Os portugueses que não tiveram acesso à edição do Avante! da passada semana foram privados da informação sobre uma importante iniciativa nacional e internacional realizada recentemente no nosso país.
Enquanto António Costa e a maioria PS/BE continuam a atestar que a anulação de concursos de ingresso e o corte de verbas para avenças não irão provocar despedimentos na CML, já foram recebidas as primeiras cartas de rescisão de contratos. Os sindicatos da CGTP-IN defendem que «os trabalhadores não são descartáveis» e exigem estabilidade de emprego para todos os que estão no desempenho de funções permanentes.
Por ocasião da passagem do 90.º aniversário de Óscar Lopes, o Secretariado do Comité Central do PCP homenageou, na segunda-feira, esta grande figura de intelectual e «infatigável combatente da liberdade», através de um comunicado (que a seguir se transcreve) e associando-se à homenagem que lhe é promovida pela Cooperativa Árvore, no próximo domingo.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, visitou no passado fim-de-semana as Ilhas do Faial e do Pico, Açores, onde teve oportunidade de confraternizar com simpatizantes e militantes do Partido.
No âmbito da preparação da Conferência Nacional do PCP sobre questões económicas e sociais, realizou-se, na sexta-feira, em Lisboa, no CT Vitória, um debate/audição dedicado às questões dos transportes.
O PCP considera que a política externa do Governo PS «colide com os interesses nacionais» e com a Constituição, defendendo, em alternativa, uma «política de paz, cooperação e amizade com todos os povos».
Concentrações, plenários, reuniões, pré-avisos de greve e outras iniciativas confirmam um acumular de motivos justos para que milhares de pessoas participem na grande manifestação nacional, convocada para dia 18, quinta-feira.
O primeiro-ministro atacou os sindicatos dos professores, no Dia Mundial da profissão docente, e voltou à carga várias vezes nos dias seguintes, mas não respondeu às fundas razões que justificam os protestos contra o Governo.
A JCP manifestou-se contra a revogação do Incentivo ao Arrendamento Jovem (IAJ), através do Decreto-Lei n.º 308/2007 de 3 de Setembro que também cria o programa Porta Aberta 65.
Analisando a política de educação, tema forte das suas Jornadas Parlamentares, o PCP concluiu que os alegados progressos de que fala o Governo não passam, afinal, de uma monumental e «descarada acção de propaganda».
Reiterando as críticas às Leis de Segurança Interna e de Organização da Investigação Criminal, o PCP acusou o Governo de ter em curso uma «operação legislativa que visa assegurar um controlo político do aparelho policial que não tem precedentes em democracia».
Os deputados aprovaram, por unanimidade, um projecto de resolução do PCP recomendando medidas destinadas à utilização de software livre na Assembleia da República.
A CDU de Loures apresentou, em reunião de Câmara, uma proposta para a criação de uma Comissão de Inquérito para determinar as causas das cheias ocorridas, no dia 30 de Setembro, em Sacavém.
A Câmara de Setúbal aprovou, por maioria, uma moção a exigir que o Governo promova um «processo participado para discutir soluções alternativas» para a cimenteira da Secil, no Parque Natural da Arrábida.
Enfrentando pressões de vários lados, o pequeno sindicato dos maquinistas alemães, GDL, voltou a paralisar, na sexta-feira, 5, quase totalmente a circulação ferroviária nas linhas regionais e urbanas do país, afectando centenas de milhares de passageiros.
Vinte e três dirigentes e militantes do Batasuna foram detidos no dia 4, ao final da noite, na localidade basca de Segura (Guipuzcoa) por ordem do juiz da Audiência Nacional espanhola, Baltasar Garzón.
O responsável dos promotores militares encarregados de processar os presos de Guantánamo, Morris Davis, demitiu-se no sábado, por divergências com o Pentágono.
O Conselho de Segurança estuda sanções à Coreia do Norte, apesar dos progressos para um acordo de paz registados a 4 de Outubro na cimeira de Pyongyang.
A história reporta-se ao século XVI numa aldeia perto de Florença onde um homem se pôs a tocar os sinos a finados, num dia em que ninguém morrera.
Perguntado sobre os motivos que o tinham levado a tão insólita atitude, teria respondido:
«Toco pela Justiça e pelo Direito que morreram.»
Não seremos tão radicais.