A ideologia da exploração
Sempre, ao longo da História – desde o esclavagismo até aos tempos actuais - os exploradores procuraram justificar a exploração. E sempre tiveram ao seu serviço um exército de ideólogos e propagandistas pagos para produzir e propagar como verdade universal essa justificação.
(…) Assim, a destruição das grandes conquistas da revolução de Abril; o regresso do poder do grande capital e da submissão absoluta do poder político ao poder económico; a acentuação da exploração dos trabalhadores, complementada por crescentes limitações e violações dos seus direitos; a ofensiva generalizada contra o conteúdo democrático do regime; a submissão total aos interesses do imperialismo norte-americano e da sua sucursal na Europa que é a União Europeia; a venda ao desbarato da independência e da soberania nacional; o agravamento das condições de vida da maioria dos portugueses e o aumento constante dos lucros dos grandes grupos económicos e financeiros – tudo isto é, para os ideólogos da classe dominante… «a ordem natural das coisas» - neste caso explicada e traduzida em palavras como «inevitabilidade», «progresso», «crescimento», «desenvolvimento», «modernidade»…
(…) Todas essas patranhas, vistosamente embaladas, fazem caminho através de uma massiva difusão por parte da comunicação social dominante: a privada, que é propriedade do grande capital; e a pública, que o Estado põe ao serviço dos interesses desse mesmo grande capital.
(…) Na situação actual, os ideólogos da exploração têm como tarefa principal a de procurar convencer os povos de que a ofensiva global do capitalismo é invencível e irreversível, que o capitalismo é o fim da história, o estádio supremo do desenvolvimento, do progresso, do bem-estar e da felicidade universais. E que, assim sendo, não há qualquer alternativa ao capitalismo triunfante e benemérito: o comunismo morreu, morreram os ideais e as ideologias – e, dizem eles, lutar por uma alternativa ao capitalismo não passa de uma utopia.
Com isto pretendem esconder que o capitalismo está roído por contradições insolúveis e, não apenas não quer nem é capaz de resolver nenhum dos grandes problemas da humanidade, como cria todos os dias novos e mais graves problemas, ao mesmo tempo que, também todos os dias, acentua a sua natureza exploradora, opressora, repressiva e agressiva. Com isto «o capitalismo ilude-se a si próprio e cria assim a sua própria utopia».
A apresentação do capitalismo como sistema final, único e irreversível, constitui uma das maiores fraudes do tempo que vivemos.
Nós sabemos, e eles também, que o comunismo continua a ser a única alternativa histórica ao capitalismo e a mais válida esperança da humanidade.
Nós sabemos, e eles também, que com a Revolução de Outubro – de que este ano comemoramos o 90.º aniversário – nasceu o primeiro dia do futuro que constitui o sonho comum da humanidade.
Nós sabemos, e eles também, que a luta continua até à construção desse futuro.
Nós sabemos, e eles também, que venceremos.
(…) Assim, a destruição das grandes conquistas da revolução de Abril; o regresso do poder do grande capital e da submissão absoluta do poder político ao poder económico; a acentuação da exploração dos trabalhadores, complementada por crescentes limitações e violações dos seus direitos; a ofensiva generalizada contra o conteúdo democrático do regime; a submissão total aos interesses do imperialismo norte-americano e da sua sucursal na Europa que é a União Europeia; a venda ao desbarato da independência e da soberania nacional; o agravamento das condições de vida da maioria dos portugueses e o aumento constante dos lucros dos grandes grupos económicos e financeiros – tudo isto é, para os ideólogos da classe dominante… «a ordem natural das coisas» - neste caso explicada e traduzida em palavras como «inevitabilidade», «progresso», «crescimento», «desenvolvimento», «modernidade»…
(…) Todas essas patranhas, vistosamente embaladas, fazem caminho através de uma massiva difusão por parte da comunicação social dominante: a privada, que é propriedade do grande capital; e a pública, que o Estado põe ao serviço dos interesses desse mesmo grande capital.
(…) Na situação actual, os ideólogos da exploração têm como tarefa principal a de procurar convencer os povos de que a ofensiva global do capitalismo é invencível e irreversível, que o capitalismo é o fim da história, o estádio supremo do desenvolvimento, do progresso, do bem-estar e da felicidade universais. E que, assim sendo, não há qualquer alternativa ao capitalismo triunfante e benemérito: o comunismo morreu, morreram os ideais e as ideologias – e, dizem eles, lutar por uma alternativa ao capitalismo não passa de uma utopia.
Com isto pretendem esconder que o capitalismo está roído por contradições insolúveis e, não apenas não quer nem é capaz de resolver nenhum dos grandes problemas da humanidade, como cria todos os dias novos e mais graves problemas, ao mesmo tempo que, também todos os dias, acentua a sua natureza exploradora, opressora, repressiva e agressiva. Com isto «o capitalismo ilude-se a si próprio e cria assim a sua própria utopia».
A apresentação do capitalismo como sistema final, único e irreversível, constitui uma das maiores fraudes do tempo que vivemos.
Nós sabemos, e eles também, que o comunismo continua a ser a única alternativa histórica ao capitalismo e a mais válida esperança da humanidade.
Nós sabemos, e eles também, que com a Revolução de Outubro – de que este ano comemoramos o 90.º aniversário – nasceu o primeiro dia do futuro que constitui o sonho comum da humanidade.
Nós sabemos, e eles também, que a luta continua até à construção desse futuro.
Nós sabemos, e eles também, que venceremos.