Antigos combatentes merecem valorização
Milhares de portugueses e respectivas famílias ainda carregam as feridas vivas da sua condição de antigos combatentes, pelo que é de inteira justiça que lhes seja atribuída uma pensão minimamente digna. A proposta foi reiterada por João Ferreira no final de um encontro com a Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), esta segunda-feira, 17, na sede desta.
Na primeira iniciativa de campanha da CDU desse dia, o candidato pelo círculo eleitoral de Lisboa lembrou que na discussão e aprovação do Estatuto do Combatente, em Julho de 2020, a questão se colocou para comunistas e ecologistas, defendendo a necessidade de ir mais longe também em matéria pecuniária.
O objectivo era que, de forma gradual, as pensões atribuídas a deficientes das Forças Armadas e antigos combatentes se aproximassem de valores não inferiores ao Salário Mínimo, bem como assegurar que o complemento vitalício de pensão não fosse menor do que 50 euros.
Ora, a recente dissolução da Assembleia da República impediu que se pudesse avançar naquele sentido, explicou João Ferreira, que à direcção da ADFA manifestou, ainda, o desejo para que contribua para uma cultura de resolução pacífica dos conflitos.