Os preços dos produtos essenciais não param de subir. Os salários e pensões não acompanham nem o aumento de preços (com uma inflação em 2022 de 7,8%, mas em que muitos bens essenciais superaram os 30% de aumento), nem o aumento da produtividade do trabalho (que em 2022, aumentou 4,5%), traduzindo-se na maior transferência, num só ano, de rendimentos do trabalho para o capital deste séculoi.