Em O Jovem Cunhal, João Botelho lidou com vários textos e combinou-os, entreteceu-os. Talvez os textos mais óbvios fossem os que Álvaro Cunhal escreveu, em particular a sua obra ficcional assinada com o pseudónimo Manuel Tiago, alguns deles adaptados ao cinema (como Até Amanhã, Camaradas, por Joaquim Leitão, ou Cinco Dias, Cinco Noites, por José Fonseca e Costa). Esses textos literários são mencionados em pequenos segmentos encenados, mas estes segmentos são esparsos, episódicos.