Intervenção de abertura de Jerónimo de Sousa

A prova do pulsar da vida

Declaramos aberta a 32ª edição da Festa do Avante!.
Quisestes com a vossa presença, falar mais do que as palavras!
Juntos quisestes fazer desta moldura humana, a transbordar de juventude, a imagem mais genuína deste acontecimento político e cultural que deve ser entendido no antes, durante e depois da Festa, neste resgate e vivência dos valores da amizade, da fraternidade, da solidariedade e esperança, ao arrepio dos valores prevalecentes do egoísmo, do salve-se quem puder, do individualismo e do conformismo.
«Como fazem?», «como conseguem?» – perguntam-nos.
E não encontramos resposta mais certa - que é o fascinante espelho e resultado do Partido que temos e do grande colectivo que somos, colectivo construído e edificado num fazer e refazer permanente em torno de um projecto, de um ideal que, tal como a Festa do Avante!, cada um o sente como seu e sua e simultaneamente nosso e nossa, ao serviço dos trabalhadores e do povo português.
Na compra e venda da EP (Entrada Permanente), na montagem de um tubo, na pintura de um painel, na satisfação pela análise da água ter dado a qualidade necessária, no cuidar das medidas de higiene e segurança que são precisas, na forma como preparamos a recepção às delegações amigas, na excursão que veio lá dos confins, no jovem que se sente participante e emancipado porque fez uma jornada de trabalho pela primeira vez na vida e vai ter com outros jovens para «curtir» o espectáculo, o grupo de quem gosta, ou na competição desportiva liberto da justa preocupação e tutela dos pais, no que vem para ouvir a palavra do Partido no colóquio, no debate, no comício, ou ver a exposição, no que vem para conviver anualmente na roda dos amigos, acontece este evento fascinante de mil espelhos e motivações que não são comportáveis, nem explicáveis, num discurso, análise política ou sociológica.
Que força é esta amigos? De facto só se entende se se entender o Partido Comunista Português, a sua forma de estar na vida e na política, este sonho colectivo de transformação social.
Uma saudação ao colectivo da Festa, que trabalha não em 3 dias ou em 3 meses de implantação, mas no ano todo na sua projecção, organização, coordenação e manutenção. Um agradecimento às entidades e instituições que deram uma inestimável contribuição para que a Festa seja como é.
Uma saudação forte e particularmente fraterna aos milhares de camaradas e amigos, à juventude, que a pulso, com saberes, criatividade, alguns fazendo autênticos cursos práticos de formação acelerada que com uma disponibilidade militante dificilmente comparável edificaram esta obra que tanto nos orgulha.
Inevitavelmente, não tanto por inveja partidária, alguns não suportam a Festa do Avante!, na sua dimensão e conteúdo. Só por causa da Festa? Não! Por causa do Partido que aqui se reflecte; por causa do Partido a quem anunciaram o declínio irreversível e até a própria morte e que, afinal, aqui faz prova do pulsar da vida.
Porque não suportam a natureza, a identidade e o seu projecto transformador, a sua independência, inclusive a sua independência financeira do grande capital, dos seus favores e pagamentos. Tivemos como prelúdio a repetição de inventonas, algumas delas até requentadas e «igualinhas» às do ano passado.
Aprovaram uma Lei dos Partidos para impor um modelo único (o seu modelo) a todos os Partidos e a ingerência do Estado na sua vida interna.
Aprovaram uma Lei de Financiamento dos Partidos que se por um lado permite financiá-los abundantemente, por outro inclui normas direccionadas exclusivamente contra o PCP e em particular contra a Festa do Avante!.
Quem vive à conta do Orçamento e, directa ou indirectamente, da ajuda amiga dos poderosos, não precisa, antes combate e tenta proibir, a iniciativa própria e a recolha de fundos do PCP.
E, se tais Leis por si justificam a sua revogação e alteração, há quem, nomeado para o efeito, seja «mais papista que o papa», entre pela via da insolência da interpretação abusiva com exigências provocatórias e disparatadas que, em última análise, no balanço da Festa, levariam a que ficássemos com a despesa e devolvêssemos as receitas ao Estado.
Não os anima apenas o vezo anticomunista e antidemocrático mas uma perseguição que visa impedir a realização da Festa tal como ela é.
Que melhor resposta podemos dar que não seja aquela de uma Festa aberta a todos os que vierem por bem, que libertos de preconceitos queiram conhecê-la, que queiram conviver e desfrutar deste espaço solidário, agindo nós como serenidade e transparência.
É que eles e outros não suportam que, ao contrário das suas expectativas, análises e profecias, o Partido se reforçou, cresceu e avançou desde o XVII Congresso, que demonstrou que sim era possível um PCP mais forte e cuja ideia central no plano orgânico para o XVIII Congresso há-de ser: Adiante, no reforço do Partido.
Não suportam que este Partido, ao contrário das proclamações de aceitação das inevitabilidades e fatalidades face a uma política classista e injusta, se afirme como força da oposição e alternativa, que mobilizou esperanças e vontades para as lutas em defesa de causas, interesses e direitos dos trabalhadores, da juventude, das mulheres, dos reformados, das camadas e classes antimonopolistas, das populações, dos que não têm voz. Que mobilizou e vai mobilizar os trabalhadores contra as inaceitáveis propostas de alteração ao Código do Trabalho que visam o retrocesso e o aumento da exploração dos trabalhadores lançando a partir da Festa do “Avante!” e até Outubro uma campanha de esclarecimento, mobilização e luta contra as alterações de retrocesso no Código do Trabalho, contra a precariedade, por melhores salários.
Partido a quem não perdoam a sua concepção e carácter patriótico e internacionalista que, lutando no seu país, pelo seu país e pelo seu povo, é solidário com todos os povos que resistem e lutam contra as injustiças e pela independência e soberania, pelo direito de serem eles próprios a determinar e decidir do seu devir colectivo.
Partido que, num esforço militante a toda a prova, ergueu esta Festa enquanto simultaneamente prepara, sem comparação com qualquer outro Partido nacional, o seu XVIII Congresso, envolvendo os seus militantes em centenas de reuniões, plenários e assembleias para discutir as teses, fazer propostas, dar contribuições e eleger delegados sob o lema Por Abril, pelo Socialismo – um Partido mais forte!
Eis as razões que nos levam a confiar em mais uma grande Festa do «Avante!».
Eis os fundamentos desta confiança inabalável no nosso Partido. Confiança que se ancora nos justos anseios e direitos dos trabalhadores e do povo português. Confiança de que é possível um Portugal mais justo, de progresso e com soberania, confiança que reside e se inspira na acção e na luta de milhões de seres humanos que acreditam e lutam para que seja possível um mundo melhor.
Quem como nós tem de fazer boa cara ao maus tempo da situação política, melhor cara tem de fazer a este mau tempo de chuva. Haveremos de ter mais uma grande Festa do Avante!.
Agora vamos viver a festa!


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