Jerónimo de Sousa na abertura da Festa

Este é o caminho!

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Há 20 anos atrás, al­gures neste ter­reno da Ata­laia, quando o ca­ma­rada Álvaro Cu­nhal anun­ciou a aber­tura da 24.ª edição da Festa do «Avante!», ecoou es­pon­ta­ne­a­mente a pa­lavra «É nosso!». Um sen­ti­mento forte e emo­tivo de quem pi­sava o chão que mais do que seu era nosso, só pos­sível de ad­quirir de­vido à con­tri­buição de mi­li­tantes e amigos do Par­tido e de muitos de­mo­cratas.

Pas­sadas duas dé­cadas – em que, em todos os anos, se deu mais um passo adi­ante na con­cepção, na cons­trução, no em­be­le­za­mento e nas con­di­ções de hi­giene e se­gu­rança – são muitos (al­guns que aqui estão ainda não ti­nham nas­cido) também a senti-la sua, nossa, pelo tra­balho, pela pe­quena ou exi­gente ta­refa que re­a­lizam por mi­li­tância e de­cisão pró­prias tra­du­zida de forma im­pres­siva nesta obra co­lec­tiva ali­cer­çada e edi­fi­cada pelos va­lores da ge­ne­ro­si­dade, do em­pe­nha­mento mi­li­tante, da so­li­da­ri­e­dade e con­vívio fra­terno em que o tra­balho e a arte brotam como fonte de re­a­li­zação hu­mana.

A cons­trução da Festa do «Avante!» é também, de certa forma, o exemplo de como que­remos cons­truir a vida e os va­lores do nosso devir co­lec­tivo.

Uma sau­dação a todos os que par­ti­ci­param nas jor­nadas de tra­balho, mas também aos que nas suas or­ga­ni­za­ções se em­pe­nharam na sua di­vul­gação, na venda das EPs, na or­ga­ni­zação dos trans­portes e na res­pon­sa­bi­li­zação de mi­lhares de ca­ma­radas e amigos pelo tra­balho a fazer nestes três dias. Per­mitam-me que nesta sau­dação, sem ne­nhum cri­tério etário, de juízo valor maior ou menor do tra­balho re­a­li­zado, saúde a ju­ven­tude e a JCP pela sua par­ti­ci­pação, pelo seu tra­balho, que mais do que ga­rante do fu­turo da Festa do «Avante!» são já força in­dis­pen­sável para o êxito do pre­sente.

Lem­brámos a Festa de há vinte anos, mas per­cor­rendo todo o seu per­curso en­ce­tado na Festa re­a­li­zada em 1976 na FIL, há uma fio con­dutor in­que­bran­tável. Em tempo de avanços ou de re­cuos, a Festa do «Avante!» sempre re­no­vada e re­ju­ve­nes­cida, fa­zendo frente a di­fi­cul­dades e obs­tá­culos é o que é pelo Par­tido que a con­cre­tiza, pelo Par­tido que temos e que somos, ex­pres­sando também aqui essa força imensa e cri­a­dora do nosso grande co­lec­tivo par­ti­dário, de um Par­tido Co­mu­nista que se honra de o ser não só em pa­la­vras mas na acção, no ideal, no pro­jecto, na sua na­tu­reza e iden­ti­dade.

A nossa Festa não é dis­so­ciável da re­a­li­dade onde nos in­se­rimos, dos pro­blemas e as­pi­ra­ções dos tra­ba­lha­dores, do povo e do país, nem dos ob­jec­tivos porque lu­tamos.

Vi­vemos num tempo de crise, em que a crise ca­pi­ta­lista tem im­pacto, mas que es­sen­ci­al­mente re­sulta da po­lí­tica de di­reita que nas úl­timas dé­cadas vai mu­dando de ac­tores mas a peça é sempre a mesma. Num tempo em que o Go­verno ac­tual con­segue o pro­dígio de poupar os res­pon­sá­veis da crise e pe­na­lizar du­ra­mente quem não teve qual­quer res­pon­sa­bi­li­dade, usa a crise e apro­veita a crise como arma de ar­re­messo contra os tra­ba­lha­dores e as po­pu­la­ções, contra os que não têm voz nem ca­pa­ci­dade rei­vin­di­ca­tiva, cor­tando abrup­ta­mente os apoios so­ciais e le­vando a que ontem e hoje mi­lhares de pes­soas es­tejam à porta da Se­gu­rança So­cial sem saber o que fazer à vida.

Che­gámos a uma si­tu­ação em que o au­mento dos lu­cros dos po­de­rosos cresce na razão di­recta do cres­ci­mento das in­jus­tiças e de­si­gual­dades so­ciais, num país mais en­di­vi­dado e mais de­pen­dente. Num país em que são des­per­di­çadas as suas po­ten­ci­a­li­dades e vê atro­fiado e de­fi­nhado o apa­relho pro­du­tivo e a pro­dução na­ci­onal, com con­sequên­cias dra­má­ticas para a eco­nomia e para cen­tenas de mi­lhar de de­sem­pre­gados, para pe­quenos agri­cul­tores, em­pre­sá­rios e co­mer­ci­antes. Aplicam o “Pacto de Es­ta­bi­li­dade e Cres­ci­mento”. Aplicam me­didas adi­ci­o­nais, rapam nos sa­lá­rios, nos apoios so­ciais, cortam no in­ves­ti­mento e nos ser­viços pú­blicos. Mas como não re­solvem a crise, há que exigir mais sa­cri­fí­cios aos mesmo do cos­tume.

O PS só não chega? O PSD dá uma ajuda para salvar a po­lí­tica de di­reita e os in­te­resses e pri­vi­lé­gios do ca­pital fi­nan­ceiro e dos grupos eco­nó­micos. Não vá o povo ga­nhar cons­ci­ência do que de­fendem e quem de­fendem, fingem guerras ver­bais, di­vi­didos quanto à par­tilha do poder mas unidos como «unha com carne» na po­lí­tica a re­a­lizar. Se PS e PSD não chegam, vem o ac­tual Pre­si­dente da Re­pú­blica aben­çoar os en­ten­di­mentos e acordos entre os dois. Ainda agora, com a questão da re­visão cons­ti­tu­ci­onal em que o PSD se propõe dar mais uns golpes na Cons­ti­tuição da Re­pú­blica, se ve­ri­fica mais um caso de des­do­bra­mento de per­so­na­li­dade. O Se­cre­tário-geral do PS, José Só­crates, de­fende o Ser­viço Na­ci­onal de Saúde, a se­gu­rança no em­prego, a es­cola pú­blica, o prin­cípio dos im­postos pro­gres­sivos con­sa­grando na Cons­ti­tuição, in­dig­nando-se com o PSD pelas suas pro­postas des­tru­tivas. En­tre­tanto, José Só­crates – Pri­meiro-mi­nistro vai fa­zendo na prá­tica o que o José Só­crates – Se­cre­tário-geral do PS cri­tica.

É im­por­tante o des­mas­ca­ra­mento e a de­núncia, mas o que é de­ci­sivo é lutar, trazer à luta todos os que se sentem in­jus­ti­çados, trans­formar a in­dig­nação em acção par­tindo dos seus pro­blemas con­cretos, dos seus di­reitos le­gí­timos, da de­fesa dos in­te­resses na­ci­o­nais e da so­be­rania. Na luta, lá en­con­trarão o PCP na linha da frente, em todos os com­bates que são justos e ne­ces­sá­rios, na luta pe­quena ou na luta grande que con­virja numa tor­rente que ar­raste a lama das ine­vi­ta­bi­li­dades, do con­for­mismo, do «te­nham pa­ci­ência», que o Go­verno e os porta-vozes dos grandes in­te­resses lançam todos os dias.

É este o ca­minho que pode alargar e con­cre­tizar a pos­si­bi­li­dade da rup­tura e da mu­dança da po­lí­tica na­ci­onal.

Lá es­ta­remos com a nossa can­di­da­tura às elei­ções pre­si­den­ciais as­su­mida pelo ca­ma­rada Fran­cisco Lopes, can­di­dato qua­li­fi­cado e iden­ti­fi­cado por uma vida de­di­cada à de­fesa dos in­te­resses dos tra­ba­lha­dores e do povo, can­di­da­tura que sem equí­vocos se as­sume como pa­trió­tica e de es­querda, de­fen­sora dos va­lores de Abril, sus­ten­tada no nosso ideal e pro­jecto, com­pro­me­tida com a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica, so­li­dária «sem ses, nem mas» com os tra­ba­lha­dores e a sua luta, com a ju­ven­tude, com todos os pa­tri­otas e de­mo­cratas que an­seiam por um Por­tugal de pro­gresso, de jus­tiça so­cial, de afir­mação da so­be­rania e in­de­pen­dência na­ci­o­nais.

Lá es­ta­remos - re­for­çando a nossa in­ter­venção e or­ga­ni­zação par­ti­dária e agindo nas ins­ti­tui­ções de­mo­crá­ticas - com pro­postas mos­trando que é pos­sível uma ver­da­deira po­lí­tica al­ter­na­tiva para Por­tugal.

E es­ta­remos na luta pela paz, so­li­dá­rios com os tra­ba­lha­dores e os povos - que fazem frente à ra­pina, ao be­li­cismo e à guerra im­pe­ri­a­lista - que querem jus­ta­mente cons­truir o seu des­tino co­lec­tivo li­berto de in­ge­rên­cias, ame­aças e ocu­pa­ções.

A Festa do «Avante!», nos seus as­pectos mul­ti­fa­ce­tados sob o olhar li­berto de pre­con­ceitos re­flec­tirá o que somos, o que que­remos, es­paço fran­queado a pulsar de es­pe­rança e con­fi­ança, numa vida me­lhor para os tra­ba­lha­dores e o povo por­tu­guês.

De­cla­ramos aberta a 34.ª edição da Festa do «Avante!».



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