Fevereiro 1943 – Decapitação da «Rosa Branca»

Os ir­mãos Hans e Sophie Scholl, e o seu amigo Ch­ris­toph Probst, es­tu­dantes ale­mães na casa dos 20 anos, foram gui­lho­ti­nados na prisão de Sta­de­lheim, perto de Mu­nique, a 12 de Fe­ve­reiro de 1943. O seu crime foi o de terem de­nun­ciado e ape­lado à luta contra o nazi-fas­cismo no âm­bito do mo­vi­mento clan­des­tino «A Rosa Branca» (Die Weiße Rose em alemão). Como a ge­ne­ra­li­dade dos jo­vens ale­mães, Hans e Sophie Scholl in­te­graram as Ju­ven­tudes Hi­tle­ri­anas, mas a in­fluência fa­mi­liar e a sua for­mação cristã e hu­ma­nista leva-os a romper com o nazi-fas­cismo. Preso em 1938 pela sua par­ti­ci­pação num grupo de mi­li­tantes ca­tó­licos, Hans Scholl entra na re­sis­tência ac­tiva mal é li­ber­tado e em 1942 cria, com amigos es­tu­dantes de me­di­cina, a or­ga­ni­zação «A Rosa Branca», as­si­na­tura dos pan­fletos que dis­tri­buem ape­lando aos es­tu­dantes de Mu­nique para a re­sis­tência contra o re­gime nazi, a «di­ta­dura do mal». Im­pressos na ti­po­grafia do es­critor ca­tó­lico Théo­dore Ha­ecker, os pan­fletos são dis­tri­buídos aos mi­lhares nas uni­ver­si­dades alemãs e aus­tríacas. Apa­nhados em Mu­nique e en­tre­gues à Ges­tapo, Hans, Sophie e Ch­ris­toph são con­de­nados à morte em jul­ga­mento su­mário. Meses de­pois, idên­tico des­tino so­frem ca­torze mem­bros do grupo, en­quanto ou­tros são en­vi­ados para campos de con­cen­tração.