Açores e Madeira
Significativa foi a participação dos trabalhadores das regiões autónomas.
Nos Açores a adesão foi maior no sector público mas também ocorreram casos assinaláveis em algumas empresas do sector privado.
No aeroporto de Ponta Delgada foram cancelados os voos entre ilhas, enquanto no depósito naval Pol NATO a adesão atingiu os 99 por cento. O tribunal de Ponta Delgada apenas cumpriu serviços mínimos, como no hospital da mesma cidade, onde 71 por cento dos enfermeiros aderiram ao protesto geral. No Cartório Notarial, na capital do arquipélago, a adesão foi total.
Com os serviços de meteorologia encerrados esteve a ilha de São Miguel.
Nas autarquias, os SMAS de Ponta Delgada aderiram a cem por cento, em alguns sectores. Na Câmara de Lagoa a adesão foi total, bem como na de Ribeira Grande e Vila do Porto.
Na Horta, a adesão no porto foi de 90 por cento e os trabalhadores dos rebocadores aderiram na totalidade.
No Pico, registou-se uma adesão de 90 por cento dos bombeiros voluntários da Madalena, e de 60 por cento, na Cofaco.
Muitas escolas básicas do primeiro ciclo e secundárias estiveram fechadas ou quase, um pouco por todo o arquipélago.
Nos centros de Saúde, a maior participação foi em Povoação, com 70 por cento, no turno da noite. No de Ponta Delgada, a adesão fixou-se em 60 por cento.
À tarde, teve lugar uma concentração na capital do arquipélago.
Na Madeira, a luta teve maior expressão no aeroporto e no porto do Funchal, onde a Caixa Geral de Depósitos esteve encerrada. Metade dos trabalhadores das oficinas na Câmara do Funchal fizeram greve, bem como 60 por cento dos funcionários da recolha de resíduos. Uma concentração teve lugar no Funchal.