP para o Palco Novos Va­lores da Festa do Avante!, que vão acon­tecer, sá­bado, no Cais de Vila Nova de Gaia e na Praça Cen­tral de Santo André, res­pec­ti­va­mente.