Não há crise para o luxo
O sector de artigos de luxo está em franca expansão nos principais mercados mundiais, depois de ter sofrido uma quebra de oito por cento em 2009, representando 157 mil milhões de euros.
O exemplo mais espectacular são os resultados divulgados, dia 4, pelo grupo suíço Swatch, o maior fabricante mundial de relógios, que ostenta uma subida dos lucros de 54 por cento, num total de 456 milhões de francos suíços (337,7 milhões de euros). O volume de negócios aumentou 22,1 por cento para 2,9 mil milhões de francos suíços.
Também os grupos LVMH, detentor da marca de marroquinaria Louis Vuitton, ou PPR, onde se incluem as marcas Gucci, Bottega Veneta, Yves Saint Laurent, exultam com o dinamismo deste segmento de mercado, que poderá crescer entre quatro e dez por cento a nível mundial até ao final do ano, segundo diferentes estimativas.
A recuperação dos mercados europeu e norte-americano, bem como a assinalável procura na China parecem assegurar que o luxo continuará acima das agruras da crise.