Neste último ano, com o surto epidémico, as opções por confinamentos, encerramentos de escolas, creches, pré-escolares, ATL, espaços e parques infantis, atingiram de forma especial as crianças, que tiveram as suas rotinas, dinâmicas e interacções sociais profundamente alteradas – deixaram de frequentar os estabelecimentos escolares, passaram a ter aulas à distância, estiveram muito tempo afastadas dos amigos, perderam contacto próximo com pessoas de referência, e muitas estiveram sujeitas às situações de teletrabalho, que as suas mães e pais eram obrigados a cumprir ao mesmo tempo que tinham os seus filhos em casa.